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Sexualidade: percepção dos escolares do ensino fundamental 2 da rede pública de Maceió
Os adolescentes, no mundo inteiro, estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo, o que os expõem em grande escala às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) ou a uma gravidez indesejada. O trabalho de orientação com relação à sexualidade deve incluir, também, a escola, tendo em vista que, em muitas vezes, os alunos não têm acesso ao tema na convivência familiar. O presente trabalho foi executado durante o desenvolvimento da disciplina de Saúde na Escola e na Comunidade, do setor de Parasitologia e Patologia do ICBS – UFAL, que previa o planejamento e intervenção de um projeto de educação em saúde a ser aplicado em escolas públicas. A escolha da escola não foi de uma forma aleatória, visto que em paralelo estavam sendo executadas as atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório, do setor de Práticas Pedagógicas do ICBS – UFAL para o curso de licenciatura em Ciências Biológicas. A abordagem foi qualitativa e quantitativa. O trabalho foi realizado com 135 adolescentes, na faixa etária entre 10 e 18 anos, estudantes de 4 turmas diferentes, abrangendo todas as séries do ensino fundamental 2. As turmas de sexto e sétimo anos pertenciam a Escola Estadual Prof. José Maria Correia das Neves, situada no bairro do Prado, e as turmas de oitavo e nono anos foram na Escola Estadual Prof. Sebastião da Hora, situada no bairro da Pitanguinha, ambas em Maceió. Foram ministradas duas palestras em dias diferentes: a primeira com o tema “Adolescência e Sexualidade”; e a segunda “DST’s e principais métodos contraceptivos”. Antes e após as palestras, foram realizadas atividades como jogos, oficinas e um questionário sobre a temática abordada. O trabalho não necessitou de avaliação por um Comitê de Ética, tendo em vista que as informações referentes às individualidades dos sujeitos, como sexo, idade e faixa etária não foram coletadas, sendo todas as atividades desenvolvidas anonimamente. A avaliação qualitativa mostrou uma participação ativa dos escolares trabalhados em todas as atividades propostas, com maior participação nas oficinas que envolviam jogos. Dos 135 escolares que participaram das atividades, 80 (59,3%) entregaram o questionário respondido. Com relação à avaliação quantitativa, que diagnosticou o nível de conhecimento sobre alguns aspectos do tema sexualidade, nos escolares que responderam e entregaram os questionários, 54 %, 87% e 97%, já haviam participado de aula de educação sexual, sabiam o que eram DST’s e achavam importante o uso de preservativos, respectivamente. 58% sabiam o que era exame de papanicolau e 91% achavam importante exames preventivos. 51% sabiam o que era HPV e 59% citaram HIV como a DST mais importante Estes dados indicam que, de uma forma geral, a informação existe, mesmo sendo verificados índices significativos de gravidez na adolescência ou de contaminação por DSTs nos adolescentes em nosso país (BRASIL, 1999). Diversos autores citam índices baixos de adoção de práticas sexuais seguras entre adolescentes, apesar dos índices elevados de conhecimento. Este diagnóstico verificado em nosso meio, vem reforçar este pensamento
Mona Regrets
Os adolescentes, no mundo inteiro, estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo, o que os expõem em grande escala às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) ou a uma gravidez indesejada. O trabalho de orientação com relação à sexualidade deve incluir, também, a escola, tendo em vista que, em muitas vezes, os alunos não têm acesso ao tema na convivência familiar. O presente trabalho foi executado durante o desenvolvimento da disciplina de Saúde na Escola e na Comunidade, do setor de Parasitologia e Patologia do ICBS – UFAL, que previa o planejamento e intervenção de um projeto de educação em saúde a ser aplicado em escolas públicas. A escolha da escola não foi de uma forma aleatória, visto que em paralelo estavam sendo executadas as atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório, do setor de Práticas Pedagógicas do ICBS – UFAL para o curso de licenciatura em Ciências Biológicas. A abordagem foi qualitativa e quantitativa. O trabalho foi realizado com 135 adolescentes, na faixa etária entre 10 e 18 anos, estudantes de 4 turmas diferentes, abrangendo todas as séries do ensino fundamental 2. As turmas de sexto e sétimo anos pertenciam a Escola Estadual Prof. José Maria Correia das Neves, situada no bairro do Prado, e as turmas de oitavo e nono anos foram na Escola Estadual Prof. Sebastião da Hora, situada no bairro da Pitanguinha, ambas em Maceió. Foram ministradas duas palestras em dias diferentes: a primeira com o tema “Adolescência e Sexualidade”; e a segunda “DST’s e