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    Fontes de resistência em acessos de Solanum (secção Lycopersicon) a Verticillium dahliae raças 1 e 2 Sources of resistance to Verticillium dahliae races 1 and 2 in accessions of Solanum (section Lycopersicon)

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    A murcha-de-verticílio (Verticillium dahliae) é uma das doenças mais severas do tomateiro (Solanum lycopersicum L.). Duas raças fisiológicas de V. dahliae foram caracterizadas infectando o tomateiro e ambas estão presentes no Brasil. A estratégia de controle mais efetiva para isolados da raça 1 tem sido a utilização de cultivares resistentes em associação com práticas culturais. Entretanto, não existem cultivares comerciais de tomate resistentes à raça 2 do patógeno. Neste contexto, torna-se importante a identificação de novas fontes de resistência que sejam efetivas contra as duas raças de V. dahliae. Buscou-se fontes de resistência a isolados de V. dahliae (raças 1 e 2). Cem acessos de uma coleção de germoplasma contendo espécies cultivadas e selvagens de Solanum (secção Lycopersicon) foram inicialmente inoculados pelo método de imersão de raízes com um isolado de V. dahliae raça 1 (5 mL de uma suspensão de 10(6) conídios/mL) em condições de casa de vegetação. A avaliação foi feita aos 30 dias após a inoculação, usando uma escala de notas variando de 1 (planta sadia) a 5 (planta morta). Foram considerados resistentes os acessos que apresentaram nota média entre 1 e 2. Um grupo composto por 38 acessos classificados como resistentes neste primeiro ensaio foi reavaliado para resistência a outros quatro isolados de V. dahliae pertencentes às raças 1 e 2. As cultivares Ponderosa e Floradade foram utilizadas como controles. O ensaio foi conduzido em casa de vegetação em delineamento experimental de blocos ao acaso em arranjo fatorial 5 x 40, com três repetições (vasos com quatro plantas). A avaliação foi feita baseada nos parâmetros epidemiológicos: período de incubação e índice de doença. Foram identificados acessos com resistência raça-específica e também com resistência a ambas as raças. Estes acessos podem ser indicados para futuros programas de melhoramento genético visando incorporar resistência ampla à doença.<br>Verticillium wilt (Verticillium dahliae) is one of the most destructive diseases of tomato (Solanum lycopersicum). Two V. dahliae races have been described infecting tomatoes and both are present in Brazil. The most effective control strategy of V. dahliae race 1 isolates is based upon the use of resistant cultivars combined with cultural practices. However, there is so far no fresh-market tomato cultivar available with resistance to V. dahliae race 2. Therefore, it is important to identify new sources of effective resistance against both pathogen races. Solanum (section Lycopersicon) accessions were screened to search for resistance sources to both V. dahliae races 1 and 2. A germplasm collection composed by 100 accessions of cultivated and wild tomatoes was first inoculated via root dipping method (5 mL; 10(6) conidia/mL) with one isolate of V. dahliae race 1. Disease assessment was done 30 days after inoculation using a disease severity index ranging from 1 (plant without symptoms) to 5 (dead plant). Accessions with average severity index from 1 to 2 were classified as resistant. A subgroup of 38 race 1 resistant accessions was re-evaluated against four isolates of V. dahliae belonging to races 1 and 2. The cultivars Ponderosa and Floradade were used as controls. The assay was conducted under greenhouse conditions using a completely randomized, factorial (5 x 40) design with three replicates (three pots with four plants each). Evaluation was done based upon two epidemiological parameters: incubation period and disease severity index. Race-specific and multiple-race resistance sources were identified. The most promising accessions could be useful for breeding purposes aiming to develop cultivars with stable resistance to both races
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