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    Estabilidade de agregados de um Latossolo Vermelho sob diferentes plantas de coberturas de inverno e sistemas de preparo do solo.

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    Os sistemas de manejo agrícolas interferem nas características físicas do solo, principalmente na agregação. O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de agregados do solo de um experimento de longa duração com plantas de cobertura de inverno e sistemas de preparo do solo. O experimento teve início no ano de 1986, no Instituto Agronômico do Paraná, em Pato Branco sob um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Os tratamentos são uma combinação entre coberturas de solo: aveia preta, centeio, ervilhaca comum, ervilhaca peluda, nabo forrageiro, tremoço azul, trigo e pousio, e sistemas de preparo: plantio direto (PD) e plantio convencional (PC), dispostos em parcelas subdivididas com três repetições. As amostras de solo foram coletadas em 2012, nas profundidades de 0 a 5, 5 a 10 e 10 a 20 cm. A estabilidade de agregados foi determinada através de tamisamento a úmido, e posteriormente calculado o índice de diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados. O PD apresentou maior DMP na profundidade de 0 a 5 cm, enquanto que para o PC, o maior DMP ocorreu de 10 a 20 cm de profundidade. O pousio obteve o menor DMP diferindo das espécies de cobertura de inverno, para o PD de 0 a 5 e 5 a 10 cm de profundidade. A utilização de espécies de cobertura de inverno associada a sistemas conservacionistas de preparo do solo, com mínimo revolvimento, promove maior estabilidade da agregação do solo

    Estoque de carbono em frações físicas da matéria orgânica de um Latossolo Vermelho sob sistemas de manejo

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    A matéria orgânica do solo (MOS) relaciona-se com as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, sendo que seu estoque é influenciado pelos manejos do solo. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do cultivo de plantas de cobertura e de sistemas de preparo, no estoque de carbono no solo e nas frações físicas da matéria orgânica. O experimento iniciou em 1986 no Iapar, em Pato Branco, sob um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Os tratamentos analisados são uma combinação entre plantas de cobertura de solo [aveia preta, nabo forrageiro e pousio], e sistemas de preparo [plantio direto (PD) e preparo convencional (PC)], dispostos em parcelas subdivididas com três repetições. As amostras de solo foram coletadas em novembro de 2012 na camada de 0-5 cm. A separação das frações físicas da MOS foi realizada através do método de fracionamento densimétrico da MOS. O carbono no solo foi determinado por combustão seca e a densidade do solo através de amostras indeformadas. O cálculo do estoque de carbono foi realizado considerando as camadas analisadas. O PD obteve os maiores estoques de carbono para as frações FLL, FLO e para o carbono total em relação ao PC. O nabo obteve o maior estoque de carbono em relação ao solo cultivado com aveia e o solo mantido em pousio hibernal com relação a FLL da MOS. Pode-se concluir que os sistemas de manejo interferem no estoque de carbono das frações leves da MOS, apesar de ser a FP a mais expressiva em estoque de MOS

    ESTOQUE DE CARBONO DE UM LATOSSOLO VERMELHO SOB DIFERENTES PLANTAS DE COBERTURA DE INVERNO E SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

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    A matéria orgânica relaciona-se com os atributos físicos, químicos e biológicos do solo, e seu estoque é dependente do tipo de solo, das condições climáticas e dos sistemas de manejo adotados. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência do cultivo de plantas de cobertura de inverno e de sistemas de preparo no estoque de carbono (C) no solo. O experimento iniciou no ano de 1986 no Instituto Agronômico do Paraná, em Pato Branco, sob um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Os tratamentos analisados são uma combinação entre plantas de cobertura de solo [aveia preta, nabo forrageiro e pousio], e sistemas de preparo [plantio direto (PD) e preparo convencional (PC)], dispostos em parcelas subdivididas com três repetições. As amostras de solo foram coletadas em novembro de 2012, nas camadas de 0-5, 5-10 e 10-20 cm. O C no solo foi determinado por combustão seca em analisador elementar CHNS Euro Vector EA3000 e a densidade do solo através de amostras indeformadas de solo coletadas em anéis volumétricos. O cálculo do estoque de C foi realizado considerando as camadas analisadas. Os dados foram submetidos a análise da variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa computacional Assistat. Os efeitos ao estoque de C do solo foram mais pronunciados na camada de 0-5 cm e para os sistemas de preparo, sendo que o PD promoveu maior estoque de C (25,75 Mg ha-1) comparado ao PC (20,77 Mg ha-1) nessa camada. Não foi verificada interação significativa entre plantas de cobertura e preparo de solo. Para as camadas de 5-10 e 10-20 cm não houve diferença entre os preparos de solo. Além disso, as plantas de cobertura do solo não diferiram quanto ao estoque de C para as camadas de solo analisadas. Devido a mínima mobilização e manutenção dos resíduos vegetais na superfície do solo, o PD promove maior estoque de C na camada superficial do solo, o que ressalta a importância das práticas de conservação do solo para evitar a degradação e as perdas de solo, nutrientes e matéria orgânica desta camada

