39 research outputs found

    OS FUNDAMENTOS DO DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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    Neste artigo procuramos debater alguns preceitos básicos sobre a formação profissional e o trabalhoenquanto fundante do ser social, portanto como ação educativa, assim vislumbra-se a importânciada compreensão do papel ontológico do trabalho na formação do ser social sem reduzir o ser socialao trabalho, já que o trabalho não é a única dimensão do homem, por outro lado tem-se também oscondicionantes sociais que re-significam o trabalho na esfera social, que sob o capitalismo aparececomo o trabalho degradante do ser social

    TERRA – ÁGUA – TRABALHO: O AGROHIDRONEGÓCIO E A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

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    Estamos partindo da premissa que a mercantilização da terra, da água e do trabalho em conjunto, são pilares responsáveis pela expansão do capital no campo atualmente. A monopolização da propriedade privada da terra se apresenta como essencial estrutura para garantir a posse da água, seja ela subterrânea ou superficial, e para subsunção do trabalhador. Com esse arcabouço, o capital no campo, atrelado diretamente ao Estado, se consolida e expande em diferentes composições humanas e materiais. Sendo este, um cabível caminho para entender o Mundo do Trabalho nos territórios do agrohidronegócio. Uma relação integrada em que um depende diretamente do outro. A água vinculada à terra para garantir a vitalidade da produção (sobretudo para irrigação e produção de energia elétrica) e os trabalhadores com a função de utilizar, por meio da sua força psíquica e física, os meios de produção e a propriedade privada da terra como base fundamental para estruturar esse arcabouço

    A TERRITORIALIDADE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E DA POBREZA NO OESTE DO PARANÁ

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    O presente trabalho apresenta como ponto central de discussão as políticas sociais e seu atual papel na sociedade do capital, suas características e seus limites quanto à erradicação da pobreza. Trazendo a tona um debate acerca das ações do Programa Bolsa Família (PBF), consistindo em um programa focalizado nas populações mais carentes, expressando sua territorialidade e suas limitações enquanto programa social de combate à pobreza. Apresentamos também as características da espacialidade da pobreza na mesorregião Oeste do Paraná demonstrando a intensa relação com a espacialidade do PBF

    COOPERATIVISMO E ECONOMIA SOLIDÁRIA: FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DE CATAÇÃO EM VITÓRIA DA CONQUISTA/BA

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    A organização dos catadores de resíduos sólidos em cooperativas/associações, além da renda, podem significar melhores condições de trabalho. Entretanto, verifica-se que ainda são muitas as questões que se apresentam como problemas relativos à organização dos catadores em empreendimentos econômicos solidários. Dessa forma, objetivou-se com esta pesquisa compreender as condições/relações de trabalho presentes nas cooperativas de catadores, a partir da organização coletiva materializada pela Cooperativa Recicla Conquista, na cidade de Vitória da Conquista/BA. Para tanto, foram realizadas entrevistas junto aos cooperados e às lideranças da Recicla Conquista. Esta pesquisa mostrou que esses processos organizativos, apesar de representar significativa melhora das condições de vida e de trabalho, em grande parte suscita agrupamentos fragilizados de trabalhadores catadores, incidindo em condições econômicas, políticas e infraestruturais precárias, dificultando a efetivação dos mesmos com maior autonomia

    A TERRITORIALIZAÇÃO DO FRIGORÍFICO DE AVES DA COPAGRIL EM MARECHAL CÂNDIDO RONDON (PR): PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E DESRESPEITO À LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

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    A expansão industrial que vem ocorrendo no Oeste Paranaense é alvo de nossas preocupações quando procuramos desvendar a dinâmica territorial do capital. Neste artigo, apresentamos resultados da pesquisa que realizamos na monografia, onde estudamos processos trabalhistas e as condições de trabalho no frigorífico de aves da Copagril de Marechal Cândido Rondon-PR e procuraremos trabalhar sob o viés da Geografia do Trabalho, a precarização do trabalho no Oeste Paranaense, as condições de trabalho no frigorífico de aves da Copagril e de maneira mais central o desrespeito sistemático à legislação trabalhista como parte da estratégia empresarial local que possibilita a reprodução do capital na região e ainda como os processos trabalhistas podem demonstrar, mesmo que de maneira tímida, a dialética do trabalho e se tornam, mesmo por dentro da institucionalidade jurídica, elementos de resistência dos trabalhadores