principais métodos contraceptivos”. Antes e após as palestras, foram realizadas atividades como jogos, oficinas e um questionário sobre a temática abordada. O trabalho não necessitou de avaliação por um Comitê de Ética, tendo em vista que as informações referentes às individualidades dos sujeitos, como sexo, idade e faixa etária não foram coletadas, sendo todas as atividades desenvolvidas anonimamente. A avaliação qualitativa mostrou uma participação ativa dos escolares trabalhados em todas as atividades propostas, com maior participação nas oficinas que envolviam jogos. Dos 135 escolares que participaram das atividades, 80 (59,3%) entregaram o questionário respondido. Com relação à avaliação quantitativa, que diagnosticou o nível de conhecimento sobre alguns aspectos do tema sexualidade, nos escolares que responderam e entregaram os questionários, 54 %, 87% e 97%, já haviam participado de aula de educação sexual, sabiam o que eram DST’s e achavam importante o uso de preservativos, respectivamente. 58% sabiam o que era exame de papanicolau e 91% achavam importante exames preventivos. 51% sabiam o que era HPV e 59% citaram HIV como a DST mais importante Estes dados indicam que, de uma forma geral, a informação existe, mesmo sendo verificados índices significativos de gravidez na adolescência ou de contaminação por DSTs nos adolescentes em nosso país (BRASIL, 1999). Diversos autores citam índices baixos de adoção de práticas sexuais seguras entre adolescentes, apesar dos índices elevados de conhecimento. Este diagnóstico verificado em nosso meio, vem reforçar este pensamento
Sexualidade: percepção dos escolares do ensino fundamental 2 da rede pública de Maceió
Os adolescentes, no mundo inteiro, estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo, o que os expõem em grande escala às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) ou a uma gravidez indesejada. O trabalho de orientação com relação à sexualidade deve incluir, também, a escola, tendo em vista que, em muitas vezes, os alunos não têm acesso ao tema na convivência familiar. O presente trabalho foi executado durante o desenvolvimento da disciplina de Saúde na Escola e na Comunidade, do setor de Parasitologia e Patologia do ICBS – UFAL, que previa o planejamento e intervenção de um projeto de educação em saúde a ser aplicado em escolas públicas. A escolha da escola não foi de uma forma aleatória, visto que em paralelo estavam sendo executadas as atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório, do setor de Práticas Pedagógicas do ICBS – UFAL para o curso de licenciatura em Ciências Biológicas. A abordagem foi qualitativa e quantitativa. O trabalho foi realizado com 135 adolescentes, na faixa etária entre 10 e 18 anos, estudantes de 4 turmas diferentes, abrangendo todas as séries do ensino fundamental 2. As turmas de sexto e sétimo anos pertenciam a Escola Estadual Prof. José Maria Correia das Neves, situada no bairro do Prado, e as turmas de oitavo e nono anos foram na Escola Estadual Prof. Sebastião da Hora, situada no bairro da Pitanguinha, ambas em Maceió. Foram ministradas duas palestras em dias diferentes: a primeira com o tema “Adolescência e Sexualidade”; e a segunda “DST’s e principais métodos contraceptivos”. Antes e após as palestras, foram realizadas atividades como jogos, oficinas e um questionário sobre a temática abordada. O trabalho não necessitou de avaliação por um Comitê de Ética, tendo em vista que as informações referentes às individualidades dos sujeitos, como sexo, idade e faixa etária não foram coletadas, sendo todas as atividades desenvolvidas anonimamente. A avaliação qualitativa mostrou uma participação ativa dos escolares trabalhados em todas as atividades propostas, com maior participação nas oficinas que envolviam jogos. Dos 135 escolares que participaram das atividades, 80 (59,3%) entregaram o questionário respondido. Com relação à avaliação quantitativa, que diagnosticou o nível de conhecimento sobre alguns aspectos do tema sexualidade, nos escolares que responderam e entregaram os questionários, 54 %, 87% e 97%, já haviam participado de aula de educação sexual, sabiam o que eram DST’s e achavam importante o uso de preservativos, respectivamente. 58% sabiam o que era exame de papanicolau e 91% achavam importante exames preventivos. 51% sabiam o que era HPV e 59% citaram HIV como a DST mais importante Estes dados indicam que, de uma forma geral, a informação existe, mesmo sendo verificados índices significativos de gravidez na adolescência ou de contaminação por DSTs nos adolescentes em nosso país (BRASIL, 1999). Diversos autores citam índices baixos de adoção de práticas sexuais seguras entre adolescentes, apesar dos índices elevados de conhecimento. Este diagnóstico verificado em nosso meio, vem reforçar este pensamento