14 research outputs found

    The european crisis: repercussions on the portuguese economy

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    The recent economic and sovereign debt crisis strongly affected several European countries. This paper examines the implications on the Portuguese economy by exploring the effects of the crisis on the most relevant macroeconomic variables. We analyse the overall economic context in Portugal from the time it joined the euro until its bailout from Troika to understand the several factors that justify the need for the Economic and Financial Assistance Programme. Additionally, we investigate the repercussions of the crisis from 2008 onward, emphasizing the effects after 2011 that already include the impact of the austerity measures. Finally, we carry out an analysis of the projections in the medium term and we assess the challenges and opportunities for Portugal in the near future

    Regional employment In Portugal: differences and cyclical synchronisation

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    This paper analyses the specificities of employment in Portuguese regions at a disaggregated level of NUTS III, comparing the differences of several indicators between the last two censuses. It also examines the synchronisation of regional employment cycles over the 2000-2014 period, using the information provided for the new nomenclature of NUTS. The comparison of several employment’s characteristics (total and by sex, age group, sector of activity and main occupation) across the 7 regions and 25 sub-regions allowed us to conclude that Portugal is marked by substantial regional specificities. The analysis of the evolution of employment ‘cycles highlight the substantial reduction in the employment rate since the beginning of the 2000s, with particular intensity in the period of the recent crisis, and considerable differences across regions and at the intraregional level. The results from the synchronisation reveal a great heterogeneity in the degree of correlation between the sub- national cycles and the national cycle. Additionally, they suggest that, in general, the cyclical pattern of the sub-regions is more closely related to the regions that they belong to than that of the Portuguese cycle. The paper concludes that this heterogeneity should be addressed in the context of policy making, by means to construct appropriate responses to counteract the regional differences

    Port wine dynamics: production, trade and market structure

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    In the last decades the world has seen some acceleration in the process of internationalization, affecting virtually all industries. The wine sector is no exception, witnessing increased exports and imports and a movement of mergers and acquisitions. Among European wines, Port Wine can be seen as a representative case of integration in international markets, with about 90% of its production to be exported. After the World War II, although the Port Wine activity has been subjected to cycles there has been a trend towards a continued increase in production and exports, stabilization of real market prices and a slight increase in the real prices paid to grape growers, leading to positive economic effects for Port Wine firms and grape growers

    Are remittances an instrument of stabilization and funding in the euro area?

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    In this study, we explore the specific question of the counter cyclicality of remittances in the euro area, namely, if they could be used to stabilize the business cycle and as an additional source of external financing. This research uses data for 13 euro area countries in the period 2004–2013. For whole of the sample, our two hypotheses concerning stabilization and external financing are rejected, but Lithuania and Greece are outliers. Remittances seem to have had a macroeconomic stabilizing effect on Lithuania and to have mitigated in part the liquidity problems that Greece has faced since the sovereign debt crisis

    Evidence-based territorial policymaking: formulation, implementation and evaluation of policy

