175 research outputs found

    Eixos de valores em promoção da saúde e educação para a saúde

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    A presente comunicação – que emerge de um estudo mais vasto no âmbito de uma tese de doutoramento que se baseia no modelo de transposição didáctica externa e interna na formação de enfermeiros – apresenta o desenvolvimento da construção de um quadro de referência de valores em promoção da Saúde/Educação para a Saúde relativo à transposição didáctica externa. Num primeiro passo procedeu-se à análise de modelos de PrS/EpS em publicações nacionais e internacionais para identificar os eixos de valores provisórios em PrS/EpS, tendo-se procedido à sua categorização. Estas categorias foram depois agrupadas em seis grandes eixos: Social/Individual, Salutogénico/Patogénico, Holístico/Reducionístico, Equidade/Desigualdade, Autonomia/Dependência e Democrático/Autocrático. Cada eixo ficou caracterizado por 4 a 6 pólos de valores. De seguida seleccionaram-se publicações de autores portugueses e estrangeiros bem como documentos relevantes de organismos de saúde nacionais e internacionais que foram submetidas a análise de conteúdo, utilizando como categorias e sub-categorias os eixos e pólos já definidos. Verificou-se a frequência de cada eixo e pólo nos diversos textos, tendo-se construído quadros de frequências das categorias de valores por autor e por organização

    Educação para a saúde em cuidados de saúde primários : diagnóstico das dificuldades e necessidades de formação

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    Com este trabalho pretendeu-se conhecer o conceito de Educação para a Saúde (EpS) dos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), caracterizar as suas práticas de EpS, identificar as dificuldades e as carências sentidas no desenvolvimento das mesmas práticas bem como as necessidades de formação no âmbito da EpS dos mesmos enfermeiros, entre outros. Para tal desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal cuja população era constituída por 211 enfermeiros, que trabalhavam na SRSVR em Cuidados de Saúde Primários (CSP). A amostra incluiu 152 enfermeiros, 72% do universo. Como instrumentos de recolha de dados utilizou-se um questionário de auto preenchimento e, complementarmente, a entrevista semi-estruturada a figuras chave. Os resultados permitiram-nos tipificar o conceito de EpS da amostra, bem como definir um quadro de dificuldades e de carências sentidas nas práticas de EpS e identificar as necessidades sentidas de formação específica em EpS. A maioria dos enfermeiros revê-se no conceito de EpS do tipo participativo (69,1%). A dificuldade mais apontada é o “Provocar mudanças de comportamentos” por 73% dos respondentes, enquanto a carência mais sentida é a “Falta de recursos humanos” (48%). A necessidade de formação mais sugerida foi “Como desenvolver as práticas de EpS”, por 66,4% dos respondentes. Perante os resultados foi apresentada uma proposta de formação contínua para aqueles profissionais e um conjunto de recomendações para a formação inicial dos enfermeiros na área da EpS

