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    O CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NO TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

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    O período de estágio é parte fundamental na formação inicial dos professores, é neste período que muitos dos estudantes dos cursos de licenciatura têm sua primeira experiência à frente de uma sala de aula. Para muitos, esse é o momento de colocar em prática as teorias aprendidas na universidade, além de uma chance de demonstrar postura, domínio de sala de aula e do conteúdo, com finalidade de melhorar as praticas educacionais para alcançar uma educação de qualidade. Neste âmbito, o presente trabalho foi desenvolvido como parte fundamental das disciplinas de Estágio Supervisionado do Ensino Médio, que ocorreram durante do ano de 2018. Com o objetivo de proporcionar ao aluno condições para que domine e aplique os conceitos relacionados ao conjunto dos números complexos, além de reconhecer a unidade imaginária "i" e as operações que envolvem este campo numérico. A partir destas, deu-se início aos estudos realizados com livros didáticos, para posteriormente iniciar a observação e atuação na escola. A aplicação deu-se em um terceiro ano da Escola de Educação Básica Caetano Bez Batti, localizada na cidade de Urussanga-SC, por meio de aulas expositivas e dialogadas, com a participação ativa dos aluno. Os conteúdos e as tarefas desenvolvidas com os estudantes, durante a atuação, foram organizados a partir de dois livros didáticos. A princípio, a aplicação se daria em duas turmas de terceiro ano, porém essa opção foi descartada. Um dos motivos foi que a outra turma possuía um rendimento inferior à que participou desta experiência, o que justificava parcialmente o atraso no calendário letivo. Este exemplo nos mostra as diferentes situações que se pode encontrar em sala de aula. Um mesmo professor nem sempre irá conseguir seguir com o conteúdo de forma igual em diferentes turmas do mesmo ano. Durante todos os momentos em sala de aula, os alunos foram avaliados, com intenção de que se identificasse o que ele já havia aprendido ou não, para que se providenciassem meios que permitissem o aprendizado necessário para a continuidade dos estudos. Como norma da escola também foi aplicada com os alunos uma avaliação ao fim da explicação dos conteúdos que foram abordados e anteriormente foi feito um trabalho de revisão dos conteúdos, que esclareceram as duvidas destes. A média da turma na avaliação foi preocupante, apenas 4,15, mesmo com três alunos atingindo a nota máxima 10. Mas os próprios alunos, durante o feedback solicitados ao fim do período de estágio, justificaram como falta de dedicação e estudo. De modo geral, os resultados desta experiência de ensino objetivaram identificar as aprendizagens e as dificuldades expressas nos questionamentos e esclarecimentos realizados durante todo o processo da ação pedagógica, além de expor as diferentes experiências vividas pela acadêmica estagiária no ambiente escolar.Palavras-chave: Livro Didático, Unidade Imaginária, Experiências Didáticas, Estágio

    A Modelagem Matemática Para o Ensino da Geometria – Relação de Euler

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    Apresenta-se neste trabalho o resultado de uma das experiências desenvolvidas pelos acadêmicos do projeto Institucional do Programa de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID/UNESC/CAPES[1], especificamente do subprojeto da área de Matemática. Que foi a elaboração e aplicação de uma proposta de ensino de geometria espacial, fundamentada nos estudos de duas dissertações de mestrado -MIALICH, (2012) e ANDRADE,(2014) e a Modelagem Matemática-MM proposta por ALMEIDA,(2012). A proposta foi elaborada e aplicada com alunos do 8º ano de uma escola de Educação Básica no município de Criciúma/SC. Os resultados apresentados em todo o processo foram considerados positivos em relação à experiência desenvolvida pelos acadêmicos bolsistas-AB do subprojeto PIBID/Matemática/UNESC e, segundo os AB, surpreendente na aplicação da proposta.[1]Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superio

