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    PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UM FATOR DIFERENCIADOR DO TRATAMENTO.

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    Autores: Pâmela de Paula Vicente, Fabiana de Abreu, Ana Carla Cavalcanti, Elaine Cortez.   Descritores: Insuficiência cardíaca; Saúde mental; Enfermagem   INTRODUÇÃO   A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença crônica que acomete cerca de 2% da população mundial, e em 2007 no Brasil, foi responsável pelo maior número de casos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) no total de internados por doença cardiovascular. Assim, a IC é hoje um dos maiores problemas em saúde pública, e um dos seus principais desafios é o de reduzir o número de pacientes portadores de IC que são internados sucessivas vezes por descompensação da doença, o que tem gerado elevados custos financeiros ao Sistema de Saúde, visto que o alto índice de reinternações pode ser causado por uma dificuldade do paciente em aderir corretamente à terapêutica implementada. Em vista disso, além do tratamento farmacológico, que a cada dia tem evoluído, o tratamento não-farmacológico tem demonstrado possuir uma importância cada vez maior, sendo comprovada a necessidade do enfermeiro atuando nesse cenário, já que o mesmo é quem detém o manejo das intervenções não-farmacológicas. Partindo do ponto de que o perfeito bem estar físico e mental de qualquer indivíduo depende de uma manutenção eficaz de sua saúde mental, esta última é um aspecto importante a ser considerado nos pacientes com IC, pois em muitos casos nos pacientes, está debilitada, desgastada e precisando de um suporte, pelo fato de serem pessoas que devem adquir hábitos novos, os quais muitas vezes são indesejáveis. Destaca-se que, a promoção da saúde mental tem como objetivo reestruturar uma condição mental e pessoal visando uma composição íntegra do paciente em entender o que se passa e o porquê, transpondo mais calma, tranqüilidade e segurança a quem se encontra em condições que não gostaria.   OBJETIVO   Sabendo que a promoção à saúde mental dos portadores de Insuficiência cardíaca crônica ainda é um aspecto do tratamento que tem sido negligenciado, percebendo a importância e um papel diferenciador desta promoção, este trabalho tem o objetivo de discutir a saúde mental do paciente com IC e refletir sobre a formação e o cuidado de enfermagem na perspectiva da promoção da saúde mental.   METODOLOGIA   A pesquisa foi exploratória, com abordagem qualitativa e realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do BDENF e do LILACS. Realizou-se após a coleta dos dados a pré-leitura e a leitura seletiva seguindo os critérios estabelecidos de inclusão que foram: publicações nacionais, publicadas entre os anos 2000 e 2010 e que e que expressassem em seu conteúdo o tema abordado no objetivo deste trabalho. Desta feita, elegeu-se como bibliografia potencial dez(10) produções científicas. Após a seleção, realizou-se a análise temática, e emergiram duas categorias, são elas: o impacto biopsicossocial das mudanças no estilo de vida do paciente com insuficiência cardíaca; e reflexão sobre a formação e o cuidado de enfermagem tendo como foco a promoção da saúde mental.   RESULTADOS   Pode-se observar através dos resultados que a saúde mental tem um papel relevante na qualidade de vida das pessoas durante o processo saúde-doença, além de ser um fator crucial na avaliação do prognóstico do paciente, sendo um impacto importante que deve ser considerado. Constituem um desafio real não só para a formação, mas para a implementação do cuidado de enfermagem, a melhor compreensão e avaliação não só da qualidade de vida, como também, das variáveis psicossociais, como por exemplo, nos transtornos mentais que acometem esses pacientes e na indicação de um suporte social que tem se tornado um significativo determinante na evolução dos portadores de IC.   CONCLUSÃO   Conclui-se que há necessidade de mais estudos e medidas onde se possa avaliar no paciente com IC, o nível de sua saúde mental no qual abrange diversas variáveis tais como, qualidade de vida, ansiedade, depressão, medo, insegurança, dentre outros e incorporá-los na avaliação do paciente, na definição de tratamento, no cuidado prestado, e na avaliação da eficácia da terapêutica, a fim de interferir de forma positiva e eficaz na adaptação do paciente a sua nova condição de vida, e contribuir para a sua saúde de forma humanizada e integral, de forma a considerar a saúde mental como aspecto imprescindível para o sucesso do cuidado interal ao paciente com IC.   