    Conceitos, práticas e necessidades de formação

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    Em 1984 a Comissão Regional da Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou as metas regionais de Saúde para Todos sob a qual deveriam assentar as bases da política de saúde dos vários estados membros. As estratégias para se atingirem tais metas são as seguintes: a promoção de estilos de vida saudáveis; a protecção do ambiente; a prestação de cuidados de saúde adequados e ajustados à população; e a criação de medidas de suporte pertinentes a nível da pesquisa e informação (Amorim, 2000). A problemática da Educação para a Saúde (EpS), como processo orientado para a utilização de estratégias que ajudem os indivíduos e a comunidade a adoptar ou modificar comportamentos que permitam um melhor nível de saúde, vem sendo objecto de uma reflexão crescente por parte de instituições, grupos profissionais e autores em artigos de literatura específica (OMS, 1985). De facto, no dizer de Sanmartí (1985), a consecução de elevados níveis de saúde e a prevenção de mortes prematuras dependem, em grande medida, da adopção por parte dos indivíduos, grupos e comunidades, de comportamentos saudáveis. Daí a importância e o interesse actual pela EpS, que em todo o mundo se fundamenta nos seguintes aspectos (Navarro, 1998): - A longevidade condiciona uma maior prevalência de doenças crónicas, mais ou menos incapacitantes, ligadas aos estilos de vida; - O aumento do stress provocado pelos diferentes contextos sociais em que vive a maior parte da população favorece uma maior incidência de acidentes e disfunções psicossociais; - O recrudescimento de patologias aparentemente controladas por modificações do agente causal e o aumento de comportamentos de risco (e.g. Doenças sexualmente transmitidas, DST); É fundamental capacitar as pessoas para aprenderem durante toda a vida, preparando-se para todos os estádios do seu desenvolvimento e para lutarem contra as doenças crónicas e incapacidades (OMS, 1986). Estas intervenções devem ter lugar em vários contextos como a escola, o trabalho e as organizações comunitárias e serem realizadas por organismos educacionais, profissionais e de solidariedade social. A declaração de Alma-Ata, resultante da conferência organizada pela OMS subscreveu alguns aspectos importantes entre os quais: “Os povos têm o direito e o dever de participar, individual e colectivamente, do planeamento e execução dos cuidados de saúde” (Geraldes, 1992: 92). Estabeleceu como meta de saúde para o ano 2000, que todos os povos do mundo deveriam atingir um nível de saúde que lhes permitisse levar uma vida social e economicamente produtiva e responsabilizou os governos pela saúde das suas populações. Esta declaração considerou como primeira prioridade em Cuidados de Saúde Primários (CSP) a educação sobre os principais problemas de saúde e os métodos de prevenção e controlo dos mesmos, privilegiando a informação e a EpS. Em 1986, na reunião de Ottawa, foi elaborada a carta de recomendações que consiste na proposta de um conjunto de princípios e de medidas destinada a melhorar a condição de saúde das populações de todo o mundo. Indica as condições a criar a nível governamental e de serviços. A nível dos serviços visa um processo de reorganização dos serviços de saúde, nomeadamente os de CSP, os quais, deverão funcionar como mediadores entre os utentes e as administrações, constituindo-se como defensores da satisfação das necessidades das populações. Neste sentido, os serviços de saúde devem orientar-se para a promoção da saúde, para além das suas responsabilidades na prestação de cuidados clínicos e curativos. Devem apoiar as necessidades dos indivíduos e das comunidades para uma vida saudável e abrir o diálogo entre o sector da saúde e outras áreas como a social, política, económica e ambiental (OMS,1986). Os profissionais dos CSP, enquanto profissionais de saúde, não podem actuar directamente nas componentes de nível governamental, mas podem e devem rever a sua forma de trabalhar de modo que a sua acção se traduza em autonomia das pessoas. Os enfermeiros são profissionais de saúde cuja carreira e conteúdo funcional se encontram definidos pelo Decreto-Lei n.º 437/91, parcialmente alterado pelos Decreto-Lei n.º 412/98 e 411/99. No que diz respeito ao conteúdo funcional de todas as categorias (artigo 7, alínea c) do Decreto-Lei n.º 437/91 faz parte a execução de cuidados de enfermagem que integrem processos educativos, que promovam o autocuidado do utente. Esta função aponta claramente para a realização de actividades de EpS. Assim, todo o enfermeiro é, por inerência das suas funções, um educador para a saúde, já que cuidar é também ensinar, uma das componentes do processo de educar. Esta dimensão é bem evidente em algumas concepções de enfermagem como é o caso de Leininger (1984), que define a enfermagem como: “Uma arte e ciência aprendida e humanística que se centra em condutas de cuidados personalizados (individuais ou de grupo), funções e processos dirigidos para a promoção e manutenção de condutas de saúde ou a recuperação de doenças que têm significação física, psicocultural e social, para aqueles que estão assistidos” (Leininger, 1984: 4,5). Considerando a EpS como uma forma de promover o desenvolvimento do homem como indivíduo e como parte de um ecossistema complexo, a actuação do enfermeiro nesta área não pode consistir numa simples transmissão de informação científica e técnica, culturalmente neutra, mas sim numa intervenção autêntica na cultura dos indivíduos, tendo em conta os seus conhecimentos prévios, valores e comportamentos (Amorim, 2000). A formação, nomeadamente, a formação inicial, tem uma influência directa no desempenho profissional. Na área da EpS este pressuposto também se verifica, uma vez que, na opinião de Silva (1999), o défice de formação nesta área dos diversos profissionais de saúde pode conduzir a práticas de EpS mais nocivas do que benéficas para a saúde das pessoas. É neste âmbito de preocupação que surge este nosso estudo: conhecer as dificuldades, carências e progressos sentidos pelos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), com vista a diagnosticar as necessidades específicas de formação em EpS ao nível do ensino superior e da formação em serviço, para assim se poderem melhorar as competências destes profissionais de saúde no âmbito da EpS. Como o investigador está envolvido na formação inicial de enfermeiros numa Escola Superior de Enfermagem, na área da EpS, fazer um diagnóstico de situação a nível das práticas educativas em CSP e conhecer as suas necessidades de formação torna-se de todo pertinente, para uma melhoria da qualidade do seu próprio desempenho e do da Escola. De facto, os Centros de Saúde são o contexto próprio para os alunos do curso inicial efectuarem uma boa parte da sua experiência prática e aprenderem por modelagem. Definimos, pois, os seguintes objectivos para a presente investigação: 1- Conhecer as noções dos enfermeiros da SRSVR sobre o conceito de EpS; 2- Conhecer a percepção dos enfermeiros sobre a importância da EpS; 3- Caracterizar, as práticas de EpS dos enfermeiros da SRSVR; 4- Identificar as dificuldades, carências e progressos sentidos pelos enfermeiros nas suas práticas de EpS; 5- Conhecer o tipo de formação em EpS adquirida pelos enfermeiros da SRSVR e as entidades formadoras; 6- Identificar as necessidades de formação no âmbito da EpS dos enfermeiros da SRSVR; Este estudo está dividido em cinco partes fundamentais: na primeira parte procuramos fazer o enquadramento teórico da nossa problemática, apoiando-nos nas concepções de saúde e de Educação para a Saúde. Na segunda parte, descrevemos a metodologia adoptada, justificando a nossa opção pelo tipo de estudo, assim como as estratégias de recolha e tratamento dos dados, tendo em vista a compreensão da realidade que pretendemos analisar. Uma terceira parte, consta da apresentação dos resultados obtidos por questionário e por entrevista semiestruturada. Na quarta parte fazemos a análise e interpretação dos resultados obtidos neste estudo, complementando os dados mais descritivos dos questionários com os dados mais explicativos das entrevistas. Por último, apresentamos as conclusões e desenhamos uma proposta de formação contínua a apresentar à SRSVR e Escola Superior de Enfermagem de Vila Real (ESEVR). Pensamos que este estudo, poderá ser um contributo para a melhoria, a curto prazo, do desempenho das práticas de EpS e da formação inicial e contínua dos profissionais de enfermagem

