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    Angiotensin Converting Enzyme Gene Polymorphisms and Coronary Risk in a Portuguese Population

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    Introdução: A história familiar de doença das artérias coronárias (DAC) constitui um poderoso marcador de risco de DAC, independente dos factores de risco tradicionais. Poderá ser descodificado reconhecendo os polimorfismos associados ao aumento de risco. Têm surgido resultados contraditórios em relação à ligação entre os polimorfismos do gene da enzima de conver são da angiotensina (ECA) e o risco de DAC. Objectivo: Com o presente trabalho pretendemos avaliar se os polimorfismos do gene da ECA constituem factor de risco de doença das artérias coronárias. Métodos: Estudo caso-controlo, incluindo 517 controlos escolhidos aleatoriamente dos cadernos eleitorais, sem história sugestiva de DAC e 301 doentes com história de enfarte agudo do miocárdio ou doença coronária confirmada por coronariografia, com pelo menos 75 % de obstrução de um dos vasos coronários. Tentou-se que os casos e controlos não fossem significativamente diferentes em termos de sexo e idade. Os polimorfismos dialélicos do gene da ECA foram tipados por amplificação por PCR. Os produtos de amplificação eram identificados em gel de poliacrilamida, por electroforese. Os dados foram avaliados recorrendo ao SPSS for Windows,Background: A family history of coronary heart disease (CHD) is a strong risk marker for the disease, independently of classical risk factors. It could be decoded by recognizing the polymorphisms associated with increased risk. Renin-angiotensin system genes are candidate genes in CHD and the deletion allele of the angiotensin converting enzyme (ACE) has been reported as deleterious. However, there is disagreement as to the role of the insertion/deletion polymorphism of the ACE gene in coronary risk. Aim: To evaluate whether ACE gene polymorphisms constitute a CHD risk factor. Methods: We conducted a population-based case-control study of 301 subjects with a history of myocardial infarction or angiographic evidence of coronary heart disease and 510 age- and gender-matched controls, without CHD, living in a region with high CHD mortality rates. Blood samples were taken, DNA extracted and genotypes determined by the polymerase chain reaction (PCR). Amplification products were identified by agarose gel electrophoresis.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pulse wave velocity and coronary risk stratification.

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    Introdução: A compliance arterial ou distensibilidade é uma determinante fundamental nas doenças cardiovasculares, apresentando grande interesse a sua medição não invasiva. A velocidade da onda de pulso (VOP) é usada, actualmente, como um índice de distensibilidade arterial. Objectivos: Avaliar se a VOP constitui um factor de risco, independente, para doença das artérias coronárias (DAC). Investigar se a determinação da mesma pode constituir uma ferramenta útil, na estratificação do risco cardiovascular, tanto nos indivíduos assintomáticos, como nos doentes com DAC População e Métodos: 811 indivíduos, 301 consecutivos com DAC, confirmada por coronário-angiografia, média de idade 53,7±10,0 anos e 510 assintomáticos, seleccionados das listas eleitorais, média de idade 46,1±10,0 anos. Os indivíduos assíntomáticos formavam o grupo A e eram subdivididos em A1 (grupo sem HTA, dislipidémia e ou diabetes) e A2 (grupo com HTA, dislipidémia, e ou diabetes). Os doentes coronários constituiam o grupo B, também sub dividido em B1 sem HTA, dislipidémia e ou diabetes e B2 com HTA, dislipidemia e ou diabetes. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão (DP). O teste t de Student foi usado para comparar as variáveis contínuas e o c2 para comparar as variáveis categóricas. A força da correlação independente entre as variáveis contínuas foi avaliada segundo Pearson. Finalmente, foi efectuado um modelo de regressão logística (step by step) para avaliar quais as variáveis que se relacionavam de forma significativa e independente com a DAC. A análise estatística foi efectuada através do software SPSS for Windows, sendo o valor de p <0,05 considerado significativo. Resultados: Comparando os dois grupos, A1 e A2, no primeiro, a média da VOP foi significantemente mais baixa em relação ao A2. Comparando o grupo B1 e B2, também no grupo B1 a média da VOP é mais baixa. No grupo A1 a VOP correlacionou-se, segundo Pearson, com a idade, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica e média, IMC, glicémia, colesterol total, LDL, relação