    TRABALHADORES DO MAR: UMA DISCUSSÃO SOBRE AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO DO PESCADOR ARTESANAL DE UBATUBA/SP

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    Este artigo realiza uma discussão quanto ao trabalho do pescador artesanal, mais propriamente, visando apreender as transformações do trabalho nesta atividade, assim como, suas particularidades, limites e entraves enfrentados por estes sujeitos que vivem do trabalho da pesca artesanal no município de Ubatuba/SP. Neste sentido, revelando a importância de estudos geográficos nesta área, comprometidos com esses trabalhadores artesanais do mar, revelando como o seu trabalho (e modo de vida) atualmente são ainda muito atuantes, mesmo que marcados pelas processualidades conflitantes do capital, que levam a sua desorganização

    A EXPANSÃO COMERCIAL EM SALTO DEL GUAIRÁ – PARAGUAI: CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS BRASILEIROS

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    Na região fronteiriça, objeto da investigação, há o deslocamento diário de brasileiros provenientes de Guaíra/PR e Mundo Novo/MS para trabalhar no comércio em Salto del Guairá/Paraguai. Entendemos que a mobilidade territorial do trabalho não corresponde a um processo voluntário, pelo contrário, é conseqüência das relações de produção no espaço, em nossa sociedade sob as condições criadas pelo desenvolvimento capitalista. Diante das alternativas precárias de emprego e renda nos municípios vizinhos do lado brasileiro, há a sujeição dos trabalhadores às imposições capitalistas no comércio em Salto

    A PRECARIEDADE DO TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLÁVEL NO OESTE PARANAENSE E A DINÂMICA ESTRATÉGICA DA REPRODUTIVIDADE DO CAPITAL

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     Neste artigo, busca-se a compreensão do trabalho dos catadores de materiais recicláveis, que se evidencia pela extrema precariedade. Dessa forma, os trabalhadores catadores de material reciclável agem na informalidade, sem garantias legais quanto à aposentadoria ou afastamentos por saúde ou maternidade. Essa pesquisa baseou-se em informações recolhidas nas prefeituras dos municípios que compõem o Oeste do Paraná sobre as formas de organização coletiva dos catadores de material reciclável. Entendemos que a dinâmica territorial do capital age sobre esses trabalhadores, através das formas de subordinação na comercialização e catação do material inutilizável e que graças à ação desses trabalhadores podem ser recuperados e são reintroduzidos no circuito da acumulação, com barateamento dos custos em relação à matéria prima bruta extraída da natureza, dessa forma significando também indiretamente um benefício social importante ao reduzir a degradação dos recursos naturais. A organização dos catadores de materiais recicláveis surge como forma de amenizar a ação degradante do capital, lutando pelo reconhecimento social da categoria e por melhores condições materiais. Neste contexto as ações voltadas às melhorias de renda são fundamentais para melhorar as condições sociais, as estratégias mais evidentes parecem ser a organizações em cooperativas, que podem garantir uma melhor inserção no circuito da reciclagem, mas que estão sujeitas às diversas dificuldades que envolvem a organização coletiva de trabalhadores

    INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E PERENIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO: A CONTRARREFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COM ENFOQUE PARA O TRABALHO NO SETOR RURAL

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     Este texto discute a contrarreforma da Previdência Social (PS) ocorrida no Brasil, em 2019, que afeta sobremaneira o acesso aos benefícios previdenciários, especialmente quando se considera a informalidade do mercado de trabalho e a dificuldade de manter a contribuição necessária para o direito à aposentadoria de grande parcela da classe trabalhadora, como é o caso do trabalho rural. A análise destaca elementos da contrarreforma trabalhista de 2017 e da PS para o trabalho no setor rural, em relação direta com a adoção de novos incrementos tecnológicos, de ênfase digital e informacional, os quais ganharam maior expressão com a pandemia da COVID-19, mas que são peculiares à expansão do capital, portanto, são anteriores ao período pandêmico. Este momento histórico do desenvolvimento do capital redefine o seu poder de controle sobre o trabalho e geopolítico. Portanto, as tendências contrarreformistas dos direitos sociais, a extinção dos aparatos protetivos e demais racionalidades neoliberais não podem ser vistas desvinculadas do movimento mais geral do capital, porque constituem partes do mesmo movimento de ampliar a produtividade, racionalizar os custos, ampliar as taxas de acumulação e o controle sobre o trabalho e a natureza
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