    Educação para a saúde em cuidados de saúde primários : diagnóstico das dificuldades e necessidades de formação

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    Com este trabalho pretendeu-se conhecer o conceito de Educação para a Saúde (EpS) dos enfermeiros da Sub-Região de Saúde de Vila Real (SRSVR), caracterizar as suas práticas de EpS, identificar as dificuldades e as carências sentidas no desenvolvimento das mesmas práticas bem como as necessidades de formação no âmbito da EpS dos mesmos enfermeiros, entre outros. Para tal desenvolveu-se um estudo descritivo e transversal cuja população era constituída por 211 enfermeiros, que trabalhavam na SRSVR em Cuidados de Saúde Primários (CSP). A amostra incluiu 152 enfermeiros, 72% do universo. Como instrumentos de recolha de dados utilizou-se um questionário de auto preenchimento e, complementarmente, a entrevista semi-estruturada a figuras chave. Os resultados permitiram-nos tipificar o conceito de EpS da amostra, bem como definir um quadro de dificuldades e de carências sentidas nas práticas de EpS e identificar as necessidades sentidas de formação específica em EpS. A maioria dos enfermeiros revê-se no conceito de EpS do tipo participativo (69,1%). A dificuldade mais apontada é o “Provocar mudanças de comportamentos” por 73% dos respondentes, enquanto a carência mais sentida é a “Falta de recursos humanos” (48%). A necessidade de formação mais sugerida foi “Como desenvolver as práticas de EpS”, por 66,4% dos respondentes. Perante os resultados foi apresentada uma proposta de formação contínua para aqueles profissionais e um conjunto de recomendações para a formação inicial dos enfermeiros na área da EpS.LIBEC/CIFPEC - Unidade de investigação 16/644 da FCT

    Eixos de valores em promoção da saúde e educação para a saúde

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    A presente comunicação – que emerge de um estudo mais vasto no âmbito de uma tese de doutoramento que se baseia no modelo de transposição didáctica externa e interna na formação de enfermeiros – apresenta o desenvolvimento da construção de um quadro de referência de valores em Promoção da Saúde / Educação para a Saúde relativo à transposição didáctica externa. Num primeiro passo procedeu-se à análise de modelos de PrS/EpS em publicações nacionais e internacionais para identificar os eixos de valores provisórios em PrS/EpS, tendo-se procedido à sua categorização. Estas categorias foram depois agrupadas em seis grandes eixos: Social/Individual, Salutogénico/Patogénico, Holístico/Reducionístico, Equidade/Desigualdade, Autonomia/Dependência e Democrático/Autocrático. Cada eixo ficou caracterizado por 4 a 6 pólos de valores. De seguida seleccionaram-se publicações de autores portugueses e estrangeiros bem como documentos relevantes de organismos nacionais e internacionais do sector da saúde e da educação que foram submetidos a análise de conteúdo, utilizando como categorias e sub-categorias os eixos e pólos já definidos. Verificou-se a frequência de cada eixo e pólo nos diversos textos, tendo-se construído quadros de frequências das categorias de valores por autor e por organização.LIBEC/CIFPEC - Unidade de investigação 16/644 da FCT

