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    O que os alunos podem aprender ao corrigirem provas de matemática?

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    Ao corrigir questões discursivas de matemática de provas, o professor deve analisar as produções escritas dos alunos e atribuir uma nota ou conceito, o que caracteriza a função somativa da avaliação. Além de contribuir para esta função, a atividade de análise da produção escrita tem se mostrado como uma importante ferramenta para a avaliação formativa. Há, ainda, a proposição de que ela pode ser utilizada como estratégia de ensino. Partindo destas ideias, relatamos e analisamos neste trabalho a experiência de alunos quando colocados no papel do professor que corrige uma prova escrita e atribui uma nota à ela. Para isso, uma prova escrita contendo questões discursivas de matemática foi aplicada em uma turma de 6o Ano do Ensino Fundamental (11 anos de idade) e corrigida por alunos de outra turma também do 6o. Ano. A análise dos dados, obtidos por meio de diário de campo e das produções dos alunos, mostraram que eles, ao se colocarem na posição do professor, refletiram sobre o que deveriam saber ou fazer para corrigir uma prova, buscando sanar dúvidas sobre o conteúdo, quais critérios são utilizados para a atribuição da nota e quais dificuldades encontradas no momento da correção

    “Mas esta questão já está resolvida!?” Como os alunos do ensino fundamental analisam produções escritas em uma prova de matemática

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    Este artigo relata e analisa a experiência da aplicação de uma prova escrita de matemática que apresentava uma questão com cinco resoluções para que os alunos pudessem analisá-las. Os dados da experiência, que foi realizada com alunos do sétimo ano do ensino fundamental, de uma escola particular em uma cidade do interior do Estado do Paraná, foram coletados mediante diário de campo e análise dos registros escritos pelos alunos, caracterizando, assim, uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os resultados desta experiência mostram que a análise da produção escrita fornece uma excelente oportunidade de problematização nas aulas de matemática, uma vez que exige habilidades de reflexão e crítica dos alunos que vão além da realização de cálculos, da memorização e da repetição de procedimentos

    Analysis of written production in mathematics: four stories of building a proposal for youth and adult education

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    Acompanha: Análise da produção escrita como fio condutor nas aulas de matemática: propostas e experiênciasThe analysis of the written production of the students, whether in an evaluation or even in classroom tasks, can enable the teacher to reflect on their own practice, possible difficulties and the way the student learns. The objective of this work is to report the construction of a teaching proposal that uses the analysis of written production as a guideline in Mathematics classes, based in Santos (2014), to teach the content of Arithmetic Progression in Adult Education. For the construction of the proposal, three initial practices were carried out previously, in which students were placed in the activity of analyzing written productions of Mathematics. From them and considering the particularities of Adult Education, a first version of the teaching proposal was elaborated and applied to students; from this application a second version was made and with it a proposal with hypotheses of what can happen in a Math class.A análise da produção escrita dos alunos, seja em uma avaliação ou até mesmo em tarefas de sala de aula, pode possibilitar ao professor uma reflexão sobre sua própria prática, possíveis dificuldades e a maneira como o aluno aprende. O objetivo deste trabalho é relatar a construção de uma proposta de ensino que utiliza a análise da produção escrita como um fio condutor nas aulas de Matemática, baseada em Santos (2014), para ensinar o conteúdo de Progressão Aritmética na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para a construção da proposta, foram realizadas, previamente, três práticas iniciais, nas quais alunos foram colocados na atividade de analisar produções escritas de Matemática. A partir delas e considerando as particularidades da Educação de Jovens e Adultos, uma primeira versão da proposta de ensino foi elaborada e aplicada a alunos. Em seguida a essa aplicação, foi realizada uma segunda versão e, com ela, uma proposta com hipóteses do que pode acontecer em uma aula de Matemática
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