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    Acúmulo de açúcares e fixação biológica de nitrogênio em genótipos de soja sob restrição hídrica.

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    Avaliou-se o efeito da restrição hídrica em atributos relativos ao metabolismo do C e N em genótipos de soja com fixação biológica do nitrogênio (FBN) considerada tolerante e sensível à seca. Os genótipos R01-581F, R01-416F e R02-1325 (tolerantes) foram superiores quanto à capacidade de manter processos fisiológicos e regulação do metabolismo do C e N na parte aérea e nos nódulos, em condição de restrição hídrica, enquanto os genótipos suscetíveis CD 215 e BRS 317 (sensíveis) apresentaram redução

    Teores de nutrientes e parâmetros fotossintéticos em genótipos de soja com diferentes níveis de tolerância à restrição hídrica.

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    A soja é uma das culturas de maior relevância econômica mundial, cujo N demandado é suprido pela fixação biológica de nitrogênio (FBN). Entretanto, a restrição hídrica pode afetar a sua fisiologia e nutrição, dependendo da tolerância genotípica à seca. O objetivo desse trabalho foi avaliar os teores de nutrientes e parâmetros fotossintéticos em genótipos de soja com diferentes tolerâncias à restrição hídrica. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 5 × 2, com sete repetições, empregando as linhagens R01-581F, R01-416F, R02-1325, que possuem capacidade de manter a FBN em condições de seca, e os padrões CD 215 e BRS 317, sensíveis, sob suprimento adequado de água (70% CC), ou sob restrição hídrica (30% CC) entre 45 e 55 dias após a emergência. Foram avaliados os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn na parte aérea, condutância estomática, concentração interna de CO2 e teor de clorofila (entre 45 e 55 dias). Em geral, os genótipos R01-581F, R01-416F e R02-1325 apresentaram maiores teores de nutrientes quando comparados aos padrões CD 215 e BRS 317, confirmando sua melhor condição nutricional sob restrição hídrica. A restrição hídrica afetou negativamente os parâmetros relacionados à fotossíntese.Fertbio

    Diversidade de bactérias diazotróficas endofíticas de milho em cultivos convencional e agroecológico.

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    Diferentes gêneros de bactérias diazotróficas, além de fixar N2 atmosférico, também promovem o crescimento de plantas pela produção de hormônios vegetais e disponibilização de outros nutrientes como o fósforo. O objetivo deste trabalho foi isolar e identificar bactérias diazotróficas endofíticas de milho (Zea mays L.) sob plantio direto e convencional, em sistema agroecológico e convencional. O isolamento foi realizado em meios de cultura livres de N (LGI, JNFb e JMV), totalizando 86 isolados. Por meio do sequenciamento do gene 16S DNAr foram identificadas bactérias dos gêneros Burkholderia spp., Agrobacterium spp., Enterobacter spp., Stenotrophomonas spp., Rhizobium spp., Pseudoxanthomonas sp., Microbacterium sp., Sphingomonas sp., Klebsiella spp., Bacillus sp., Xanthomonas sp., Leclercia sp., Pantoea sp., Dyella sp. e Pseudomonas spp. O gênero Burkholderia representou 30% dos isolados, seguido de Agrobacterium com 14%. O milho sob cultivo agroecológico apresentou mais isolados de bactérias endofíticas (24%). Assim, sistemas menos sujeitos a ações antrópicas parecem ser hotspots de diversidade para isolamento de microrganismos com potencial para promoção de crescimento vegetal.Fertbio

    Parâmetros agronômicos da cultura do trigo (Triticum aestivum L.) em função de diferentes concentrações de Azospirillum brasiliense e métodos de inoculação.

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    O uso de inoculantes à base de Azospirillum brasilense vem crescendo no Brasil, como substituição parcial da adubação nitrogenada na cultura do trigo (Triticum aestivum L.). Contudo, a nova tecnologia pode ser afetada pela incompatibilidade com os agrotóxicos utilizados nos tratamentos de sementes. Visando verificar alternativas à aplicação tradicional de inoculantes via sementes, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de doses de inoculante com A. brasilense e métodos de inoculação. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Soja, em Londrina-PR, com trigo (cv. Gaivota) recebendo 1 e 2,5 doses de inoculante (200 e 500 mL 50 kg-1 sementes, respectivamente) e métodos de inoculação [via semente (IS), sulco (ISC), pulverização foliar (IPF) e solo (IPS)] com 75% da dose recomendada de N-mineral (60 kg N ha-1), além de testemunhas sem inoculação e com 100% e 75% N. Foi avaliada a produção de biomassa de plantas (massa da parte aérea seca, MPAS e massa de raízes secas, MRS), N total acumulado na parte aérea (NTPA), teor de clorofila (TC), volume de raízes (VR) e número de perfilhos (NP). Os dados foram submetidos à ANAVA (Duncan, p?0,05). Constatou-se diferença significativa de MRS no tratamento com IPF e 1 dose de inoculante, proporcionando um incremento de 62% em relação à testemunha não inoculada e com 100% N. Esse tratamento também resultou em aumento significativo no NP. Do mesmo modo, o tratamento com IPF com 2,5 doses resultou em aumento significativo de 22,9% no TC em relação à testemunha não inoculada com 75% N. Foi possível observar o efeito positivo de A. brasilense mesmo quando aplicado após a emergência das plântulas. Para o NTPA, o tratamento com IS e 1 dose foi estatisticamente superior em relação ao tratamento não inoculado e com 75% N. A MPAS e o VR não foram influenciados pelos tratamentos. Deste modo, a inoculação por pulverização foliar pode representar uma alternativa à inoculação tradicional nas sementes, podendo ser empregada em situações que haja incompatibilidade com produtos químicos usados no tratamento de sementes

