5 research outputs found
Isoenzymatic variability of cassava accessions from different regions in Brazil
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) pertence à famÃlia Euphorbiaceae, gênero Manihot, cultivada em todo o paÃs. É a única do gênero utilizada na alimentação. O presente trabalho teve como objetivo o estudo da variabilidade isoenzimática de 200 acessos de mandioca obtidos junto ao banco de germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapa, 3-Bahia, 4-Para, 5-Rondonia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que se apresentavam em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivÃduos), e 7- Acessos de origem desconhecida. Os acessos foram também avaliados como um todo. Para a corrida eletroforética, foram utilizadas amostras de folhas jovens em gel de amido a 12%. Foram avaliados oito sistemas isoenzimáticos: glutamato desidrogenase (GTDH), fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), isocitrato desidrogenase (IDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), malato desidrogenase (MDH) e glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH). A análise revelou um loco polimórfico por sistema. O material avaliado apresentou grande variabilidade isoenzimática. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5, a heterozigosidade média observada (;) variou de 0,381 a 0,615, e o Ãndice de diversidade de 0,479 a 0,559. Observou-se maior variabilidade genética dentro dos grupos do que entre grupos, sugerindo um padrão de distribuição de variabilidade genética semelhante ao esperado para populações naturais de espécies alógamas.Cassava (Manihot esculenta Crantz) belongs to the Euphorbiaceae family, and is widely cultivated in Brazil. The objective of this study was to evaluate the isoenzymatic variability of 200 cassava accessions from the germplasm bank of Embrapa Amazonia Oriental. Seven groups were formed according to their origin: 1-Amazonas, 2-Amapa, 3-Bahia, 4-Para, 5-Rondonia, 6-Various, for accessions with a maximum of three individuals per place of origin, and 7 - Accessions of indefinite origin. The accessions were also evaluated as a whole. For the electrophoretic analyses, samples of young leaves were used in a 12% starch gel. Eight isoenzymatic systems were evaluated: acid phosphatase (ACP), leucine aminopeptidase (LAP), glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PDH), malate dehydrogenase (MDH), shikimate dehydrogenase (SKDH), malic enzyme (ME), glutamate dehydrogenase (GTDH) and isocitrate dehydrogenase (IDH). Analysis revealed a polymorphic locus for each system and high isoenzymatic variability among accessions. The average number of alleles per locus varied from 2.3 to 2.5. Average observed heterozigosity varied from 0.381 to 0.615 and the diversity index varied from 0.479 to 0.559. Genetic variability within groups was greater than among groups, suggesting a distribution pattern similar to what can be expected for natural populations of outcrossing plants
Variabilidade isoenzimática de acessos de mandioca de diferentes regiões do Brasil
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) pertence à famÃlia Euphorbiaceae, gênero Manihot, cultivada em todo o paÃs. É a única do gênero utilizada na alimentação. O presente trabalho teve como objetivo o estudo da variabilidade isoenzimática de 200 acessos de mandioca obtidos junto ao banco de germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapa, 3-Bahia, 4-Para, 5-Rondonia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que se apresentavam em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivÃduos), e 7- Acessos de origem desconhecida. Os acessos foram também avaliados como um todo. Para a corrida eletroforética, foram utilizadas amostras de folhas jovens em gel de amido a 12%. Foram avaliados oito sistemas isoenzimáticos: glutamato desidrogenase (GTDH), fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), isocitrato desidrogenase (IDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), malato desidrogenase (MDH) e glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH). A análise revelou um loco polimórfico por sistema. O material avaliado apresentou grande variabilidade isoenzimática. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5, a heterozigosidade média observada (;) variou de 0,381 a 0,615, e o Ãndice de diversidade de 0,479 a 0,559. Observou-se maior variabilidade genética dentro dos grupos do que entre grupos, sugerindo um padrão de distribuição de variabilidade genética semelhante ao esperado para populações naturais de espécies alógamas.Cassava (Manihot esculenta Crantz) belongs to the Euphorbiaceae family, and is widely cultivated in Brazil. The objective of this study was to evaluate the isoenzymatic variability of 200 cassava accessions from the germplasm bank of Embrapa Amazonia Oriental. Seven groups were formed according to their origin: 1-Amazonas, 2-Amapa, 3-Bahia, 4-Para, 5-Rondonia, 6-Various, for accessions with a maximum of three individuals per place of origin, and 7 - Accessions of indefinite origin. The accessions were also evaluated as a whole. For the electrophoretic analyses, samples of young leaves were used in a 12% starch gel. Eight isoenzymatic systems were evaluated: acid phosphatase (ACP), leucine aminopeptidase (LAP), glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PDH), malate dehydrogenase (MDH), shikimate dehydrogenase (SKDH), malic enzyme (ME), glutamate dehydrogenase (GTDH) and isocitrate dehydrogenase (IDH). Analysis revealed a polymorphic locus for each system and high isoenzymatic variability among accessions. The average number of alleles per locus varied from 2.3 to 2.5. Average observed heterozigosity varied from 0.381 to 0.615 and the diversity index varied from 0.479 to 0.559. Genetic variability within groups was greater than among groups, suggesting a distribution pattern similar to what can be expected for natural populations of outcrossing plants