    O PROCESSO EXPERIENCIAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NA ELABORAÇÃO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS DE PERÍMETRO E ÁREA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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    A necessidade de compreender como ocorre o processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticas a partir dos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, associado à vivência pibidiana, direcionou o presente estudo, que tem por objetivo geral: Vivenciar o processo experiencial de ensino e aprendizagem dos conceitos matemáticos de unidades de medida, relacionando-as ao conceito de perímetro e área, na Teoria Histórico-Cultural. A escolha do tema de estudo ocorreu a partir da observação das dificuldades dos alunos na escola, durante as atividades pibidianas. Constitui-se em um relato de experiência. A população alvo foi constituída pelos estudantes da Educação Básica da Escola Municipal de Ensino Fundamental Érico Nonnenmacher, Criciúma/SC. A amostra foi composta pelos estudantes do 7º ano. A coleta de dados ocorreu a partir da observação das demonstrações verbais e escritas dos mesmos, durante o desenvolvimento da atividade. A aplicação e os resultados da proposta de atividade, planejada e desenvolvida em 2017 é parte integrante das ações do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto Matemática/UNESC. A atividade foi desenvolvida a partir da releitura das tarefas propostas por Damazio et al (2014), como resultado das pesquisas do GPEMAHC (Grupo de Pesquisa Educação Matemática: Uma Abordagem Histórico-Cultural) da UNESC. Fundamentou-se teoricamente, a partir de Damazio et. al. (2014), Saviani (2013), Peres e Freitas (2014), Rosa (2012) e na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina (2014). Com base nos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, como citam Peres e Freitas (2014), o ensino é a forma privilegiada para promover o desenvolvimento do pensamento e da personalidade dos estudantes. Isto ocorre por meio de mudanças qualitativas em sua atividade mental, em sua forma de pensamento. Para Rosa (2012, p.85), “as grandezas são o elemento central do processo de formação do pensamento teórico da Matemática”. Neste sentido, Rosa (2012) afirma que, o perímetro é o contorno de uma figura, construído a partir da grandeza comprimento e, a área representa a face de regiões delimitadas por linhas fechadas (quebradas ou curvas) em duas dimensões: comprimento da largura e da altura. Neste contexto, no desenvolvimento do projeto observou-se que, o estudo teórico e o planejamento criterioso das atividades pelos pibidianos contribuíram na qualidade da execução da proposta com os estudantes e validou o processo experiencial de iniciação à docência. As tarefas, num total de 06 (seis) foram planejadas com o intuito, de promover a participação ativa dos mesmos, porém não foram todos que mostraram interesse em participar. O desinteresse de alguns estudantes refletiu de certo modo, de forma negativa, restringindo parcialmente as atividades de docência. Entretanto, a experiência mostrou resultados favoráveis a elaboração dos conceitos matemáticos de unidade de medida, área e perímetro a partir dos pressupostos da Teoria Histórico-Cultural.Palavras-chave: Histórico-Cultural, PIBID, Unidades de Medida, Perímetro, Área

    AS GRANDEZAS COMPRIMENTO, ÁREA E VOLUME: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO NO SEXTO ANO DE ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA-SC

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    O presente trabalho foi desenvolvido nas disciplinas de Estágio Supervisionado do Ensino Fundamental I e II, no decorrer do ano de 2017, em dois momentos. No primeiro semestre, ocorreu o estudo do referencial teórico com base os pressupostos da Teoria Histórico-Cultural, fundamentada psicologicamente em Vygotsky e, pedagogicamente, no Ensino Desenvolvimental de Davydov e seus colaboradores. No segundo semestre, ocorreu a elaboração e o desenvolvimento do plano de ensino em três turmas do sexto ano, de três escolas da rede municipal de ensino de Criciúma-SC. O estudo e as tarefas desenvolvidas com os estudantes, durante a atuação foram organizadas a partir da proposição de Rosa (2012) e Mame (2014), em que compreendem as grandezas como elemento central do processo de formação do pensamento teórico da Matemática. O estágio nas respectivas escolas teve a duração de 36 h/a, sendo que, 12 h/a foram destinadas à observação e 24 h/a de atuação. O objetivo geral foi desenvolver o conceito das grandezas comprimento, área e volume, a partir dos entes geométricos ponto, reta e segmento. Os dados para análise foram obtidos a partir das tarefas de ensino elaboradas, listas de atividades, avaliações e relatos orais dos alunos, das três turmas em que foi realizado o estágio pelas acadêmicas autoras deste trabalho. Desse modo, os resultados das três experiências de ensino, apresentados concomitantemente objetivaram identificar as aprendizagens e as dificuldades expressas nos questionamentos e esclarecimentos durante todo o processo da ação pedagógica. Decorrente disto fez-se necessária uma reflexão acerca da necessidade da construção de uma prática educativa que desenvolvesse nos alunos o pensamento teórico e não o empírico.Palavras-chave: Grandezas, Ensino Desenvolvimental, Teoria Histórico-Cultural, Pensamento Teórico, Entes Geométricos
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