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O uso da quimioterapia no tratamento do retinoblastoma: avaliação retrospectiva
Objetivo:Análise retrospectiva de pacientes com retinoblastoma considerando: 1 - estadiamento e apresentação tumoral à tomografia, 2 - proporção de pacientes com margens comprometidas (nervo óptico) no exame anatomopatológico dos olhos enucleados e 3-tratamento com quimioterapia. Métodos: Revisados os prontuários de 11 pacientes consecutivos com diagnóstico de retinoblastoma entre fevereiro/98 e setembro/99, tratados conjuntamente no setor de Oncologia Pediátrica e Serviço de Oftalmologia. Foram selecionados aqueles submetidos à quimioterapia com vincristina, etoposida e carboplatina (VEC) num total de 7 pacientes. Foram avaliados: apresentação tumoral (estadiamento), resposta à quimioterapia e sobrevida destes pacientes. Resultados: Os 7 pacientes estudados foram diagnosticados entre 15 e 38 meses de idade (média=25,7 meses), sendo 3 unilaterais, 3 bilaterais e 1 trilateral (pinealoblastoma). Todos pacientes foram tratados com quimioterapia (VEC) administrados em 2 a 5 ciclos e divididos em 2 grupos: Grupo 1 - Pacientes tratados com quimioterapia primária visando redução tumoral e preservação de 1 dos olhos (5 pacientes); Grupo 2 - Pacientes tratados com quimioterapia agressiva para doença extra-ocular (2 pacientes). Dos 5 pacientes tratados com quimioterapia primária (4 submetidos a enucleação devido ao grande volume tumoral), 4 obtiveram redução tumoral, 2 responderam apenas inicialmente indo à óbito em 10 meses de média e 1 apresentou-se quimiorresistente. Pacientes com tumor bilateral foram submetidos a radioterapia (EBTR) no olho menos acometido. O tempo médio de seguimento após quimioterapia primária foi 12,4 meses. Os dois pacientes submetidos à enucleação e quimioterapia adjuvante, apresentavam metástase cerebral e foram a óbito em média 4/5 meses após início do tratamento. Conclusão: Esse estudo revelou que: 1-os casos de retinoblastoma são diagnosticados tardiamente em nosso meio. 2 - A porcentagem de enucleações com margens livres neste grupo foi 50%, metade dos casos. 3 - A quimioterapia com protocolo utilizando VEC associado ou não a radioterapia ou enucleação demostrou redução tumoral satisfatória e melhora da sobrevida dos pacientes com doença avançada, embora não altere o desfecho letal da doença quando existe metástase craniana e/ou invasão de nervo óptico. Estudos randomizados serão necessários para determinar a eficácia e complicações dos novos protocolos quimioterápicos. Abreviatura: VEC- vincristina 1,5 mg/m², etoposida 100mg/m ² , carboplatina 360 mg/m 2
Computed tomography on lung cancer screening is useful for adjuvant comorbidity diagnosis in developing countries
Purpose
The aim of this study was to analyse and quantify the prevalence of six comorbidities from lung cancer screening (LCS) on computed tomography (CT) scans of patients from developing countries.
Methods
For this retrospective study, low-dose CT scans (n=775) were examined from patients who underwent LCS in a tertiary hospital between 2016 and 2020. An age- and sex-matched control group was obtained for comparison (n=370). Using the software, coronary artery calcification (CAC), the skeletal muscle area, interstitial lung abnormalities, emphysema, osteoporosis and hepatic steatosis were accessed. Clinical characteristics of each participant were identified. A t-test and Chi-squared test were used to examine differences between these values. Interclass correlation coefficients (ICCs) and interobserver agreement (assessed by calculating kappa coefficients) were calculated to assess the correlation of measures interpreted by two observers. p-values <0.05 were considered significant.
Results
One or more comorbidities were identified in 86.6% of the patients and in 40% of the controls. The most prevalent comorbidity was osteoporosis, present in 44.2% of patients and in 24.8% of controls. New diagnoses of cardiovascular disease, emphysema and osteoporosis were made in 25%, 7% and 46% of cases, respectively. The kappa coefficient for CAC was 0.906 (p<0.001). ICCs for measures of liver, spleen and bone density were 0.88, 0.93 and 0.96, respectively (p<0.001).
Conclusions
CT data acquired during LCS led to the identification of previously undiagnosed comorbidities. The LCS is useful to facilitate comorbidity diagnosis in developing countries, providing opportunities for its prevention and treatment