    Carbono orgânico e atributos microbiológicos em solo agrícola com diferentes níveis de produtividade de soja em sistema de plantio direto.

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    Atributos microbiológicos e bioquímicos do solo são geralmente negligenciados ao se relacionar a fertilidade do solo e a produtividade das culturas, em que o carbono orgânico (C) apresenta papel chave. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns bioindicadores de qualidade de solo e relacioná-los com o teor de C do solo em áreas de produção comercial com diferentes níveis de produtividade de soja sob sistema de plantio direto. Amostras compostas de solo foram obtidas na profundidade 0-10 cm, em 6 áreas agrícolas em Ponta Grossa, PR. Os dados foram submetidos à análise de correlação de Pearson e regressão múltipla. A regressão múltipla mostrou que a produtividade é influenciada principalmente pelo teor de C orgânico no solo, e a correlação simples de Pearson mostrou-se significativa entre o C orgânico e a biomassa microbiana de carbono (BMC), biomassa microbiana de nitrogênio (BMN), capacidade de troca de cátions (CTC) e atividades enzimáticas. Conclui-se que há uma relação entre a produtividade de grãos de soja e a atividade microbiana no solo, em que o C orgânico apresenta papel chave.Fertbio

    Azospirillum brasilense associado a pós de rocha no cultivo de milho orgânico.

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    A inoculação com Azospirillum brasilense pode auxiliar na nutrição nitrogenada em milho, sobretudo em condições de cultivo orgânico em que fontes solúveis de N são evitadas. Além da fonte biológica de N, a associação dessa bactéria pode melhorar o estado nutricional em relação a outros nutrientes, quando as plantas recebem fontes de baixa solubilidade como pós de rocha. O objetivo foi avaliar o efeito da inoculação de A. brasilense em milho sob sistema de produção orgânico, em combinação com pós de basalto de três origens geológicas e fosfato natural fosforita. O experimento foi realizado em duas localidades, Cruz Machado- PR e Irineópolis-SC, no segundo ano de avaliação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com seis tratamentos de pós de rocha (parcela), em milho inoculado ou não com A. brasilense (subparcela), com quatro repetições. Os tratamentos foram: 3 Mg/ha de pó de basalto I, II e III, 1 Mg/ha de fosfato natural, 3 Mg/ha de pó de basalto I + 1 Mg/ha de fosfato natural e um controle sem rochagem. O milho (variedade crioula Caiano) foi consorciado com feijão de porco na entrelinha. No florescimento, avaliaram-se os teores de N e P nas folhas e a ocorrência de bactérias diazotróficas endofíticas na região da coroa das plantas. Os dados foram submetidos à ANOVA e aplicado o teste Tukey a 5 %. Na área de Cruz Machado, o teor de N nas plantas foi maior nos tratamentos inoculados com A. brasilense, exceto na testemunha sem pó de rocha. Em Irineópolis, não houve efeito dos tratamentos ou subtratamentos. Já o teor de P nas plantas não foi alterado pelos tratamentos ou subtratamentos em Cruz Machado, mas em Irienópolis o milho inoculado apresentou maior teor de P que o não inoculado, e quando inoculadas, as plantas do tratamento com pó de basalto + fosfato natural apresentaram maior teor de P em relação às da testemunha. No geral, nas duas áreas houve maior densidade de bactérias diazotróficas endofíticas nas plantas inoculadas, o que inclui não só A. brasilense, mas também outras bactérias que podem estar contribuindo para a fixação do N2 e promoção do crescimento vegetal. A inoculação com A. brasilense foi eficiente na melhora da nutrição do milho não apenas em relação ao N, mas em alguns casos também em relação ao P, casos em que também houve maior colonização por bactérias diazotróficas no interior da planta.Resumo, 1400-1
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