    Health promotion and health education conceptions of future nurses and other university students: influence of the initial training

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    The general aim of the present study was to compare the system of values in HP/HE conveyed in courses in the area of health, pre-school teaching, basic teaching and social service, in order to understand the relation between the conceptions to be taught and the taught conceptions. For this purpose, we first carried out a content analysis of HP/HE models in national and international publications and developed a descriptive, comparative and cross-sectional study. For the latter an auto-filling questionnaire was applied to a sample of 709 students of seven university courses. The mental representation of the health concept by the total of the students’ sample was expressed in five key words (by decreasing order): Well-being, Hospital, Disease, Doctors and Nurses. The predominance of these key words is connected to a reductionist vision of the health determinants, centred in the system of health, excluding the other ones. When looking at the evolution of the concept of health from the 1st to the 4th year of university training, the Braga Nursing course (BR-N) was the one with higher decrease in the key words associated to the reductionist vision of the term and, similarly, the course of Basic Teaching Teachers (BTT) was the one with more increases associated to the wide concept of health. In contrast, the VR-N course did not show substantial changes on the perspective of health, keeping the technical-centric view of health along training.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - LIBEC/CIFPEC unidade de investigação 16/64

    Portuguese nurses' conceptions of their health education (HE) training and their felt needs of HE

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    Primary Health Care (PHC) is seen as the sector of Health Services most appropriate to develop practices of Health Education (HE) and PHC nurses are seen as the key personal. The objectives of the present study were: (i) to identify nurses’ conceptions of health education, (ii) to characterise their health education practices, (iii) to know their HE-training, and (iv) to identify their felt needs on HE-training. For this purpose, a cross-sectional and retrospective study was carried out in the whole population of 211 nurses of the total 16 Primary Health Centres of the District of Vila Real, in the Northern Region of Portugal. The quantitative information was collected from questionnaires and it was complemented with deep and interpretative information obtained from interviews. The highest percentage (69.1%) of questionnaire respondents were included in the category “participative” concept of health education and health promotion (HEHP) whereas the interviewees, although expressing so, showed a rather normative discourse, very much centred in the transmission of information. The majority of nurses said they carry out HEHP activities – “sometimes” (33.8%), “often” (39.8%) and “always” (16.9%) – most of them related to “elderly health” (85.0%). Nurses’ continuous HE-training is not associated to their professional position, to their time of PHC activity or to their HEHP conceptions as far as “participative” or “traditional” perspectives are concerned. However, nurses’ continuous HE-training seems to promote nurses’ motivation for implementing HEHP practices more frequently and for expressing specific felt needs of more HE-training. Moreover, results demonstrate a gap between the offered HE-training and the nurses’ HE-training felt needs

    Dimensões do conceito “Educação para a Saúde” de estudantes de sete cursos do ensino superior : efeitos da formação

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    A presente comunicação resulta de uma parte de um trabalho de doutoramento mais vasto na qual se pretendia avaliar as dimensões “Valoração”, “Força” e “Actividade” relativas ao conceito de Educação para a Saúde (EpS), numa amostra de 709 alunos de 7 cursos do ensino superior. Foi utilizada uma escala diferencial semântica, tipo Osgood, composta por três sub-escalas, que caracterizavam cada uma das dimensões. Em 4 dos 7 cursos verifica-se que a formação potencia a importância dada às três dimensões de EpS, umas vez que as médias do 4º ano são significativamente diferentes (superiores) às dos 1º ano. Em 2 cursos não se verificaram diferenças significativas enquanto que num outro houve um decréscimo significativo do valor atribuído a estas dimensões. O efeito da formação é apresentado e discutido.European Project FP6 “Biohead-Citizen” CIT2-CT-2004-506015Fundação para a Ciência e Tecnologia -Projecto “Análise de manuais escolares” (PTDC/CED/65224/2006); LIBEC/CIFPEC - unidade de investigação 16/64

    Food and leisure habits among young people of Douro Region (Portugal)