    Liberação de Fósforo de Resíduos de Plantas de Cobertura Cultivadas em Latossolo Vermelho Sob Sistema Plantio Direto por Longa Duração

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    O objetivo do presente trabalho foi avaliar a liberação de P a partir da decomposição dos resíduos de plantas de cobertura. Em setembro de 2011, em um experimento instalado em 1986 sobre um Latossolo Vermelho aluminoférrico, no IAPAR, Pato Branco, PR, foram coletadas amostras da parte aérea das plantas de cobertura tremoço azul, ervilhaca comum, aveia branca, nabo forrageiro, centeio e trigo, manejadas sob SPD. Mediu-se a decomposição dos resíduos das plantas e a liberação de P por meio de bolsas de decomposição de poliéster, que foram coletadas aos 0,7,14,28,56 e 112 dias após o manejo das plantas. Avaliaram-se as taxas de decomposição e o tempo de meia vida da MSPA e do P. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos casualizados com três repetições. Realizou-se a análise da variância e a comparação das médias por meio do teste SCOTT-KNOTT a 5% de probabilidade de erro. Verificou-se que a quantidade de P liberado dos resíduos das plantas não é dependente apenas da sua taxa de decomposição e do seu teor total de P. A ervilhaca comum e o centeio reciclaram a maior quantidade de P do solo, pois a primeira possui a maior capacidade de acumular P no tecido associado a um tecido com elevada taxa de decomposição, enquanto a segunda produziu elevada quantidade de MSPA. A liberação de P dos resíduos de plantas de cobertura deve ser levada em consideração para reduzir o uso de fertilizantes fosfatados nas culturas cultivadas em sequência

    Acúmulo e Velocidade de Liberação de Potássio de Resíduos de Plantas Anuais de Inverno Sob Diferentes Preparos de Solo

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    A manutenção dos resíduos vegetais sobre o solo, o tipo de resíduo e sua velocidade de decomposição são de grande importância no estudo da ciclagem de nutrientes. Este estudo foi desenvolvido na área experimental do IAPAR - Pato Branco-PR, onde foram avaliados seis resíduos de coberturas de inverno: tremoço azul (Lupinus angustifolius L.), ervilhaca comum (Vicia sativa L.), aveia preta (Avena strigosa S.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), centeio (Secale cereale L.) e trigo (Triticum aestivum L.), sob Sistema Plantio Direto (SPD) e Sistema Cultivo Convencional (SCC) em um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Foi avaliado: velocidade de liberação de potássio (K), matéria seca remanescente (MSR) em bolsas de decomposição, teor de carbono orgânico (Corg), potássio total (Kt) e nitrogênio total (Nt). O centeio foi a planta que apresentou a maior produção de matéria seca, o maior acúmulo de potássio ocorreu na ervilhaca sendo seu valor 2 e 2,4 vezes maior que no centeio e no trigo, respectivamente. A velocidade de liberação foi maior para todas as leguminosas em relação às gramíneas, sendo velocidade inicial rápida (entre 0 e 28 dias) e ao diminuindo longo do tempo

    Formas de fósforo no tecido de plantas anuais de inverno cultivadas em Latossolo Vermelho sob diferentes sistemas de manejo de solo

