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    Paparâmetros químicos e físico-químicos da qualidade do café (Coffea arabica L.) submetido a cinco tempos de amontoa antes da secagem em terreiro

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    [POR] Vários fatores são responsáveis por modificações indesejáveis no café, principalmente fatores que atuam na fase de pós-colheita, o que compromete a composição química do grão e a qualidade da bebida. Os processos fermentativos que ocorrem principalmente durante o preparo e secagem dos frutos constitui um dos principais responsáveis pelo detrimento da qualidade dos grãos. A amontoa dos frutos na lavoura ou no terreiro em sacos à espera de secagem é prática comum em função das dificuldades encontradas no transporte para o terreiro, falta de espaço no terreiro, chuva na colheita, dentre outros fatores, é um procedimento não recomendado. Porém, a falta de embasamento científico relacionado com as modificações que possam ocorrer na composição química e físico-química dos grãos em decorrência de tal prática objetivou o presente trabalho. A derriça dos frutos foi realizada na fazenda Estância da Lagoa no município de Perdões-MG tilizando-se a cultivar Mundo Novo, variedade Acaiá. Após a derriça, os frutos foram transportados para a Fazenda Experimental da EPAMIG/CTSM onde ficaram acondicionados em sacos de polietileno trançado dispostos em terreiro de cimento e foram submetidos a cinco tempos de amontoa para secagem no terreiro (T0, T1, T2, T3 e T4) sendo respectivamente, 0, 1, 2, 3 e 4 dias de amontoa. A secagem após cada período de amontoa foi realizada de forma adequada , sendo os frutos revolvidos várias vezes ao dia. As análises de Condutividade Elétrica, Lixiviação de Potássio, Atividade da Polifenoloxidase (PFO), pH, Acidez Titulável, Sólidos Solúveis e Escurecimento nos grãos beneficiados foram realizadas no Laboratório de Produtos Vegetais do DCA/UFLA e no Laboratório Dr. Alcides de Carvalho na EPAMIG/EcoCentro/CTSM. Os teores médios para Condutividade Elétrica, Lixiviação de Potássio e Acidez Titulável sofreram aumentos ao longo do tempo de amontoa. A Atividade da enzima Polifenoloxidase (PFO), o pH e a porcentagem de Sólidos Solúveis não sofreram variações significativas em enhum dos tempos de amontoa estudados. O índice de coloração diminuiu com o aumento do tempo de amontoa. De maneira geral, o processo de amontoa comprometeu de forma significativa a qualidade dos grãos

    Utilização de resíduos agroindustriais como substratos para produção de enzimas pectinolíticas pelo agente biológico “G088

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    [POR] Recentemente, um grande número de microrganismos, isolado de diferentes materiais tem sido selecionado, por sua habilidade de degradar os polissacarídeos presentes em biomassa vegetal produzindo pectinases (enzimas pectinolíticas) em substratos sólidos. As enzimas pectinolíticas têm grande importância comercial para diversas aplicações industriais, como melhorar os rendimentos de suco e clarificação na indústria de alimentos, cervejaria e indústria farmacêutica e têxtil. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de produção de enzimas pectinolíticas pelo agente biológico “G088” em resíduos vegetais utilizados como substratos. A primeira etapa foi inocular o agente biológico nos diferentes substratos: bagaço de laranja, bagaço de cana de açúcar, casca de uva, casca de maracujá, casca de café e arroz. As atividades enzimáticas de poligalacturonase (PG) e pectina metil esterase (PME) dos substratos foram avaliadas em função do tempo de cultivo e do tipo de substrato. Foram feitas análises de quantificação de pectina, pH, umidade e acidez titulável dos substratos com inóculo e da composição centesimal dos substratos sem inóculo. Os diferentes substratos apresentaram atividades da PG e PME, com destaque para a casca de uva e arroz. Porém o melhor substrato para produção de PG (117,35 U/g) e PME (1760 U/g) aos 14 dias foi à casca de uva. A composição do substrato tem influência direta na produção de PG e PME
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