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    Avaliação fitoquímica e microbiológica da espécia Artemisia annua L. submetida a tratamentos de armazenamento e condições de ambiente

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    The species Artemisia annua L. (Asteraceae) is native to China and has artemisinin as its main active component, substance that is considered a potent antimalarial drug. With the increased interest in natural active principles, studies related to post-harvest and storage of vegetable material become important for better conservation of its phytotherapic properties. Therefore, the present study had as objectivedefine the best storage conditions to preserve and keep the quality of phytotherapic drugs. Leaves of A. annua dried were stored for six months in polyethylene bags wrapped in Kraft paper and packed in four treatments: at ambient condition, refrigerated at 4 ± 2 oC, using normal packing, and using vacuum packing. Samples were taken for microbiological, moisture content, and level of artemisinin analyses before the experiment begun and at 30, 90, 120 and 180 days. The results of microbiological tests showed no significant contamination, as well as the moisture content of the stored (biological) material, which remain between 5% and 10%, keeping within acceptable parameters. The ambient without vacuum treatment (SVA) was the treatment that better maintained the sample stability during 180 days, however, the refrigerated without vacuum (SVR) showed greater efficiency to conserve the content of artemisinin.A espécie Artemisia annua, Asteraceae, nativa da China, tem a artemisinina como seu principal componente ativo, é considerado um potente antimalárico. Com o aumento do valor dos princípios ativos naturais, estudos relacionados à pós-colheita e armazenamento de material vegetal tornam-se importantes para melhor conservação de suas propriedades fitoterápicas. O presente estudo teve como objetivo definir as melhores condições de armazenamento para preservar a qualidade da droga vegetal. Folhas de A. annua secas foram armazenadas por seis meses em sacos de polietileno envolto por papel Kraft e acondicionadas em quatro tratamentos: em condição ambiente e refrigerada a 4º±2C, em embalagem normal e em embalagem sob vácuo. No tempo zero e nos períodos de 30, 90, 120 e 180 dias foram realizados as análises microbiológicas, de teor de umidade e de avaliação do teor de artemisinina. Os resultados dos ensaios microbiológicos não demonstraram contaminação significante, assim como o teor de umidade do material armazenado, que permanece entre 5% a 10%, mantendo-se dentro do parâmetro aceitável. O tratamento sem vácuo ambiente (SVA) foi o que melhor manteve estabilidade de armazenamento durante os 180 dias, no entanto, foi o sem vácuo refrigerado (SVR) que apresentou maior eficiência para a conservação do teor de artemisinina

    Determinação do teor de glicose em bagaço de cana-de-açúcar hidrolizado pelo processo de conversão enzimática

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    The production of ethanol and sugar from sugarcane juice generate as byproduct, the bagasse. Currently, the bagasse, an industrial lignocellulosic biomass, can be used for production of second-generation ethanol, since when it is submitted to hydrolytic processes generates fermentable sugars. The objective of this study was to produce fungal enzymes capable of hydrolyzing this lignocellulosic biomass to generate glucose. For this, we used the mushroom species Lentinula edodes, Pleurotus ostreatus, Pleurotus eryngii, and Pycnoporus sanguineus as potential sources of laccase, manganese peroxidase and lignin peroxidase enzymes, capable of hydrolyzing the crushed sugarcane. The hydrolysis process was performed with the highest enzymatic activities observed from laccase in L. edodes (39.23 U-mL after 25 day incubation), P. ostreatus (2.5 U U-mL after 27 day incubation), P. sanguineus (80 U-mL after 27 days of incubation) and P. eryngii (16.45 U-mL 15 days incubation). MnP and LiP showed no significant results. The enzymatic hydrolysis of sugarcane bagasse in natura (32,17% hemicellulose, cellulose 52,45% and 10,62% lignin) and bagasse hydrolyzate with 7,0% H2SO4 (0,20% hemicellulose, 68,82% to 25,33% cellulose and lignin) were evaluated for each enzymatic obtained. Compared to others, the enzymes produced by P. sanguineus incubated in sugarcane bagasse showed better efficiency resulting in glucose with an average content of 0,14 g-L. Although the levels of glucose determined in this work were low in relation to the literature, it can be stated that the laccase, manganese peroxidase and lignin peroxidase enzymes demonstrated good hydrolytic potential, especially those produced by the fungus P. sanguineus.A produção de bioetanol e de açucares a partir do caldo de cana gera como um dos subprodutos, o bagaço. Atualmente, esse último, uma biomassa industrial lignocelulósica, pode ser aproveitado para produção de etanol de segunda geração, desde que previamente submetido a processos hidrolíticos para gerar açúcares fermentescíveis. O objetivo deste trabalho foi produzir enzimas fúngicas capazes de hidrolizar a biomassa agroindustrial a fim de gerar glicose. Para tanto, foram utilizados os cogumelos Lentinula edodes, Pleurotus ostreatus, Pleurotus eryngii e Pycnoporus sanguineus como potenciais fontes produtoras das enzimas lacase, manganês peroxidase (MnP) e lignina peroxidase (LiP), capazes de hidrolisar o bagaço de cana-de-açúcar. A partir das maiores atividades enzimáticas observadas para lacase em L. edodes (39,23 U-mL ao 25º dia de incubação), P. ostreatus (2,5 U-mL ao 27º dia de incubação), P. sanguineus (80 U-mL ao 27º dia de incubação) e P. eryngii (16,45 U-mL ao 15º dia) foram realizadas o processo de hidrólise. As enzimas MnP e LiP não apresentaram resultados expressivos. A hidrólise enzimática do bagaço de cana in natura (32,17% de hemicelulose, 52,45% de celulose e 10,62% de lignina) e o bagaço de cana hidrolisado com H2SO4 7,0% (0,20% de hemicelulose, 68,82% de celulose e 25,33% de lignina) foram avaliados para cada conjunto enzimático obtido. Comparado aos demais, as enzimas produzidas pelo P. sanguineus incubado em bagaço in natura apresentaram uma melhor eficiência na conversão dos açúcares, com teor médio de 0,14 g-L de glicose. Embora os baixos teores de glicose determinada nesse trabalho, em relação com a literatura, pode-se afirmar que as enzimas lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidase, demonstraram ter potencial hidrolítico, principalmente para as produzidas pelo fungo P. sanguineus
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