CT/HDL, ApoB, triglicerídeos, ingestão de álcool, relação cintura/anca (C/A), e proteína C reactiva(as). A correlação foi inversa com o colesterol HDL. No grupo A2 a correlação da VOP foi positiva com a idade, PAS, PAM, PAD, glicémia, CT/ HDL e pressão do pulso (PP). No grupo B1 a correlação foi positiva e significante com a idade, PAS, PAM, PAD e PP. Foi inversa com a fracção de ejecção do VE. No grupo B2, foi positiva e significante com a idade, PAS, PAM, relação C/A, PP e homocisteína. Conclusão: A VOP foi sempre, quer nos indivíduos assintomáticos quer nos doentes coronários, mais elevada nos grupos com maior número de factores de risco. Esta constatação sugere influência cumulativa dos factores de risco, no processo de rigidez arterial. Correlacionou-se de forma positiva e significativa, com alguns dos factores de risco clássicos e alguns dos novos marcadores bioquímicos de risco. Após análise de regressão logística, manteve-se na equação de forma significativa, mostrando ser um factor de risco independente para DAC. Assim, a avaliação da distensibilidade arterial, através da medição da VOP, poderá representar um método simples, rápido e não invasivo, capaz de estratificar o risco de DAC, tanto nos indivíduos assintomáticos com nos doentes coronários.BACKGROUND: Arterial compliance or stiffness is an important determinant of cardiovascular disease and there is considerable interest in its noninvasive measurement. Pulse wave velocity (PWV) is widely used as an index of arterial stiffness. AIM: To determine whether PWV is useful for risk stratification in both healthy individuals and coronary patients. METHODS: Control subjects, n=510, aged 46.1 +/- 11 years, with no history of coronary disease, were selected from electoral rolls, and coronary patients, n=301, aged 53.7 +/- 10 years, were selected from hospital patients with a history of coronary artery disease (CAD) confirmed by coronary angiogram (at least 75% obstruction of one of the main coronary vessels). The asymptomatic subjects without CAD formed Group A, and were subdivided into A1 (without hypertension, dyslipidemia and/or diabetes) and A2 (with hypertension, dyslipidemia and/or diabetes). The coronary patients formed Group B, who were also subdivided into B1, without these classic risk factors, and B2 with hypertension, dyslipidemia and/or diabetes. We used the Student's t test to compare continuous variables and the chi-square test to compare categorical data. The strength of correlation between continuous variables was tested by Pearson's linear correlation. Independent variables predictive of CAD were determined by backward logistic regression analysis. The statistical analysis was performed using SPSS for Windows version 11.0 and data were expressed as means +/- SD; a p value of 0.05 was considered significant. RESULTS: Comparing the two groups A1 and A2, mean PWV was significantly lower in group A1. Comparing B1 and B2, mean PWV was also significantly lower in group B1. In group A1, PWV was significantly and positively correlated with age, body mass index, waist-to-hip ratio, alcohol consumption, total/HDL cholesterol ratio, systolic, diastolic and mean blood pressure (BP), blood glucose, apo B, triglycerides, and high-sensitivity C-reactive protein, unlike HDL which was inversely correlated (Pearson's coefficient). In group A2, PWV was significantly and positively correlated with age, alcohol consumption, total/HDL cholesterol ratio, systolic, diastolic and mean BP, blood glucose and pulse pressure (PP), but not HDL, which was inversely correlated with PWV. In group B1, PWV was only significantly and positively correlated with age, systolic, mean, and diastolic BP and PP, and presented a significant inverse correlation with ejection fraction. However, in the high-risk coronary population (group B2), there was a positive correlation with age, waist-to-hip ratio, systolic and mean BP, PP and homocysteine. After stepwise logistic regression, PWV remained in the model and proved to be a significant and independent risk factor for CAD. CONCLUSION: The results of our study show that PWV is higher in high-risk groups and significantly correlated with many classic and new CAD risk markers, suggesting that there is a cumulative influence of risk factors in the development of arterial stiffness. We believe that PWV is a useful index of vascular status and hence cardiovascular risk and that it may be useful for risk stratification in both asymptomatic and coronary patients.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Gene-Gene Interaction Affects Coronary Artery Disease Risk