REFERÊNCIAS   1 Rocha LA, Silva LF: Adaptação psicossocial de pessoas portadoras de insuficiência cardíaca: diagnósticos e intervenções de enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(3):484-93.2009 2 Figueiredo NMA, (org). Método e metodologia na pesquisa científica. São Caetano do Sul (SP); Yendis; 2007 3 Figueiredo NMA, (org). Método e metodologia na pesquisa científica. 2ª edição São Paulo: Difusão; 2007 4 Polit DF, Beck CT, HUngler BP, Fundamentos de pesquisa em enfermagem: Métodos, avaliação e utilização. Porto Alegre: Artmed; 2004 5 Costa MAF, Costa MFB. Metodologia da pesquisa: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro (RJ): Interciência; 2001 6 Ferreira MCS; Gallani MCBJ. Insuficiência Cardíaca: antiga síndrome, novos conceitos e a atuação do enfermeiro. Rev. bras. enferm;58(1):70-73.2005 7 Rezende LK; Mendes IJM; Santos BMO. Suporte social para idosos portadores de insuficiência cardíaca. Rev. ciênc. farm. básica apl;28(1):107-111. 2007 8 Soares DA; Toledo JAS; Santos LFa dos; Lima RMB; Galdeano LE. Qualidade de vida dos portadores de Insuficiência Cardíaca. Acta paul. enferm;21(2):243-248. 2008 9 Silva JG; Gurgel AA; Frota MA; Vieira LJES; Valdés MTM. Promoção da saúde: possibilidade de superação das desigualdades. Rev. enferm. UERJ;16(3):421-425.2008 10 Rocha LA, Silva LF: Adaptação psicossocial de pessoas portadoras de insuficiência cardíaca: diagnósticos e intervenções de enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(3):484-93.2009 11 Bochi EA e col. Sociedade Brasileira de Cardiologia. III Diretriz Brasileira de Insuficiencia Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009, 93 (1 supl 1) :1~71. 12 Bennet, SJ. Reliability and validity of the compliance belief Seales among patients with hearth failure. Hearth & Lung 2001;30(3):177-85 Colucci WS, Braunwald E, Zipes DP, Libby P. Tratado de medicina Cardiovascular. 6ª ed. São Paulo: Roca;2003. p. 539-68 13 Seidl EMF, Zannon CMLC. Qualidade de vida e saúde: Aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saúde Publica; Rep Public Health. 2004;20(2):580-8 14 Dantas RAS, Sawada NO, Malerbo MB. Pesquisas sobre qualidade de vida: revisão da produção cientifica das universidades do estado de são Paulo. Ver Latinoam Enfem 2003; 11(4):532-8 15 The World health organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the world health organization. Soc Sci Med. 1995; 41(10): 1403-9 16 Leite SMS. Equipe de enfermagem: percepções sobre o paciente psiquiátrico, a doença mental e a assistência de enfermagem. Ribeirão Preto; s.n; dez 2002 17 Castro AP de. Saúde mental: manifestações de estresse no cotidiano do hipertenso. Ribeirão Preto; s.n; dez 2003 18 Rosa WAG; Labate RC. A contribuição da saúde mental para o desenvolvimento do PSF. Rev. bras. enferm;56(3):230-235. 2003 19 Macêdo VD de; Monteiro ARM. Enfermagem e promoção da Saúde Mental na família: uma reflexão teórica. Texto & contexto enferm;13(4):585-592. 2004 20 Araújo TM de; Carmo Júnior JJ; Almeida MMG; Pinho PS. Prática de atividades de lazer e morbidade psíquica em residentes de áreas urbanas. Rev. baiana saúde pública;31(2):294-310. 2007 21 Vilela SC; Moraes MC. A prática de enfermagem em serviços abertos de saúde mental. Rev. enferm. UERJ;16(4):501-506. 2008 22 Fonseca AF. (1985). Psiquiatria e Psicopatologia. Lisboa: Fundação Calouste Goulbenkian. 23 Binik Y. (1985). Psychosocial Predictors of Sudden Death: A Review and Critique. Social Science and Medicine (7): pp. 667-680. 24  Barreto AC, Bocchi EA. (org) Insuficiência Cardíaca. São Paulo: Editora Segmento; 2003. 25 Galdeano LE. Diagnóstico de enfermagem de pacientes no período perioperatório de cirurgia cardíaca [Dissertação]. Ribeirão preto: Escola de enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo;2002. 26 Johansson P, Agnebrink M, Dahlstron U, Brostom A. Measurement of health-related quality of live in chronic heart failure, from a nursing perspective-a review of the literature. Euro L Cardiovascular Nurs 2004;3:7-20  

    PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UM FATOR DIFERENCIADOR DO TRATAMENTO.

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    Autores: Pâmela de Paula Vicente, Fabiana de Abreu, Ana Carla Cavalcanti, Elaine Cortez.  Descritores: Insuficiência cardíaca; Saúde mental; Enfermagem INTRODUÇÃO A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma doença crônica que acomete cerca de 2% da população mundial, e em 2007 no Brasil, foi responsável pelo maior número de casos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) no total de internados por doença cardiovascular. Assim, a IC é hoje um dos maiores problemas em saúde pública, e um dos seus principais desafios é o de reduzir o número de pacientes portadores de IC que são internados sucessivas vezes por descompensação da doença, o que tem gerado elevados custos financeiros ao Sistema de Saúde, visto que o alto índice de reinternações pode ser causado por uma dificuldade do paciente em aderir corretamente à terapêutica implementada. Em vista disso, além do tratamento farmacológico, que a cada dia tem evoluído, o tratamento não-farmacológico tem demonstrado possuir uma importância cada vez maior, sendo comprovada a necessidade do enfermeiro atuando nesse cenário, já que o mesmo é quem detém o manejo das intervenções não-farmacológicas. Partindo do ponto de que o perfeito bem estar físico e mental de qualquer indivíduo depende de uma manutenção eficaz de sua saúde mental, esta última é um aspecto importante a ser considerado nos pacientes com IC, pois em muitos casos nos pacientes, está debilitada, desgastada e precisando de um suporte, pelo fato de serem pessoas que devem adquir hábitos novos, os quais muitas vezes são indesejáveis. Destaca-se que, a promoção da saúde mental tem como objetivo reestruturar uma condição mental e pessoal visando uma composição íntegra do paciente em entender o que se passa e o porquê, transpondo mais calma, tranqüilidade e segurança a quem se encontra em condições que não gostaria.  OBJETIVO Sabendo que a promoção à saúde mental dos portadores de Insuficiência cardíaca crônica ainda é um aspecto do tratamento que tem sido negligenciado, percebendo a importância e um papel diferenciador desta promoção, este trabalho tem o objetivo de discutir a saúde mental do paciente com IC e refletir sobre a formação e o cuidado de enfermagem na perspectiva da promoção da saúde mental.  METODOLOGIA A pesquisa foi exploratória, com abordagem qualitativa e realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do BDENF e do LILACS. Realizou-se após a coleta dos dados a pré-leitura e a leitura seletiva seguindo os critérios estabelecidos de inclusão que foram: publicações nacionais, publicadas entre os anos 2000 e 2010 e que e que expressassem em seu conteúdo o tema abordado no objetivo deste trabalho. Desta feita, elegeu-se como bibliografia potencial dez(10) produções científicas. Após a seleção, realizou-se a análise temática, e emergiram duas categorias, são elas: o impacto biopsicossocial das mudanças no estilo de vida do paciente com insuficiência cardíaca; e reflexão sobre a formação e o cuidado de enfermagem tendo como foco a promoção da saúde mental.  RESULTADOS Pode-se observar através dos resultados que a saúde mental tem um papel relevante na qualidade de vida das pessoas durante o processo saúde-doença, além de ser um fator crucial na avaliação do prognóstico do paciente, sendo um impacto importante que deve ser considerado. Constituem um desafio real não só para a formação, mas para a implementação do cuidado de enfermagem, a melhor compreensão e avaliação não só da qualidade de vida, como também, das variáveis psicossociais, como por exemplo, nos transtornos mentais que acometem esses pacientes e na indicação de um suporte social que tem se tornado um significativo determinante na evolução dos portadores de IC.  CONCLUSÃO Conclui-se que há necessidade de mais estudos e medidas onde se possa avaliar no paciente com IC, o nível de sua saúde mental no qual abrange diversas variáveis tais como, qualidade de vida, ansiedade, depressão, medo, insegurança, dentre outros e incorporá-los na avaliação do paciente, na definição de tratamento, no cuidado prestado, e na avaliação da eficácia da terapêutica, a fim de interferir de forma positiva e eficaz na adaptação do paciente a sua nova condição de vida, e contribuir para a sua saúde de forma humanizada e integral, de forma a considerar a saúde mental como aspecto imprescindível para o sucesso do cuidado interal ao paciente com IC.  