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    Disponibilidade de Cu, Zn, Cr e Cd em resíduos orgânicos e biocarvões pirolisados a 400°C e 700°C.

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    Resumo: Do total de 188,8 ton/dia de resíduos sólidos coletados, aproximadamente 60% vai para os lixões. Uma alternativa de reaproveitamento desses resíduos é o processo de pirólise. O biocarvão, sub-produto desse processo, tem grande potencial de utilização em solo agrícola. Porém, ainda não está claro na literatura se BC com quantidades altas de metais potencialmente tóxicos disponibilizam estes para o ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de Cu, Zn, Cd e Cr, usando o extrator DTPA, em amostras de BC, obtidas em duas temperaturas de pirólise, a partir de oito resíduos orgânicos, comparando-a com os teores semi-totais destes elementos encontrados na biomassa original e nos respectivos biocarvões. Os metais estudados ficaram disponíveis em menor quantidade nos biocarvões (BC) quando comparado aos resíduos orgânicos. Em alguns casos a disponibilidade dos metais foi desprezível, especialmente nos BC pirolisados a 700°C

    Alumínio, cálcio e nitrato em solução do solo de área após sucessivas aplicações de lodo de esgoto.

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    Resumo ? Estudos de longo prazo em áreas com sucessivas aplicações de lodo de esgoto (LE) são raros nas condições edafo-climáticas brasileiras. Uma destas áreas pertence ao Instituto Agronômico, em Campinas - SP. Entre os anos de 2001 e 2007 a área experimental recebeu anualmente duas doses de LE calculadas para fornecer 120 e 240 kg ha-1 de N para a cultura do milho ou fertilizante mineral nitrogenado na dose de 120 kg ha-1. De 2008 a 2011 a área não recebeu novas aplicações de LE, somente N mineral no tratamento em que era previsto. O objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição de cátions e ânions em extrato aquoso 1:1,simulando a solução do solo, após a interrupção do uso do LE, com destaque para alumínio, cálcio e nitrato. Para tanto, foram realizadas coletas de solo (camada 0-20 cm) em setembro de 2009, março e dezembro de 2010 e junho de 2011. A especiação iônica da solução evidenciou o lodo com fonte de Ca+2, e NO3-, além de ter proporcionado controle parcial das formas livres de alumínio por meio da complexação pela matéria orgânica dissolvida

    Metais pesados em agregados de solo submetido à aplicação sucessiva de lodo de esgoto.

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    RESUMO: A aplicação de lodo no solo é uma importante alternativa de reciclagem desse tipo de resíduo, de forma a manter os níveis de fertilidade do solo e promover a produtividade competitiva das culturas. No entanto , a presença de metais pesados pode limitar seu uso , sendo que o presente trabalho teve por objetivo avaliar os teores totais de alguns metais pesados e sua distribuição em classes de agregado em função da aplicação sucessiva de lodo de esgoto num solo agrícola . O estudo foi realizado no Campo Experimental da Embrapa Meio Ambiente - Jaguariúna (SP) e foram analisados 3 tratamentos: controle, adubação mineral e 1N (10 t ha - 1 ano - 1 de lodo em base seca ), na profundidade 0 -5 cm. O solo coletado foi passado empeneira de 9 ,5 2 mm de abertura e fracionado em agregados com dimensões: entre 9,52 - 4,00, entre 4,00 - 2,00mm, entre 2,00 - 0,25mm, entre 0,25 - 0,053mm, e menor que 0,053mm. Os teores totais de metais pesados do solo intacto e das classes de agregado foram quantificados por ICP-OES após extração seguindo procedimento da USEPA 3051. Não houve diferença significativa dos tratamentos na distribuição dos agregados do solo por classe de diâmetro. O lodo de esgoto elevou os teores de Cu, Ni e Zn. porém apresentaram baixos teores quando ponderados pela massa. A aplicação do lodo proporcionou aumento dos teores de metais principalmente nas classes de agregado 2,00-0,25mm e 0,25-0,053mm

    Cátions e ânions na solução do solo em área com aplicação de lodo de esgoto.