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    This is an descriptive and transversal study whose purpose is to characterize the life style of young people of a sample constituted for high school students (School A) and professional school students (School B), both placed in Douro Region. Some study objectives are: (i) to know the food habits of study sample; (ii) to characterize the leisure activities; (iii) to classify the type of physical exercise practised; (iv) to identify thematics that need to be worked in health education. The data was collected by a questionnaire self-conducted on line, drew to the effect and the anonymity guaranteed. To data treatment we turned to a statistical package (SPSS). They answered to a questionnaire 95 students, 57,9% of school A and 42,1 % of school B. School A: sex - 55,0% feminine and 45,0% masculine; age average – 11,5 ± 1,34 years. School B: sex – 56,4 % feminine and 43,6% masculine; age average – 17,76 ± 1,83 years. In the school A, students make the first meal between 7.15 a.m. and 00.30 p.m., that in large majority is the breakfast (90%). They have breakfast all days (85,0%) and all students have lunch and dinner. The students that live more far from school are whose that have breakfast many times (Kruskal Wallis: p=0,033). However, only, 25,0% and 20,0% ingest, respectively, fruits and vegetables. We classified like thin 40% of the students. Only 5,0% practice physical exercise, 2 days a week. The leisure activity, almost exclusive, is watch TV (90,0%). In the school B, the students have the first meal between 6.30 a.m. and 1.20 p.m., that for 94,5% is the breakfast. Have all days a week breakfast, lunch and dinner, respectively, 67,3%, 83,6% and 80,0% of students and only 21,8% and 10,9% ingest, respectively, fruits and vegetables all days: The boys ingest many times a week vegetables than the girls (Mann Whitney: p=0,019). In sample B, 60,0% practice physical exercise, predominantly (29,1%), 2 days a week. The boys practice many times than the girls (2: p= 0,014). The leisure activities are more diversificated: 81,8% watch TV and 74,5% meet friends. There are 12,7 of students with excess of weight. We conclude about our study subjects that it’s necessary to insist on the importance of have a breakfast and a consumption of fruits and vegetables all days a week and to practice physical exercise with regularity, whose will contribute for a adequate weight and a healthy life.Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT) - LIBEC/CIFPEC - unidade de investigação (16/644

    Risk situations for health in children’s and young people of Douro Region (Portugal) : a comparative study about addictive behaviours and sexual behaviour

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    It is intended with this study to know and to characterize the habits of health of children and juvenile population (6-18 years) of the Douro region, relating to tobacco consumption, alcoholic drinking, illicit drugs and sexual behaviour. This is a descriptive and transversal study. The data was collected by a questionnaire self-conducted on line, drew to the effect and the anonymity guaranteed. To data treatment we turned to a statistical package (SPSS). The sample was constituted by students of a school of basic teaching - School A, and for students of a professional school - School B, both placed in rural zone and in the area of the Douro. School A: School A: sex = 55.0%(22) feminine; 45.0%(18) masculine; average of ages: 11.50 ± 1.34 years; School B: sex = 56.4%(31) feminine; 43.6%(24) masculine; average of ages:17.76 ± 1.83 years. RESULTS: In School A: - 15% of the and 5,0% of the already consumed alcoholic drinks; - the medium age of initiation was 10.5 ± 1.60 years; - in the last 30 days they consumed once a month, being wine the consumed drink; - 10,0% of the already consumed tobacco; - the medium age of initiation was 13 ± 1.15 years; - in the last 30 days they smoked once a month; - they never consumed illicit drugs and they never had sexual relationships. In School B: 43,6% of the and 54,5% of the already consumed alcoholic drinks; - the medium age of initiation was 14.54 ± 1.41 years; - in the last 30 days 38.9% consumed once a month, 22.2% once a weekend, 14.8% twice a month and 11.1% twice a week, and the most consumed drink was beer (67.3%), followed by white drinks (25.0%) and wine (7.7%); - 77,8% of the youths were already drunk; 30,9% of the and 40,0% of the already consumed tobacco; - - the medium age of initiation was 14.54 ± 1.60 years; - in the last 30 days, 25.7% smoked everyday, 10.3% at the weekend, and 7.7% twice a month; - 14,5% of the and 12,7% of the already consumed illicit drugs; - the medium age of initiation was 15.47 ± 1.68 years; - in the last 30 days, 42.9% consumed once a month, 14.3% twice a month and 7.1% at the weekend, being cannabis the consumed substance; 27,3% of the and 21,8% of the already had sexual relationships; 33.2% of the youth didn't use measures of protection in the sexual relationships. CONCLUSIONS This study is the necessary starting point, so that a community intervention in terms of promotion/education for health can have success, and in order that the students can increase their literacy for health.LIBEC/CIFPEC - Unidade de Investigação (16/644) da FC
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