not available
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie amplamente cultivada no Brasil, possuindo grande variabilidade para caracteres morfológicos, e elevada adaptação a climas e solos diferentes. A avaliação da variabilidade genética através da técnica de eletroforese de isoenzimas é bastante empregada em espécies vegetais. Os acessos mantidos em bancos de germplasma constituem um importante recurso genético para futuros trabalhos de melhoramento, porém é necessário conhecer-se as caracterÃsticas peculiares de cada acesso. O estudo da variabilidade genética em bancos de germoplasma contribui para o conhecimento do genótipo de cada acesso, além de identificar materiais duplicados, o que reduz o custo com a manutenção do germoplasma. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 200 acessos de mandioca através de oito sistemas isoenzimáticos [fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH), malato desidrogenase (MDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), glutamato desidrogenase (GDH) e isocitrato desidrogenase (IDH)] e verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Para a avaliação isoenzimática dos acessos de mandioca utilizou-se folhas tenras (recém-expandidas) e, como meio de suporte, gel de amido de milho a 12% de concentração. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapá, 3-Bahia, 4-Pará, 5-Rondônia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que apresentavam-se em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivÃduos), e 7- Acessos sem origem, incluindo-se neste grupo os acessos que não apresentavam local de origem definida. Cada sistema apresentou um loco polimórfico. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5. A heterozigosidade média observada variou de 0,381 a 0,615 e a esperada de 0,479 a 0,559. A variabilidade genética dentro dos grupos foi maior que a variabilidade entre os grupos para todos os oito locos analisados, com valores médios entre grupos (GST) de 0,049 e dentro de grupos (HS) de 0,482. Através da análise de similaridade genética, utilizando-se o Ãndice de Jaccard, foi confeccionado um dendrograma para cada grupo de acessos, observando-se grande variabilidade genética entre os acessos avaliados. Os dendrogramas foram comparados a uma planilha contendo os 200 acessos agrupados de acordo com a semelhança de seus genótipos para os oito locos avaliados, com a finalidade de verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Os dendrogramas mostraram a presença de 11 pares de acessos repetidos. Destes, somente três pares de acessos apresentaram similaridade para os oito locos analisados, os quais podem ser considerados como possÃveis materiais duplicadosnot availabl
not available
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie amplamente cultivada no Brasil, possuindo grande variabilidade para caracteres morfológicos, e elevada adaptação a climas e solos diferentes. A avaliação da variabilidade genética através da técnica de eletroforese de isoenzimas é bastante empregada em espécies vegetais. Os acessos mantidos em bancos de germplasma constituem um importante recurso genético para futuros trabalhos de melhoramento, porém é necessário conhecer-se as caracterÃsticas peculiares de cada acesso. O estudo da variabilidade genética em bancos de germoplasma contribui para o conhecimento do genótipo de cada acesso, além de identificar materiais duplicados, o que reduz o custo com a manutenção do germoplasma. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de 200 acessos de mandioca através de oito sistemas isoenzimáticos [fosfatase ácida (ACP), leucina aminopeptidase (LAP), glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH), malato desidrogenase (MDH), xiquimato desidrogenase (SKDH), enzima málica (ME), glutamato desidrogenase (GDH) e isocitrato desidrogenase (IDH)] e verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Para a avaliação isoenzimática dos acessos de mandioca utilizou-se folhas tenras (recém-expandidas) e, como meio de suporte, gel de amido de milho a 12% de concentração. Os acessos foram agrupados de acordo com o local de origem, obtendo-se desta forma sete grupos: 1-Amazonas, 2-Amapá, 3-Bahia, 4-Pará, 5-Rondônia, 6-Diversos, incluindo-se neste grupo os acessos que apresentavam-se em pequena quantidade por local de origem (um ou no máximo dois indivÃduos), e 7- Acessos sem origem, incluindo-se neste grupo os acessos que não apresentavam local de origem definida. Cada sistema apresentou um loco polimórfico. O número médio de alelos por loco variou de 2,3 a 2,5. A heterozigosidade média observada variou de 0,381 a 0,615 e a esperada de 0,479 a 0,559. A variabilidade genética dentro dos grupos foi maior que a variabilidade entre os grupos para todos os oito locos analisados, com valores médios entre grupos (GST) de 0,049 e dentro de grupos (HS) de 0,482. Através da análise de similaridade genética, utilizando-se o Ãndice de Jaccard, foi confeccionado um dendrograma para cada grupo de acessos, observando-se grande variabilidade genética entre os acessos avaliados. Os dendrogramas foram comparados a uma planilha contendo os 200 acessos agrupados de acordo com a semelhança de seus genótipos para os oito locos avaliados, com a finalidade de verificar a existência de possÃveis acessos duplicados. Os dendrogramas mostraram a presença de 11 pares de acessos repetidos. Destes, somente três pares de acessos apresentaram similaridade para os oito locos analisados, os quais podem ser considerados como possÃveis materiais duplicadosnot availabl