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    Estudos de longo prazo em áreas com sucessivas aplicações de lodo de esgoto (LE) são raros nas condições edafo-climáticas brasileiras. Uma destas áreas pertence ao Instituto Agronômico, em Campinas-SP. Entre os anos de 2001 e 2007 a área experimental recebeu anualmente duas doses de LE calculadas para fornecer 120 e 240 kg ha-1 de N para a cultura do milho ou fertilizante mineral nitrogenado na dose de 120 kg ha-1. De 2008 a 2011 a área não recebeu novas aplicações de LE, somente N mineral no tratamento em que era previsto. O objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição de cátions e ânions em extrato aquoso 1:1, simulando a solução do solo, após a interrupção do uso do LE. Para tanto, foram realizadas coletas de solo (camada 0-20 cm) em setembro de 2009 e março e dezembro de 2010. Foram determinados nos extratos os teores de cátions (Ca+2, Mg+2, K+, Na+, Al+3, Cu+2, Fe+2, Mn+2, Zn+2, Cd+2, Cr+3, Ni+2, Pb+2, NH4+) e ânions (NO3-, SO4-2, HxPO4x-, Cl- e F-), além do pH. A análise dos resultados por componentes principais evidenciou a formação de grupos correspondentes aos tratamentos testados e dentre as variáveis identificadas como mais importantes na formação dos componentes destacaram-se as formas nitrogenadas (NO3- e NH4+), cujos teores foram superiores na solução do solo tratado com lodo

    Metais tóxicos em solo degradado tratado com lodo de esgoto.

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    O uso de lodo de esgoto na recuperação de áreas degradadas é uma interessante alternativa de disposição, em função do potencial desse resíduo em melhorar atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Uma das limitações para essa prática consiste na presença de metais pesados no lodo de esgoto. O objetivo desse estudo foi avaliar a movimentação de metais pesados em um solo degradado que foi tratado com lodo de esgoto. O experimento consiste de 3 tratamentos (adubação convencional-NPK, 100 t ha-1 e 200 t ha-1 de lodo de esgoto) e 4 repetições. O resíduo proveniente da ETE Jundiaí foi distribuído e incorporado no solo degradado. Foram, então, plantadas espécies arbóreas nativas (pioneiras, secundárias e clímax do estágio de sucessão florestal). Amostras de solo das camadas de 0-20, 20-40 e 40-60 cm foram coletadas 10 meses após a adição do resíduo para análise do teor total de Cd, Cr, Pb e Ni. Os resultados foram submetidos à análise de variância, com comparação de médias pelo teste de Tukey a 5%. Na camada superficial do solo do tratamento com a maior dose de lodo, os teores de Cd e Cr foram maiores, sendo que na camada de 20-40 cm ambos os elementos apresentaram aumento nos teores proporcionalmente à dose de lodo de esgoto. Não ocorreu variação entre os tratamentos para os teores de Pb em qualquer profundidade. Houve acúmulo de Ni na camada superficial em função da adição de lodo de esgoto. Os metais mais preocupantes são Cd e Cr, pois houve movimentação desses para a camada de 20-40 cm quando foi adicionado lodo de esgoto. Não houve movimentação de metais pesados para a camada de 40- 60 cm, mas o resultado é parcial devendo ser dada continuidade ao monitoramento da área

    Fitodisponibilidade de nitrogênio em solo adubado com fertilizante mineral ou lodo de esgoto.

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    Com a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o lodo de esgoto não poderá ser mais disposto em aterros sanitários. Assim, o uso agrícola se torna ainda mais atrativo. Embora a aplicação deste resíduo ao solo seja normatizada, alguns pontos ainda são questionados, destacando-se a dose calculada a partir da mineralização de nitrogênio quando é realizada mais de uma aplicação ao solo. Portanto, este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a disponibilidade de nitrogênio para plantas de milho em solos previamente tratados com lodo de esgoto. As avaliações foram realizadas em experimento de longo prazo, iniciado em 2001, no qual vem sendo realizada adubação com NPK, dose recomendada de lodo de esgoto ou o dobro desta dose. Concluiu-se que: (i) o teor e a quantidade absorvida de nitrogênio por plantas de milho em solo tratado sucessivamente com a dose recomendada de lodo de esgoto são maiores do que quando é realizada a adubação com NPK; (ii) a quantidade de N absorvida por plantas de milho cultivadas em solo com o dobro da dose recomendada não difere da quantidade absorvida com a adição da dose recomendada, indicando excesso de nitrogênio no solo e maior potencial de contaminação e (iii) a adição do dobro da dose recomendada de lodo de esgoto não resulta em maior produção de massa seca e produtividade quando comparada com a dose recomendada

    Fracionamento seqüencial de metais pesados em área degradada tratada com lodo de esgoto.