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    O nível de desenvolvimento de um país está fortemente relacionado com os níveis de ensino e de IeD que este proporciona. Desta forma, a presença das universidades contribui para uma valorização do capital humano regional, através dos universitários diplomados, que são um dos principais preditores de crescimento da produtividade regional. A importância de uma interação mais efetiva entre os académicos e outros agentes na sociedade, principalmente as empresas, no sentido de tornar o ensino e a investigação universitária mais relevantes para dar resposta aos atuais desafios societais é amplamente reconhecida, pelo que a qualificação dos recursos humanos orientada para as necessidades das empresas é fundamental. Assim, entre as Instituições de Ensino Superior (IES), organismos públicos, centrais ou locais e empresas ou outras instituições, deverão estabelecer-se ligações com vista a assegurar que os seus programas e conteúdos conduzam a maiores níveis de empregabilidade. Contudo, existe a possibilidade do sistema de ensino não ter em conta as diferenças entre as regiões uma vez que a política de educação é definida numa lógica “top-down” e transversal, desconsiderando as particularidades dos diversos locais. Neste contexto, parece relevante que se aborde, do ponto de vista empírico, quais os contributos das IES como resposta a necessidades específicas das regiões, especialmente no que concerne à empregabilidade. Em particular, o presente estudo procurará responder à seguinte questão de investigação: “Existe interligação (ou ajustamento) entre a oferta educativa e as necessidades de mercado de trabalho nas diversas regiões?”. Com o intuito de melhor conhecer o cumprimento desta faceta do ensino superior em Portugal, desenvolver-se-á um estudo empírico que demonstre a relação entre a oferta educativa das IES portuguesas e a empregabilidade. O estudo basear-se-á em dados secundários, nomeadamente em recolha documental, por um lado, junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional para caracterização das ofertas de emprego destinadas aos detentores de grau superior e, por outro lado, junto de IES, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) para analisar as características e as determinantes da oferta educativa. Existe a expetativa de que este estudo venha a dar um contributo relevante do ponto de vista da articulação entre a definição de políticas educativas de oferta de formação e as necessidades de qualificação dos locais e regiões

    Ensino Superior e mercado de trabalho em Portugal: direções comuns ou opostas?

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    O combate ao desemprego está cada vez mais presente nas agendas políticas, justificando medidas específicas que estimulem a entrada dos indivíduos no mercado laboral. O acesso ao emprego é uma das vias mais eficientes para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e para atenuar as diferenças de desenvolvimento entre as regiões. Assim, melhorar o acesso à educação e formação de qualidade é essencial para promover a empregabilidade e é um dos instrumentos mais poderosos para valorizar o capital humano e contribuir para o desenvolvimento das regiões. Neste contexto, a luta contra o desemprego dos diplomados pressiona o sistema de ensino superior a garantir um melhor ajustamento ao mercado de trabalho, já que, com frequência, se questiona a relevância e a oportunidade da sua oferta educativa e, mais especificamente, a empregabilidade que esta garante. Com o objetivo de analisar esta questão, foi efetuado um estudo empírico para Portugal que relaciona a oferta educativa das Instituições de Ensino Superior com a procura de qualificações pelo mercado de trabalho, por área de educação e formação e por área geográfica, ao nível de NUTS II. O estudo baseou-se na recolha de dados secundários, considerando as ofertas de emprego registadas junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional e o número de diplomados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, no período 2003-2018. Depois de compatibilizar as categorias profissionais das ofertas de emprego com as áreas de educação e formação, os resultados mostram que parece haver um ajustamento entre a formação dos diplomados e as necessidades do mercado de trabalho, com ênfase nas áreas de “ciências sociais, comércio e direito”, "engenharia, indústrias transformadoras e construção" e "saúde e proteção social", que refletem a prevalência do setor de serviços na economia portuguesa. No entanto, a um nível mais desagregado, existe um aparente desajustamento nas subáreas de “formação de professores/formadores e ciências da educação” e “informática”, uma vez que os diplomados e o mercado de trabalho seguem em direções opostas. Este comportamento também regista diferenças nas várias regiões. Em suma, estas são áreas de educação e formação que deverão merecer especial atenção por parte da política educativa em Portugal no sentido de melhorar a empregabilidade e a qualidade de vida nas diversas regiões

    Labour costs dynamics in the Euro area: some empirical evidence

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    Littleisknownabouthowtheintroductionofacommoncurrencyandasingle monetary policy has affected the labour cost dynamics in the Euro area. The literature has focused mainly on business cycle synchronisation. This paper analyses labour costs convergence in the Euro area since 1995, combining results from different data and two complementary approaches. First we present some relevant facts about wages and unit labour cost dynamics and, in a second phase, we investigate whether the physical introduction of the euro has changed the volatility and the synchronisation of labour costs cycles, in a context of globalisation. Overall, our results indicate that labour markets in the Euro area are very heterogeneous. However, some signs of labour cost convergence are beginning to emerge. After the circulation of the euro, it seems that a reduction in nominal unit labour costs differences and an increase on the degree of synchronisation has occurred, which has been strengthened in the economic and financial crisis period