REFERÊNCIAS 1 Rocha LA, Silva LF: Adaptação psicossocial de pessoas portadoras de insuficiência cardíaca: diagnósticos e intervenções de enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(3):484-93.20092 Figueiredo NMA, (org). Método e metodologia na pesquisa científica. São Caetano do Sul (SP); Yendis; 20073 Figueiredo NMA, (org). Método e metodologia na pesquisa científica. 2ª edição São Paulo: Difusão; 20074 Polit DF, Beck CT, HUngler BP, Fundamentos de pesquisa em enfermagem: Métodos, avaliação e utilização. Porto Alegre: Artmed; 20045 Costa MAF, Costa MFB. Metodologia da pesquisa: conceitos e técnicas. Rio de Janeiro (RJ): Interciência; 20016 Ferreira MCS; Gallani MCBJ. Insuficiência Cardíaca: antiga síndrome, novos conceitos e a atuação do enfermeiro. Rev. bras. enferm;58(1):70-73.20057 Rezende LK; Mendes IJM; Santos BMO. Suporte social para idosos portadores de insuficiência cardíaca. Rev. ciênc. farm. básica apl;28(1):107-111. 20078 Soares DA; Toledo JAS; Santos LFa dos; Lima RMB; Galdeano LE. Qualidade de vida dos portadores de Insuficiência Cardíaca. Acta paul. enferm;21(2):243-248. 20089 Silva JG; Gurgel AA; Frota MA; Vieira LJES; Valdés MTM. Promoção da saúde: possibilidade de superação das desigualdades. Rev. enferm. UERJ;16(3):421-425.200810 Rocha LA, Silva LF: Adaptação psicossocial de pessoas portadoras de insuficiência cardíaca: diagnósticos e intervenções de enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2009;11(3):484-93.200911 Bochi EA e col. Sociedade Brasileira de Cardiologia. III Diretriz Brasileira de Insuficiencia Cardíaca Crônica. Arq Bras Cardiol 2009, 93 (1 supl 1) :1~71.12 Bennet, SJ. Reliability and validity of the compliance belief Seales among patients with hearth failure. Hearth & Lung 2001;30(3):177-85 Colucci WS, Braunwald E, Zipes DP, Libby P. Tratado de medicina Cardiovascular. 6ª ed. São Paulo: Roca;2003. p. 539-6813 Seidl EMF, Zannon CMLC. Qualidade de vida e saúde: Aspectos conceituais e metodológicos. Cad Saúde Publica; Rep Public Health. 2004;20(2):580-814 Dantas RAS, Sawada NO, Malerbo MB. Pesquisas sobre qualidade de vida: revisão da produção cientifica das universidades do estado de são Paulo. Ver Latinoam Enfem 2003; 11(4):532-815 The World health organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the world health organization. Soc Sci Med. 1995; 41(10): 1403-916 Leite SMS. Equipe de enfermagem: percepções sobre o paciente psiquiátrico, a doença mental e a assistência de enfermagem. Ribeirão Preto; s.n; dez 200217 Castro AP de. Saúde mental: manifestações de estresse no cotidiano do hipertenso. Ribeirão Preto; s.n; dez 200318 Rosa WAG; Labate RC. A contribuição da saúde mental para o desenvolvimento do PSF. Rev. bras. enferm;56(3):230-235. 200319 Macêdo VD de; Monteiro ARM. Enfermagem e promoção da Saúde Mental na família: uma reflexão teórica. Texto & contexto enferm;13(4):585-592. 200420 Araújo TM de; Carmo Júnior JJ; Almeida MMG; Pinho PS. Prática de atividades de lazer e morbidade psíquica em residentes de áreas urbanas. Rev. baiana saúde pública;31(2):294-310. 200721 Vilela SC; Moraes MC. A prática de enfermagem em serviços abertos de saúde mental. Rev. enferm. UERJ;16(4):501-506. 200822 Fonseca AF. (1985). Psiquiatria e Psicopatologia. Lisboa: Fundação CalousteGoulbenkian.23 Binik Y. (1985). Psychosocial Predictors of Sudden Death: A Review andCritique. Social Science and Medicine (7): pp. 667-680.24  Barreto AC, Bocchi EA. (org) Insuficiência Cardíaca. São Paulo: Editora Segmento; 2003.25 Galdeano LE. Diagnóstico de enfermagem de pacientes no período perioperatório de cirurgia cardíaca [Dissertação]. Ribeirão preto: Escola de enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo;2002.26 Johansson P, Agnebrink M, Dahlstron U, Brostom A. Measurement of health-related quality of live in chronic heart failure, from a nursing perspective-a review of the literature. Euro L Cardiovascular Nurs 2004;3:7-20 

