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Protection against nitric oxide genotoxicity by Ginkgo biloba extract
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DNA protective effect of Ginkgo biloba extract persists after simulation of the human digestion in vitro
This work is supported by: European Investment Funds by FEDER/COMPETE/POCI– Operational Competitiveness and Internationalization Programme, under Project POCI-01-0145-FEDER-006958 and National Funds by FCT - Portuguese Foundation for Science and Technology, under the project UID/AGR/04033/2013.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Actividade protectora de extractos vegetais contra a genotoxicidade do óxido nítrico
Dissertação de mestrado em Genética MolecularA good reputation regarding the use of plant extracts has been growing consistently over the last years,
the potential benefits of their use being heavily supported by the literature. However, as most studies
aspire very little by investigating only their antioxidant activities, a lot of work remains to be done on other
activities, such as antigenotoxicity. Excessive production of oxidative species, such as reactive oxygen
species (ROS) and reactive nitrogen species (RNS), can reveal to be harmful to the cell. Amongst various
targets, these molecules can affect DNA and may lead to the loss of its stability and integrity, imposing a
very dangerous threat to survival. Base excision repair (BER) and homologous recombination (HR) are
two major DNA repair mechanisms of the cell, and are responsible for the repair of several forms of DNA
damage, including base modification and strand breakage.
SNP is a NO-releasing agent and can be used to simulate an excessive increase of NO production
inside the cell. NO may oxidize in many different compounds, depending on the molecules it encounters
within the cell. The most damaging oxidation products include peroxynitrite and dinitrogen trioxide, a very
powerful oxidant and a very strong nitrosating agent, respectively, both being able to directly interact and
modify DNA.
This project purposed to investigate the protective properties of extracts of Dittrichia viscosa (DVE) and
Ginkgo biloba (GBE) against NO-mediated genotoxicity and in what ways protection occurs by using the
Schizosaccharomyces pombe model. In the end, the chemical profiles of DVE and GBE agreed with many
published others, as most of the detected molecules were also detected in those studies. In vitro assays
revealed a relatively (to standard) low IC50 values of DVE in DPPH reduction and iron chelating activity and
GBE in DPPH reduction and NO scavenging. DVE did not provide viability protection against NO-mediated
damage. GBE, however, was able to protect the studied BER and HR Sch. pombe mutants. Additionally,
treatment with GBE alone significantly induced a quicker progression of cell cycle and slightly attenuated
the delay produced by SNP treatment. Both extracts appear to activate oxidative-stress response through
Pap1, although the prevention of oxidative stress by SNP was not achieved in either cases. In conclusion,
GBE protection appears to be independent of BER and it may result from a combination of effects
including the scavenging of NO, the generated ROS and RNS by flavonoids and the activation of oxidativestress
response proteins.Nos últimos anos, tem-se vindo a construir uma boa reputação no que toca ao uso de extractos
vegetais, sendo os seus potenciais benefícios fortemente suportados pela literatura. No entanto, a maioria
dos estudos aspira a muito pouco ao investigar apenas as suas actividades antioxidantes, pelo que há
muito trabalho a ser feito em relação a outras actividades, como a antigenotoxicidade. A produção
excessiva de espécies oxidativas, como as espécies reativas de oxigénio (ROS) e de nitrogénio (RNS),
podem revelar-se prejudicial à célula. Entre os seus vários alvos, estas moléculas podem afectar o DNA,
podendo levar à perda da sua estabilidade e integridade, impondo assim uma grave ameaça à
sobrevivência. A reparação por excisão de bases (BER) e a recombinação homóloga (HR) são dois dos
principais mecanismos de reparação de DNA da célula e são responáveis pela reparação de vários tipos
de danos no DNA, incluindo modificações de bases e quebras de cadeia.
O nitroprussiato de sódio é um agente que liberta NO e pode ser utilizado para simular um aumento
excessivo da produção de NO por parte da célula. O NO é capaz de oxidar em muitos compostos
diferentes, dependendo das moléculas que encontra dentro da célula. Os produtos de oxidação mais
prejudiciais são o peroxinitrito e o trióxido de dinitrogénio, um poderoso oxidante e um forte agente
nitrosante, respectivamente, sendo ambos capazes de interagir e modificar directamente o DNA.
Este projecto pretendeu investigar as propriedades protectoras de extractos de Dittrichia viscosa (DVE)
e Ginkgo biloba (GBE) contra a genotoxicidade do NO e de que forma essa protecção ocorreria,
recorrendo ao modelo de Schizosaccharomyces pombe. No fim, os perfis químicos de DVE e GBE foram
semelhantes a muitos outros publicados, pelo que a maioria das moléculas detectadas foram também
detectadas nesses estudos. Os ensaios in vitro revelaram valores de IC50 relativamente (ao padrão) baixos
para DVE na reducção do DPPH e na actividade quelante do ferro e para GBE na reducção do DPPH e
na eliminação do NO. DVE não proporcionou protecção da viabilidade contra danos induzidos pelo NO.
GBE, no entanto, foi capaz de proteger estirpes de Sch. pombe mutantes na BER e HR. Ainda, o
tratamento apenas com GBE induziu uma progressão significativamente mais rápida do ciclo celular e
atenuou ligeiramente o atraso produzido pelo tratamento com SNP. Ambos os extractos pareceram
activar a resposta a stress oxidativo através da Pap1, embora a prevenção do stresse oxidativo induzido
pelo SNP não tenha acontecido em nenhum dos casos. Concluindo, a protecção pelo GBE parece ser
independente da BER e deve resultar de uma combinação de efeitos, incluindo a eliminação do NO, dos
ROS e dos RNS gerados por parte dos flavonóides e a activação de proteínas de resposta a stress
oxidativo