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    Introdução: Existem vários estudos que comparam doentes coronários e controlos, no sentido de determinar quais os polimorfismos que apresentam risco acrescido de doença das artérias coronárias (DC). Os seus resultados têm sido muitas vezes contraditórios, mas apresentam uma limitação suplementar: avaliam os polimorfismos um a um, quando na natureza os polimorfismos não existem isolados. Põe-se a questão se serão mais importantes associações de polimorfismos mutados no mesmo gene ou em genes diferentes. Objectivo: Com o presente trabalho pretendemos avaliar o risco da associação de polimorfismos em termos de aparecimento de DC no mesmo gene ou em genes diferentes. Metodologia: Estudámos em 298 doentes coronários e 298 controlos sãos o risco associado aos polimorfismos (genótipos considerados de risco), DD da Enzima de Converaão da Angiotensina (ECA) I/D; GG da ECA 8, MM do Angiotensinogénio (AGT) 174; TT do AGT 235; TT da Metiltetrahidrofolato Reductase (MTHFR) 677; AA da MTHFR 1298;RR da Paraoxonase1 (PON1) 192 e MM da PON1 55. Posteriormente avaliámos o risco ligado às associações no mesmo gene (DD da ECA + GG da ECA 8; MM do AGT174 + TT do AGT 235; TT da MTHFR 677 + AA da MTHFR 1298). Finalmente, nos polimorfismos que isoladamente apresentavam significância, avaliámos o risco das associações de polimorfismos a níveis funcionais diferentes (ECA + AGT; ECA + MTHFR; ECA + PON1. Finalmente através de um modelo de regressão logística fomos determinar quais as variáveis que se relacionavam de forma significativa e independente com a DC. Resultados: Os polimorfismos isolados como: ECA DD [P<0.0001], ECA 8 GG [P=0,023], e MTHFR 1298 AA [P=0,049]), apresentaram uma frequência mais elevada nos casos, associando-se de forma significativa ao grupo com DC. A associação de polimorfismos no mesmo gene não teve efeito sinergístico ou aditivo e não aumentou o risco de DC. A associação polimórfica em genes diferentes aumentou o risco de DC quando comparada com o risco do polimorfismo isolado. No caso da associação da ECA DD ou ECA 8 GG com a PON1 192 RR, o risco quadruplicou (OR passou de 1,8 para 4,2). Após regressão logística o hábito tabágico, a história familiar, o fibrinogénio, diabetes, a associação ECA DD ou ECA 8 GG com a MTHFR 1298 AA e a interacção ECA DD ou ECA 8 GG com a PON1 192 RR permaneceram na equação, mostrando ser factores de risco independente para DC. Conclusões: A associação de polimorfismos mutados no mesmo gene nunca aumentou o risco do polimorfismo isolado. A associação com interacção de polimorfismos mutados em genes diferentes, pertencentes a sistemas fisiopatológicos e enzimáticos diferentes, esteve sempre associada a maior risco do que cada polimorfismo por si. Este trabalho levanta, pela primeira vez, a possibilidade de tentativa de compreensão do risco genético coronário em conjunto e não de cada polimorfismo por si.Introduction: Various studies have compared coronary artery disease (CAD) patients with controls in order to determine which polymorphisms are associated with a higher risk of disease. The results have often been contradictory. Moreover, these studies evaluated polymorphisms in isolation and not in association, which is the way they occur in nature. Objective: Our purpose was to evaluate the risk of CAD in patients with associated polymorphisms in the same gene or in different genes. Methods: We evaluated the risk associated with ACE DD, ACE 8 GG, AGT 174MM, AGT 235TT, MTHFR 677TT, MTHFR 1298AA, PON1 192RR and PON1 55MM in 298 CAD patients and 298 healthy individuals. We then evaluated the risk of associated polymorphisms in the same gene (ACE DD + ACE 8 GG; AGT 174MM + AGT 235TT; MTHFR 677TT + MTHFR 1298AA). Finally, for the isolated polymorphisms which were significant, we evaluated the risk of polymorphism associations at different functional levels (ACE + AGT; ACE + MTHFR; ACE + PON1). Multiple logistic regression was used to identify independent risk factors for CAD. Results: Isolated polymorphisms including ACE DD (p<0.0001), ACE 8 GG (p=0.023), and MTHFR 1298AA (p=0.049) presented with a significantly higher frequency in the CAD group. An association of polymorphisms in the same gene did not have an additive or synergistic effect, nor did it increase the risk of CAD. Polymorphic associations in different genes increased the risk of CAD, compared with the isolated polymorphisms. The association of ACE DD or ACE 8 GG with PON1 192RR increased the risk of CAD fourfold (1.8 to 4.2). After logistic regression analysis, current smoking, family history, fibrinogen, diabetes, and the ACE DD or ACE 8 GG + MTHFR 1298AA and ACE DD or ACE 8 GG + PON1 192RR associations remained in the model and proved to be independent predictors of CAD. Conclusions: The association of polymorphisms in the same gene did not increase the risk of the isolated polymorphism. The association of polymorphisms in genes belonging to different enzyme systems was always linked to increased risk compared to the isolated polymorphisms. This study may contribute to a better understanding of overall genetic risk for CAD rather than that associated with each polymorphism in isolation.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Polymorphism of the ACE Gene is Associated with Extent and Severity of Coronary Disease

