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Mucosite Oral induzida por terapia oncológica – Uma revisão de literatura.
O câncer é considerado uma doença genética, na qual os genes que sofreram mutações por motivos físicos ou químicos, modificam a função biológica natural. Os métodos mais eficazes para a destruição de células tumorais ainda são a quimioterapia e a radioterapia, porém, seus efeitos colaterais, na maioria das vezes, interferem na qualidade de vida dos pacientes. Dentre as diversas complicações envolvidas no tratamento antineoplásico, destaca-se a mucosite oral. A presente revisão de literatura objetiva descrever a etiopatogênese da MO e destaca as principais complicações provenientes deste tipo de lesão. Por se tratar de um processo inflamatório que acomete a mucosa oral e estar associada a quadros de desconforto e dor, é importante tentar proporcionar ao paciente afetado por esta condição clínica alívio da sintomatologia dolorosa. Há na literatura o registro do emprego de algumas medidas profiláticas e terapêuticas para a mucosite provocada por oncoterapia, tais como uso de agentes físicos e químicos. O laser, por exemplo, é uma forma de radiação não ionizante e com alta concentração, não invasiva e bem tolerada pelo organismo. É de grande importância a realização de estudos sobre o tema para que se tenha dados e parâmetros de análise suficientes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes em tratamento contra o câncer