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As consequências clínicas do uso de Ozempic para tratamento da obesidade: uma revisão de literatura
Segundo a Organização mundial de Saúde (OMS), a obesidade é conceituada como uma doença global, multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo. Decorre da interação de fatores genéticos, culturais e familiares.É considerada uma doença por predispor à morte precoce e ao acometimento de enfermidades, por ser atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública. Nesse sentido, o artigo tem como objetivo geral explorar o conhecimento científico atual sobre o uso do medicamento semaglutida no tratamento para controle de peso corporal e suas consequências clínicas. Dessa forma, a escolha dos 8 artigos usados para essa revisão integrativa foi realizada por meio da literatura do título, resumo e dos artigos completos encontrados entre os anos de 2019 a 2023 sobre a temática dessa revisão de literatura. Sendo assim, o tratamento, a prevenção, e mudança no estilo de vida por meio da intervenção dietética e aumento de atividade física é ineficaz na maior parte dos pacientes, com isso o tratamento farmacológico torna-se eficaz no combate a obesidade, desde que seja feito da maneira correta e com associação da mudança de estilo de vida. Conclui-se, portanto, que a Semaglutida também conhecida pelo nome comercial Ozempic, tem importante papel quando usado como anorexígeno, sendo eficaz no controle do excesso ponderal, principalmente quando associado a uma dieta saudável e a atividade física, resultando no sucesso da manutenção do tratamento em longo prazo
Atualizações e abordagens clínicas da pré-eclâmpsia no âmbito atual
A síndrome hipertensiva grave é responsável por complicar cerca de 15% das gestações, enquanto a PE tem uma prevalência entre 3% e 10% entre as gestantes. A pré-eclâmpsia se caracteriza pela hipertensão com lesão de órgão após as 20 semanas de gestação. Contínuo a isso, a pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão crônica está relacionada a gestante hipertensa ou com enfermidades renais e hipertensão gestacional que cursa sem proteinúria; a eclampsia é identificada na presença de convulsões tônico cônicas ou coma em uma gestante que não tenha transtornos mentais ou outras patologias que levem a convulsão. Logo, a abordagem terapêutica varia de acordo com a gravidade da PE, a idade gestacional e o bem-estar fetal. Compreender as atualizações e abordagens clínicas da pré-eclâmpsia no âmbito atual. Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico nos diretórios: Google Scholare Scientific Eletronic LibraryOn-line (SciELO). Os descritores utilizados na pesquisa seguiram o DeCs( Descritoresem Saúde) e o Medical Subject Headings (MeSH), nos idiomas português e inglês, utilizando os seguintes termos: “Abordagem” (Approache), “clinica” (clinics), “pre-eclampsia”e (pre-eclampsy). Desta busca, foram encontrados 160 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos de 2014 e 2024, todos nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola, que abordavam a temática “Abordagens Clínicas da pré-eclampsia no âmbito atual”. Em geral, pré-eclâmpsia é considerada como uma doença da primeira gravidez e sua frequência varia entre 2% e 7% em mulheres nulíparas saudáveis. A nuliparidade está bem estabelecida como um fator de risco para desordens hipertensivas em gestantes. Dessa forma, atualmente o tratamento anti-hipertensivo em pacientes não gestantes já é consagrado na literatura, pelos efeitos benéficos comprovados para as pacientes, como redução dos níveis pressóricos e da morbimortalidade cardiovascular e renal, o tratamento anti-hipertensivo de gestantes com hipertensão/pré-eclâmpsia é controverso na literatura. Alguns autores recomendam o tratamento anti-hipertensivo neste grupo de pacientes, por reduzir a incidência da hipertensão grave, à custa de efeitos colaterais potencialmente iatrogênicos sobre a mãe e o feto, com base na redução do número de dias de hospitalização materna durante a gravidez, melhora do prognóstico fetal e da função renal materna. Entretanto, não tem sido demonstrado que esse tratamento reduza a incidência de complicações da gravidez, como descolamento prematuro de placenta, perda fetal no segundo trimestre, pré-eclâmpsia superposta, parto prematuro ou ainda que melhore o prognóstico materno ou perinatal. Conclui-se, que diante do diagnóstico da pré-eclâmpsia, o foco do controle clínico é a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal, por meio: de orientações sobre os sinais de comprometimento da doença, de encaminhamento e assistência em serviços terciários e com assistência neonatal qualificada, do bom controle pressórico, da prevenção da eclâmpsia ou de sua recorrência e da identificação precoce de alterações laboratoriais, principalmente aquelas relacionadas à síndrome HELLP. Acrescenta-se ainda a avaliação do bem-estar fetal. A combinação dessas ações deve possibilitar a condução dos casos objetivando-se a realização do parto, que em cenário ideal ocorre com equilíbrio entre as repercussões materno-fetais e os impactos da prematuridade