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    O lodo de esgoto pode ser empregado na recuperação de áreas degradadas devido à sua capacidade de melhorar atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Porém, as doses de lodo indicadas para obter o efeito desejado são, em geral, de 5 a 10 vezes maiores do que a empregada em áreas de uso agrícola. Nesta condição, o aporte de metais tóxicos e potencialmente tóxicos ao solo é elevado e pode apresentar risco ambiental. O monitoramento da área e o conhecimento da forma em que os metais se encontram na fase sólida do solo constitui uma informação importante para avaliar a sua disponibilidade de absorção pelas plantas e seu potencial de lixiviação. O presente estudo teve como objetivo realizar o fracionamento seqüencial de metais pesados em uma área degradada tratada com diferentes doses de lodo de esgoto. Após um ano de aplicação e plantio de espécies arbóreas não houve variações significativas de pH e matéria orgânica entre as parcelas. O fracionamento sequencial mostrou que mesmo para metais cuja introdução foi desprezível com a utilização do lodo, tais como Cr e Pb, a introdução de matéria orgânica do lodo no solo alterou a forma que esses metais ali se encontravam. Para todos os metais estudados, com execeção de Cd e Ni, as alterações observadas promoveram o deslocamento desses metais para frações mais disponíveis às plantas e potencialmente mais sujeitas à lixiviação, especialmente para a fração matéria orgânica. O uso de lodo no tratamento de áreas degradadas é uma alternativa interessante, mas o monitoramento da área é imprescindível para evitar impactos ambientais indesejáveis

    Lixiviação de nitrato e sulfato ao longo do perfil de um latossolo vermelho que recebeu lodo de esgoto para fins agrícolas.

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    O lodo de esgoto proveniente do tratamento de efluentes industriais e domésticos tem sido aplicado em solos para fins agrícolas. Apesar dos efeitos benéficos da aplicação do lodo no solo, que envolvem o aumento da fertilidade do solo pelo fornecimento de nutrientes (N, Ca, P, S, e Zn) e pelo aumento da capacidade de troca catiônica (CTC) efetiva, há o risco potencial de poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas pelos constituintes do lodo. Com o objetivo de se avaliar a lixiviação de ânions e a poluição potencial de aqüíferos rasos, foram monitoradas as mobilidades do NO3 - e do SO4 2- ao longo do perfil de um Latossolo Vermelho distroférrico, que recebeu lodo de esgoto para fins agrícolas desde 1999, por meio da extração da solução do solo até 5m de profundidade ao longo de quatro anos, a partir do verão de 2003. Além disto foram avaliados os atributos do solo ao longo do perfil, incluindo a capacidade de troca de cátions e ânions, o ponto de efeito salino nulo e a mineralogia. O monitoramento ocorreu num experimento de aplicação de lodo no solo conduzido no campo experimental da EMBRAPA-Meio Ambiente em Jaguariúna-SP. O perfil apresentou balanço de cargas negativas até 2,5m de profundidade quando então foi observada a inversão de cargas e o balanço de cargas tornou-se positivo. Ao longo do monitoramento foram observados deslocamentos do sulfato até 2m de profundidade, com concentrações de 87 mg L-1 na solução e apesar da predominância de cargas positivas abaixo de 3m de profundidade, o nitrato se deslocou até 4m de profundidade, com concentrações de até 388 mg L-1 na solução do solo. A diluição da solução do solo, e a conseqüente diminuição da força iônica , ao longo do período de amostragem proporcionou a diminuição das cargas superficiais e a liberação do sulfato e do nitrato adsorvidos. Ao ser deslocado ao longo do perfil, o sulfato competiu com o nitrato pelos sítios de adsorção, o que resultou na sua lixiviação para maiores profundidades

    Initial growth of sunflower in soils with high concentrations of boron and heavy metals.

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    Phytoremediation studies have been conducted in an area contaminated by heavy metals, located in Piracicaba - SP, Brazil. This area was contaminated accidentally by the addition of auto scrap shredding to the soil and was limed later to reduce heavy metal mobility in the environment. Previous characterization showed that it also presents high concentration of boron, which has limited the initial plant development of some species. As sunflower plants require a high boron supply and the literature describes its use in the phytoremediation of soils contaminated with heavy metals under some conditions, the aim of this work was to evaluate its potential for the remediation of this area. In the present study, the results of preliminary tests are presented, aiming at the evaluation of sunflower plant germination and its initial development when cultivated in the contaminated soil described. Two sunflower hybrids were sown in soils treated with different rates of boron and in the soil from the contaminated area in study. The results showed that sunflower plants had a normal initial development, even in the soil from the contaminated area. Therefore, sunflower is a promising crop and further studies will be developed to evaluate the sunflower efficiency in phytoextraction or phytostabilization of heavy metals in areas where boron contamination also occurs, as is the case in the study area
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