    Perception index of environmental education in fundamental education schools in a city on the Brazil / Bolivia frontier

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    Objective: to analyze the Environmental Education Perception Index in the light of national curricular parameters (PCN’s) within the scope of elementary education in state schools in the city of Guajará-Mirim, Rondônia, on the Brazil / Bolivia border. Method: for this study, factor analysis was used as a mechanism for building performance indices for each parameter studied. The Statistical Package for the Social Sciences - SPSS [30] tool was used to determine the proposed indexes that followed the scale advocated by Hair et al [21]. Results: the results presented by the teachers of the 4 schools correspond to the perception index considered “good” with an average index of 0.699. The average perception index of school technicians and managers was 0.591, considered a “regular” index. The students had an average performance of 0.537, considered a “regular” performance index. The general IPEA among all schools surveyed was considered “regular” with a performance index of 0.597. Conclusion: the fact that Guajará-Mirim has 92% of its territory occupied by Conservation Units and Indigenous Lands and a strong environmental policy does not correspond to the level of abstraction applied by formal Environmental Education. Environmental Education given in Guajará-Mirim elementary schools imposes considerable risks on the environmental conscience of future generations, as it presents certain deficiencies in fulfilling its institutional role as a social transformer, configuring itself as a limiter of sustainable development and awareness environmental

    Impact of COVID-19 on cardiovascular testing in the United States versus the rest of the world

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    Objectives: This study sought to quantify and compare the decline in volumes of cardiovascular procedures between the United States and non-US institutions during the early phase of the coronavirus disease-2019 (COVID-19) pandemic. Background: The COVID-19 pandemic has disrupted the care of many non-COVID-19 illnesses. Reductions in diagnostic cardiovascular testing around the world have led to concerns over the implications of reduced testing for cardiovascular disease (CVD) morbidity and mortality. Methods: Data were submitted to the INCAPS-COVID (International Atomic Energy Agency Non-Invasive Cardiology Protocols Study of COVID-19), a multinational registry comprising 909 institutions in 108 countries (including 155 facilities in 40 U.S. states), assessing the impact of the COVID-19 pandemic on volumes of diagnostic cardiovascular procedures. Data were obtained for April 2020 and compared with volumes of baseline procedures from March 2019. We compared laboratory characteristics, practices, and procedure volumes between U.S. and non-U.S. facilities and between U.S. geographic regions and identified factors associated with volume reduction in the United States. Results: Reductions in the volumes of procedures in the United States were similar to those in non-U.S. facilities (68% vs. 63%, respectively; p = 0.237), although U.S. facilities reported greater reductions in invasive coronary angiography (69% vs. 53%, respectively; p < 0.001). Significantly more U.S. facilities reported increased use of telehealth and patient screening measures than non-U.S. facilities, such as temperature checks, symptom screenings, and COVID-19 testing. Reductions in volumes of procedures differed between U.S. regions, with larger declines observed in the Northeast (76%) and Midwest (74%) than in the South (62%) and West (44%). Prevalence of COVID-19, staff redeployments, outpatient centers, and urban centers were associated with greater reductions in volume in U.S. facilities in a multivariable analysis. Conclusions: We observed marked reductions in U.S. cardiovascular testing in the early phase of the pandemic and significant variability between U.S. regions. The association between reductions of volumes and COVID-19 prevalence in the United States highlighted the need for proactive efforts to maintain access to cardiovascular testing in areas most affected by outbreaks of COVID-19 infection