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    As plantas de cobertura propiciam a proteção e a reciclagem de nutrientes do solo, como o fósforo (P). Contudo, o teor e as formas de acúmulo de P podem variar entre espécies e sistemas de manejo de solo. O objetivo do trabalho foi avaliar as formas de acúmulo de P no tecido vegetal de plantas anuais de inverno, manejadas sob Sistema Plantio Direto (SPD) e Cultivo Convencional (SCC). O experimento foi instalado em 1986 no Instituto Agronômico do Paraná, em Pato Branco-PR, sobre um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Ele se baseia no uso de seis plantas anuais de inverno (trigo, aveia branca, centeio, ervilhaca, nabo forrageiro e tremoço azul) que foram manejadas sob SPD e SCC. Em maio de 2011 as espécies foram semeadas, sem o uso de fertilizantes, e em setembro de 2011 efetuou-se a coleta da parte aérea das plantas. No Laboratório de Química e Fertilidade do Solo da UFSM realizou-se o fracionamento de P do tecido vegetal, além da determinação dos teores de carbono total, nitrogênio total e P disponível do solo. A partir dos dados obtidos, conclui-se que as formas de acúmulo de P no tecido das plantas anuais de inverno variam em função da espécie e da disponibilidade de P no ambiente; para todas as plantas anuais de inverno o P inorgânico solúvel é a principal forma de acúmulo de P no tecido vegetal, principalmente quando são cultivadas em solos com maior disponibilidade de P, como sob SPD; Em ambientes com baixa disponibilidade de P, plantas anuais de inverno tendem a diminuir as formas solúveis de P e, ao mesmo tempo, acumular formas orgânicas estáveis, principalmente na forma de Prna e Plip

    Acúmulo de nitrogênio e fósforo no tecido de plantas anuais de inverno manejadas sob sistema plantio direto e sistema de cultivo convencional

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    O sistema de manejo pode afetar a disponibilidade de nutrientes para as plantas, em decorrência do sistema de rotação de culturas e da quantidade de resíduo vegetal presente na superfície do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a quantidade de nitrogênio (N) e fósforo (P) acumulados no tecido vegetal de aveia preta, trigo, centeio, ervilhaca, nabo e tremoço azul, além de verificar seu estado nutricional de N e P. O experimento esta instalado no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em Pato Branco, Paraná, em um Latossolo Vermelho aluminoférrico. Em maio de 2011 os tratamentos foram semeados, sendo seis plantas de cobertura: trigo, aveia preta, centeio, ervilhaca, nabo forrageiro e tremoço azul cultivados sob Sistema Plantio Direto (SPD) e Sistema de Cultivo Convencional (SCC). Em setembro de 2011efetuou-se a coleta do material verde da parte aérea, o qual foi seco a 65ºC e posteriormente digerido com uma mistura de H2SO4 e H2O2, onde foram determinados os teores de nitrogênio total (Ntotal) e fósforo total (Ptotal), também foi quantificado o teor de carbono das amostras, e por fim calculou-se o índice de nutrição de fósforo (P índex) e de nitrogênio (N índex). Realizou-se a comparação das médias das plantas anuais de inverno e dos sistemas de manejo de solo por meio do teste de SCOTT-KNOTT. O sistema de cultivo influencia no acúmulo de N e P, consequentemente no índice de nutrição dos mesmos, sendo maior no SPD. A ervilhaca e centeio possuem grande capacidade de reciclar P

    Alteração nos teores de carbono e fósforo orgânico em um Latossolo após 23 anos sob diferentes preparos de solo e culturas de inverno

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    O fósforo (P) orgânico é importante fonte de fosfato para as plantas, tanto em ambientes naturais quanto em solos cultivados. O cultivo de plantas com alta capacidade de reciclagem de P pode aumentar a importância das formas orgânicas na disponibilização de fosfato, especialmente quando o solo não é revolvido O presente estudo objetivou avaliar em um solo muito argiloso sob longo período de cultivo (i) o efeito de diferentes preparos de solo e (ii) o efeito do cultivo de diferentes espécies de plantas de inverno, no teor de carbono e fósforo orgânico do solo. Em 1986 foi estabelecido o experimento com seis tratamentos de inverno (tremoço azul, ervilhaca peluda, aveia preta, nabo forrageiro, trigo e pousio) implantados num Latossolo Vermelho Aluminoférrico na região sudoeste do Paraná, sob sistema plantio direto (SPD) e sistema de cultivo convencional (SCC). As amostras de solo foram coletadas em outubro de 2009 em cinco profundidades (0-5, 5-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm). Sistemas de manejo do solo conservacionistas, como o SPD, aumentam o teor de carbono e fósforo orgânico total do solo da camada superficial comparativamente ao SCC, mas não é suficiente para recuperar os teores de carbono orgânico total original do solo sob mata nativa. O cultivo de plantas durante o inverno aumenta o teor de carbono orgânico total do solo independentemente do sistema de manejo de solo adotado, mas não altera o teor de P orgânico total do solo estimado pelo método de ignição
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