    Innovation and regional dynamics

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    A sincronização dos ciclos económicos tem sido um tópico importante de investigação nas últimas décadas. Contudo, os estudos têm sido mais abundantes no plano nacional do que no regional. Este artigo analisa a sincronização em Portugal, examinando as correlações dos ciclos do produto per capita das regiões portuguesas, desagregadas até ao nível de NUTS III, ao longo do período 1988- 2010. Adicionalmente avalia a volatilidade dos ciclos regionais através do cálculo de medidas de dispersão. No seu conjunto, os resultados obtidos indicam que em Portugal, apesar da proximidade geográfica das regiões, existem assimetrias regionais significativas na amplitude e no grau de associação dos ciclos económicos. Dentro das NUTS II destacam-se, pela positiva, as regiões do Norte, Lisboa e Algarve, com um ciclo fortemente sincronizado com o ciclo nacional, o que contrasta com o caso do Alentejo, que tem a correlação mais baixa. As sub-regiões do Grande Porto e da Grande Lisboa sobressaem pela sua elevada associação, quer com o ciclo da região a que pertencem, quer com o ciclo nacional. No extremo oposto, é de sublinhar o caso do Alto Alentejo pelo seu comportamento de dessincronização. Adicionalmente, a discrepância evidenciada pela comparação da dinâmica das correlações médias dos ciclos NUTS III com o ciclo regional e com o ciclo nacional, parece suportar a hipótese da existência de um “efeito fronteira” específico à região

    Como avaliar projectos de desenvolvimento integrado? Uma abordagem económica aplicada à região do Douro

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    A Acção Integrada de Base Territorial do Douro foi formalizada em 2000, com o intuito de contribuir para o fortalecimento da coesão territorial e institucional e para a valorização dos recursos endógenos e a estruturação do sistema económico regional O principal objectivo deste artigo é quantificar a eficiência global dos objectivos e do conjunto da Acção e, adicionalmente, recorrendo a um modelo ordered probit, inferir da potencial influência do montante FEDER, do tipo de promotor e da tipologia de projecto na classificação qualitativa dos projectos. Os resultados obtidos permitem concluir que o conjunto de projectos revelou uma forte conformidade com os objectivos da Medida. Deste facto resultou que a Eficiência Global da Acção pode ser classificada como “Muito Boa”

    Redes culturais e desenvolvimento local: a experiência da COMUM

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    Cooperação interinstitucional, parcerias e redes são palavras-chave cada vez mais presentes nas dinâmicas de desenvolvimento de qualquer território ou sector de actividade. Trata-se, na essência, do estabelecimento de novos modelos de coordenação ou articulação entre actores, com objectivos diversificados, que se podem situar em domínios como o planeamento, a gestão de recursos, o fornecimento de serviços, a dinamização das organizações, a promoção da inovação e, em última análise, a criação de sinergias e a animação do desenvolvimento local. O sector da cultura não foge a este quadro, embora não abundem exemplos de Redes Culturais em Portugal. Num âmbito mais regional e local, surgem as chamadas Redes de Programação Cultural, sendo a COMUM – Rede Cultural um dos poucos casos. Esta Rede é uma parceria que funcionou entre Maio de 2004 e Abril de 2006, promovida pela Associação Cultural e Recreativa de Tondela e pelo Cine Clube de Viseu, integrando como parceiros sete autarquias da Região Centro de Portugal. Este paper debruça-se sobre a avaliação dos benefícios económicos e sociais da COMUM. Em termos de desenvolvimento económico, esta avaliação permitiu concluir por um efeito positivo sobre o aproveitamento de infra-estruturas culturais locais, o reforço da identidade e história colectiva da região, a formação cultural individual, a sociabilidade e a formação de novos públicos, dentro de uma óptica de transferência de benefícios inter-geracionais
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