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    Introdução: Os doentes com doença das artérias coronárias (DAC) apresentam extensão da doença e evolução muito variáveis, que muito vezes nos escapam e que ultrapassam os factores de risco tradicionais. As diferenças poderão, pelo menos em parte, ser explicáveis por polimorfismos genéticos menos favoráveis que lhe estejam associados. Os polimorfismos do gene da ECA têm sido profusamente avaliados, embora se desconheça a ligação entre estes polimorfismos e a extensão da DAC. Objectivo: Os autores pretendem avaliar se os polimorfismos do gene da enzima de conver são da Angiotensina I (ECA) constituem um marcador da extensão e gravidade da DAC. Métodos: Estudo descritivo, em 296 doentes com história de enfarte do miocárdio ou doença coronária confirmada por coronariografia, com pelo menos 75 % de obstrução de um dos vasos coronários. A quantificação da gravidade e extensão, foi feita segundo o score de Leaman, de acordo com o número de artérias com redução do diâmetro superior a 75 %, e com o número de segmentos coronários afectados. Os genotipos do ECA, foram tipados por amplificação por PCR e os produtos de amplificação separados por electroforese em gel de poliacrilamida. Calculou-se a média e desvio padrão dos scores coronários dos três polimorfismos e os valores foram comparados estatisticamente recorrendo ao teste T de Student para amostras independentes. Resultados e Conclusão: O genotipo DD aparece neste estudo claramente ligado à extensão da DAC, com um alto grau de significância. A confirmar-se este conceito, poderá justificar-se fazer uma prevenção secundária particularmente cuidadosa nos doentes vasculares portadores deste genotipo.Background: The progression and extent of coronary heart disease (CHD) are extremely variable and in many instances independent of conventional risk factors. The differences may be partly explained by less favorable genetic polymorphisms that are associated with them. The polymorphisms of the angiotensin I converting enzyme (ACE) gene have been thoroughly evaluated, but the connection between them and the extent of CHD is unknown. Aims: Our study is aimed at determining whether any or all of the polymorphisms of the ACE gene are markers of the extent and severity of CHD. Methods: This was a descriptive study of 296 patients with a history of myocardial infarction or with coronary disease confirmed by coronary angiography. The severity of CHD was quantified according to Leaman’s score (based on the number of arteries with more than 75 % reduction in diameter and the number of affected coronary segments). The ACE genotypes were determined by specific polymerase chain reaction amplification and the segments were subjected to polyacrylamide gel electrophoresis. The mean coronary score and standard deviation of the three polymorphisms were calculated and the values statistically compared using the Student’s t test for independent samples. Results: 296 patients with a mean age of 5510.3 years, 234 male, were evaluated. Conclusion: The study clearly shows that the DD genotype is linked to the extent of CHD, with a high level of significance. If this is confirmed, careful secondary prevention is indicated in patients with this genotype.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Human Paraoxonase Gene Polymorphisms and Coronary Artery Disease Risk

