A simulação realística em urgências e emergências clínicas: capacitando os profissionais de saúde da microrregião: Realistic simulation in urgencies and clinical emergencies: training health professionals in the micro-region

A simulação realística é um aprendizado baseado em situações próximas das reais, substituindo o encontro com pacientes por meio de modelos artificiais, com atores ou realidade virtual, sendo possível replicar cenários de cuidados aos pacientes nesse ambiente próximo da realidade com o objetivo de analisar e refletir as ações realizadas de forma segura. A atualização de conhecimentos é fator crucial para o perfeito desempenho de atividades que englobam uma vasta gama de competências e habilidades técnicas e comportamentais. Propiciar esta possibilidade aos diversos profissionais de saúde que atuam nos pontos de atenção em urgência/emergência da nossa microrregião, através de capacitações em ambientes controlados, como os laboratórios de simulação realística e de habilidades, é uma maneira eficiente e eficaz de se atingir a excelência na prestação de serviços e a melhoria da qualidade de saúde das pessoas. Houve a realização de oficinas e cursos de capacitação, utilizando-se a simulação realística como método de ensino. Em todos os eventos realizados, os participantes preencheram um formulário de avaliação confidencial da referida capacitação, que serviu como banco de dados para a elaboração de análise quantitativa e qualitativa das oficinas oferecidas. Os objetivos do projeto foram alcançados de forma plena, fortalecendo em todos os envolvidos a convicção de que os esforços empenhados se concretizaram na melhoria da qualidade assistencial em saúde de nossa microrregião

Perfil Epidemiológico de mães de pacientes com transtorno do Espectro Autista da Associação de Pais de Autistas do Município de São João Del Rei / Epidemiological profile of mothers of patients with autistic spectrum disorder of the Association of Parents of Autism of the Municipality of São João Del Rei

O autismo hoje é definido como TEA (Transtorno do Espectro Autista) e é conhecido como um estado ou uma condição em que o indivíduo parece estar recluso a si próprio. Pouco se conhece sobre a patogenia do autismo e, com isso, os sintomas ainda são pouco claros. Alguns fatores de riscos podem estar envolvidos como: aspiração de mecônio, lesão ou traumatismo no nascimento, malformação congênita, anemia no lactente e incompatibilidade ABO ou Rh também estão entre os fatores relacionados. Além disso, sabe-se que há um componente genético envolvido para que o transtorno se manifeste. O aumento da prevalência do autismo está possivelmente relacionado às mudanças na conscientização, critérios diagnósticos mais apurados, maior acesso a instrumentos de diagnóstico ou triagem. Este trabalho teve por objetivo analisar a frequência das etiologias para a predição do TEA na ASPAS (Associação de Pais de Autistas de São João del Rei-MG), indicando os fatores de riscos que podem estar associados ao TEA. Foi realizado um estudo envolvendo 16 pacientes de ambos os sexos assistidos pela ASPAS. Os dados coletados foram:sexo, idade materna no parto, idade gestacional no parto, uso de medicação no decorrer da gestação, traumas obstétricos ou complicações periparto, incompatibilidade do sistema ABO(Rh), diabetes mellitus gestacional, doença autoimune na história familiar, infecções no período gestacional, exposição a poluentes atmosféricos, carência de vitamina D no período gestacional, tabagismo no período gestacional, . A análise foi realizada através das distribuições de frequências e porcentagem. Foi possível delinear o perfil epidemiológico dos pacientes, observando os fatores de risco e as características demográficas.Estes resultados poderão auxiliar nas condutas de assistência aos pacientes com TEA de São João del Rei - MG