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Área cultivada com agricultura orgânica no estado de São Paulo, 2004.
A pesquisa realizou um levantamento sobre a área cultivada com produtos orgânicos, de origem vegetal e animal, principais certificadoras e distribuidoras atuantes no Estado de São Paulo cujos dados foram informados pelas Casas de Agricultura em 2004. As informações dos municípios foram agregadas por Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) e por Região Administrativa (RA). A área cultivada de maneira orgânica no Estado de São Paulo foi de 10.234,8 hectares, sendo os principais produtos vegetais cultivados: cana-de-açúcar (73,0%), café (9,2%), hortaliças (8,8%) e frutas (7,8%). Os criadores com manejo orgânico (em número de 88) tiveram a apicultura como a principal atividade (62,8%), acompanhada dos produtores de: leite, ovos, carne de aves, carne bovina e peixe. Do total de 40 EDRs, foi verificado que em 26 deles existia agricultura orgânica (vegetal e animal) na época do levantamento. As informações obtidas, e principalmente os anexos, contêm estatísticas detalhadas e inéditas por produto e região sobre a produção agrícola orgânica no Estado de São Paulo e que são úteis para o agronegócio e formulação de políticas públicas
Onion production and marketing in Brasil
A intenção deste estudo é descrever as caraterísticas da produção de cebola no Brasil, sua evolução e o comportamento da comercialização, buscando fornecer elementos para formulação de políticas agrícolas governamentais que visem alcançar a normalização do abastecimento interno do produto. O estudo compõe-se de duas partes: a produção de cebola e a comercialização, durante a década de 70. Na primeira, evidencia-se as características peculiares do cultivo de cebola, os grupos de variedades adotadas pelo produtor, além das épocas de cultivo. Procura-se mostrar aspectos relevantes para a produção de bulbos e medir a contribuição da área e da produtividade para expandir a quantidade produzida nos principais estados e regiões produtoras. Ao final dessa parte descreve-se a importância das várias safras por época de abastecimento no País. Na parte de comercialização analisa-se variáveis componentes do abastecimento de cebola e suas implicações. Analisa-se detalhadamente a variação estacional de preços a nível de produtor, atacado e varejo, além da tendência de preços de cebola por variedade nos mercados do Estado de São Paulo. A partir de dados sobre quantidades comercializadas nos mercados atacadistas pelas principais regiões de produção do País e preços nesses mercados ajusta-se regressão linear utilizando modelo de covariância com variáveis binárias, baseado na teoria Nerloviana de defasagem distribuída de preços. Descreve-se sucintamente os canais de comercialização mais comuns para distribuição física da cebola e a adição de serviços que é realizada pelos agentes de comercialização. Calcula-se a margem total de comercialização entre as regiões produtoras paulistas e a cidade de São Paulo e estima-se a elasticidade transmissão de preços entre o mercado varejista e o produtor nas regiões específicas. Complementando a análise, compara-se os preços pagos pelo consumidor em diferentes trimestres do ano e por estabelecimento de distribuidor de cebola na cidade de São Paulo no período 1975-79. Conclui-se que houve aumento significativo na quantidade produzida nas diversas regiões em determinadas épocas do ano, principalmente pelas mudanças ocorridas no cultivo. Houve intensa alteração na adoção de variedades em resposta a escassez relativa no produto em certas épocas do ano, com reflexos sempre favoráveis à estabilização de preços. Por outro lado, o setor demonstrou uma capacidade relativamente homogênea de resposta a preços. O setor de comercialização, por sua vez, apesar de ter mostrado uma tendência crescente em termos de margem de comercialização procura transmitir com rapidez as oscilações de preços do produtor para o atacado. No entanto a intensidade das variações de preços ocorridas desde a nível de produção até o mercado varejista são menores, evidenciando que há maior morosidade na retração dos preços ao consumidor e em menor escala. A comparação dos preços ao consumidor nas diversas épocas do ano evidencia que são diferenciados, aumentando a possibilidade de industrialização quando ocorrem os menores preços.This paper aims to describe the characteristics of the production onion in Brasil, is evolution and its marketing behavior in order to contribute to the formulation of agricultural policies intend in to normalize the internal supply of the product. The study is divided in two sections: the production and the marketing during the 70s. The former describes the peculiar characteristics of the onion cultivation, the varieties by the producers and the periods of cultivation. ln also shows the relevant aspects of the bulb production and measures the contribution of area and productivity to the expansion of the quantities produced in the main production regional and states. At the end of this section there is a description of the importance of the several harvests by supply period in the country. The latter studies onion supply components and their implications. The price seasonal variation for the producers, wholesale and retail, and the onion by variety price tendency in the State of São Paulo are analyzed in detail. The linear regression using covariance model with dummy variables based on Nerlove theory of lag price in adjusted from data on the prices and quantities traded in the wholesale market by the main producing regions. The most common marketing channel for the onion physical distribution and the services added by the marketing agencies are described briefly. The total marketing margin between the producing regions in the state of São Paulo city is calculated, and the price elasticity between the retail market and the producer in the specific regions is estimated a comparison is made between the prices paid by consumer to each onion distributor in São Paulo city in different terms of the year in 1975-79. It is concluded that there was a meaningful increase in the produced quality in several regions in same periods of the year, mainly by the changes in cultivation. There was an intense alteration in the adoption of varieties in reply to the relative shortage of the product reflecting favorably to the price stabilization. On the other hand, the production sector showed a relatively homogeneous ability of price reply. The marketing sector tries to transmit fast the price variations from the producers to the wholesale although it has shores a growing tendency in terms of marketing margin. However the intensity of price variations occurred from the production to the retail market is smaller, making clear there is a greater slowness in the consumer price retraction but in lower scale. The consumer price comparison in the several periods of the year showed that they are differentiated increasing the possibility of industrialization when the prices are low