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    Introdução: As doenças complexas como a doença das artérias coronárias (DAC), a hipertensão e a diabetes, são usualmente causadas pela susceptibilidade individual a múltiplos genes, factores ambientais e pela interacção entre eles. As enzimas da paraoxonase humana (PON), particularmente a PON1, têm sido implicadas na patogenia da aterosclerose e da DAC. Dois polimorfismos comuns na região codificante do gene, com substituição Glutamina (Q) /Arginina (R) na posição 192 e Leucina /Metionina na posição 55 influenciam a actividade da PON1. Vários estudos têm investigado a associação entre os polimorfismos da PON1 e a DAC, com resultados contraditórios. Objectivo: 1- Avaliar a associação dos polimorfismos da PON1 com o risco de DAC. 2-Estudar a interacção destes polimorfismos com outros situados em genes candidatos diferentes, na susceptibilidade para o aparecimento da DAC. Material e Métodos: Estudámos em 298 doentes coronários e 298 controlos saudáveis, através de um estudo caso/controlo, o risco de DAC associado aos polimorfismos da PON1, 192Q/R e 55L/M. Numa segunda fase avaliámos o risco das interacções polimórficas PON1 192 RR + MTHFR 1298 AA; PON1 192 R/R + ECA DD; PON1 192 R/R + ECA 8 GG. Finalmente construímos um modelo de regressão logística (no qual entraram todas as variáveis genéticas, ambientais e bioquímicas, que tinham mostrado significância estatística na análise univariada), para determinar quais as que se relacionavam de forma significativa e independente com DAC. Resultados: Verificámos que o genótipo PON155 MM tinha uma distribuição superior na população doente mas não atingia significância estatística como factor de risco para DAC. O PON1 199 RR apresentou um risco relativo 80% superior relativamente à população que o não possuía (p=0,04). A interacção da PON1 192 RR e da MTHFR 1298 AA, polimorfismos sedeados em genes diferentes, apresentou um risco relativo de DAC de 2,76 (OR=2,76;IC=1,20- 6,47; P=0,009), bastante superior ao risco de cada polimorfismo isolado, assim como a associação da PON1 RR + ECA DD (com polimorfismos também sedeados em genes diferentes), que apresentou um risco 337% superior relativamente aos que não possuíam esta associação (OR=4,37;IC=1,47- 13,87; P=0,002). Da mesma forma a associação entre a PON1 RR e ECA 8 GG, revelou um risco ainda mais elevado (OR=6;23; IC=1,67- 27,37; P<0,001). Após modelo de Regressão Logística as variáveis que ficaram na equação representando factores de risco significativos e independentes para DAC, foram os hábitos tabágicos, doença familiar, diabetes, fibrinogénio, Lp (a) e a associação PON1 192 RR + ECA 8 GG. Esta última associação apresentou, na regressão logística, um OR=14,113; p=0,018 Conclusões: O genótipo PON1 192 RR apresentou, se avaliado isoladamente, um risco relativo de DAC 80% superior relativamente à população que não possuía este genótipo. A associação deste polimorfismo com outros polimorfismos sedeados em genes diferentes, codificando para diferentes enzimas e pertencendo a sistemas fisiopatológicos distintos (MTHFR1298 AA, ECA DD e ECA 8 GG), aumentou sempre o risco de eclosão da DAC. Após correcção para os outros factores de risco clássicos e bioquímicos, a associação PON1 192 RR + ECA 8 GG, continuou a ser um factor de risco significativo e independente para CAD.Background: Complex diseases such as coronary artery disease (CAD), hypertension and diabetes are usually caused by individual susceptibility to multiple genes, environmental factors, and the interaction between them. The paraoxonase 1 (PON1) enzyme has been implicated in the pathogenesis of atherosclerosis and CAD. Two common polymorphisms in the coding region of the PON1 gene, which lead to a glutamine (Q)/arginine (R) substitution at position 192 and a leucine (L)/methionine (M) substitution at position 55, influence PON1 activity. Studies have investigated the association between these polymorphisms and CAD, but with conflicting results. Aims: 1) To evaluate the association between PON1 polymorphisms and CAD risk; and 2) to study the interaction between PON1 polymorphisms and others in different candidate genes. Methods: We evaluated the risk of CAD associated with PON1 Q192R and L55M polymorphisms in 298 CAD patients and 298 healthy individuals. We then evaluated the risk associated with the interaction of the PON1 polymorphisms with ACE DD, ACE 8 GG and MTHFR 1298AA. Finally, using a logistic regression model, we evaluated which variables (genetic, biochemical and environmental) were linked significantly and independently with CAD. Results: We found that the PON1 55MM genotype was more common in the CAD population, but this did not reach statistical significance as a risk factor for CAD, while PON1 192RR presented an 80% higher relative risk compared to the population without this polymorphism. The interaction between PON1 192RR and MTHFR 1298AA, sited in different genes, increased the risk for CAD, compared with the polymorphisms in isolation (OR=2.76; 95% CI=1.20-6.47; p=0.009), as did the association of PON1 192RR with ACE DD, which presented a 337% higher risk compared to the population without this polymorphic association (OR=4.37; 95% CI=1.47-13.87; p=0.002). Similarly, the association