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data

    NEOTROPICAL CARNIVORES: a data set on carnivore distribution in the Neotropics

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    Mammalian carnivores are considered a key group in maintaining ecological health and can indicate potential ecological integrity in landscapes where they occur. Carnivores also hold high conservation value and their habitat requirements can guide management and conservation plans. The order Carnivora has 84 species from 8 families in the Neotropical region: Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Otariidae; Phocidae; Procyonidae; and Ursidae. Herein, we include published and unpublished data on native terrestrial Neotropical carnivores (Canidae; Felidae; Mephitidae; Mustelidae; Procyonidae; and Ursidae). NEOTROPICAL CARNIVORES is a publicly available data set that includes 99,605 data entries from 35,511 unique georeferenced coordinates. Detection/non-detection and quantitative data were obtained from 1818 to 2018 by researchers, governmental agencies, non-governmental organizations, and private consultants. Data were collected using several methods including camera trapping, museum collections, roadkill, line transect, and opportunistic records. Literature (peer-reviewed and grey literature) from Portuguese, Spanish and English were incorporated in this compilation. Most of the data set consists of detection data entries (n = 79,343; 79.7%) but also includes non-detection data (n = 20,262; 20.3%). Of those, 43.3% also include count data (n = 43,151). The information available in NEOTROPICAL CARNIVORES will contribute to macroecological, ecological, and conservation questions in multiple spatio-temporal perspectives. As carnivores play key roles in trophic interactions, a better understanding of their distribution and habitat requirements are essential to establish conservation management plans and safeguard the future ecological health of Neotropical ecosystems. Our data paper, combined with other large-scale data sets, has great potential to clarify species distribution and related ecological processes within the Neotropics. There are no copyright restrictions and no restriction for using data from this data paper, as long as the data paper is cited as the source of the information used. We also request that users inform us of how they intend to use the data

    Reduction of cardiac imaging tests during the COVID-19 pandemic: The case of Italy. Findings from the IAEA Non-invasive Cardiology Protocol Survey on COVID-19 (INCAPS COVID)

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    Background: In early 2020, COVID-19 massively hit Italy, earlier and harder than any other European country. This caused a series of strict containment measures, aimed at blocking the spread of the pandemic. Healthcare delivery was also affected when resources were diverted towards care of COVID-19 patients, including intensive care wards. Aim of the study: The aim is assessing the impact of COVID-19 on cardiac imaging in Italy, compare to the Rest of Europe (RoE) and the World (RoW). Methods: A global survey was conducted in May–June 2020 worldwide, through a questionnaire distributed online. The survey covered three periods: March and April 2020, and March 2019. Data from 52 Italian centres, a subset of the 909 participating centres from 108 countries, were analyzed. Results: In Italy, volumes decreased by 67% in March 2020, compared to March 2019, as opposed to a significantly lower decrease (p &lt; 0.001) in RoE and RoW (41% and 40%, respectively). A further decrease from March 2020 to April 2020 summed up to 76% for the North, 77% for the Centre and 86% for the South. When compared to the RoE and RoW, this further decrease from March 2020 to April 2020 in Italy was significantly less (p = 0.005), most likely reflecting the earlier effects of the containment measures in Italy, taken earlier than anywhere else in the West. Conclusions: The COVID-19 pandemic massively hit Italy and caused a disruption of healthcare services, including cardiac imaging studies. This raises concern about the medium- and long-term consequences for the high number of patients who were denied timely diagnoses and the subsequent lifesaving therapies and procedures
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