between PON1 192RR and ACE 8 GG was linked to an even higher risk (OR=6.23; 95% CI=1.67-27.37; p<0.001). After logistic regression, smoking, family history, fibrinogen, diabetes, Lp(a) and the association of PON1 192RR + ACE 8 GG remained in the regression model and proved to be significant and independent risk factors for CAD. In the regression model the latter association had OR=14.113; p=0.018. Conclusion: When analyzed separately, the PON1 192RR genotype presented a relative risk for CAD 80% higher than in the population without this genotype. Its association with other genetic polymorphisms sited in different genes, coding for different enzymes and belonging to different physiological systems, always increased the risk for CAD. After correction for other conventional and biochemical risk factors, the PON1 192RR + ACE 8 GG association remained a significant and independent risk factor for CAD.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Long range gene flow beyond predictions from oceanographic transport in a tropical marine foundation species

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    Abstract The transport of passively dispersed organisms across tropical margins remains poorly understood. Hypotheses of oceanographic transportation potential lack testing with large scale empirical data. To address this gap, we used the seagrass species, Halodule wrightii, which is unique in spanning the entire tropical Atlantic. We tested the hypothesis that genetic differentiation estimated across its large-scale biogeographic range can be predicted by simulated oceanographic transport. The alternative hypothesis posits that dispersal is independent of ocean currents, such as transport by grazers. We compared empirical genetic estimates and modelled predictions of dispersal along the distribution of H. wrightii. We genotyped eight microsatellite loci on 19 populations distributed across Atlantic Africa, Gulf of Mexico, Caribbean, Brazil and developed a biophysical model with high-resolution ocean currents. Genetic data revealed low gene flow and highest differentiation between (1) the Gulf of Mexico and two other regions: (2) Caribbean-Brazil and (3) Atlantic Africa. These two were more genetically similar despite separation by an ocean. The biophysical model indicated low or no probability of passive dispersal among populations and did not match the empirical genetic data. The results support the alternative hypothesis of a role for active dispersal vectors like grazers

    Impacts of ocean acidification on marine shelled molluscs

    No full text
    International audienceOver the next century, elevated quantities of atmospheric CO2 are expected to penetrate into the oceans, causing a reduction in pH (-0.3/-0.4 pH unit in the surface ocean) and in the concentration of carbonate ions (so-called ocean acidification). Of growing concern are the impacts that this will have on marine and estuarine organisms and ecosystems. Marine shelled molluscs, which colonized a large latitudinal gradient and can be found from intertidal to deep-sea habitats, are economically and ecologically important species providing essential ecosystem services including habitat structure for benthic organisms, water purification and a food source for other organisms. The effects of ocean acidification on the growth and shell production by juvenile and adult shelled molluscs are variable among species and even within the same species, precluding the drawing of a general picture. This is, however, not the case for pteropods, with all species tested so far, being negatively impacted by ocean acidification. The blood of shelled molluscs may exhibit lower pH with consequences for several physiological processes (e.g. respiration, excretion, etc.) and, in some cases, increased mortality in the long term. While fertilization may remain unaffected by elevated pCO(2), embryonic and larval development will be highly sensitive with important reductions in size and decreased survival of larvae, increases in the number of abnormal larvae and an increase in the developmental time. There are big gaps in the current understanding of the biological consequences of an acidifying ocean on shelled molluscs. For instance, the natural variability of pH and the interactions of changes in the carbonate chemistry with changes in other environmental stressors such as increased temperature and changing salinity, the effects of species interactions, as well as the capacity of the organisms to acclimate and/or adapt to changing environmental conditions are poorly described
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