21 research outputs found
Análise e monitoramento de pontos críticos no abate de frangos utilizando indicadores microbiológicos
Parâmetros hematológicos de frangos de corte alimentados com ração contendo aflatoxina B1 e fumonisina B1
Gamma radiation treatment applied to microbial decontamination of products derived from eggs collected from the retail market in São Paulo
DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE RECEBENDO RAÇÕES COM DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE ZINCO E DE VITAMINA E
RESUMO Este experimento objetivou avaliar o efeito da suplementação de diferentes níveis isolados e associados de vitamina E (Vit E) (0, 12 e 120 mg/kg) e do zinco (Zn) (0, 40 e 400 mg/kg) na dieta sobre o desempenho de frangos de corte até 42 dias de idade. Foram alojados 1.440 pintos de um dia, em 36 boxes com 40 aves cada (metade de cada sexo). A ração e a água foram fornecidas ad libitum. Os frangos receberam dieta inicial (1 a 21 dias), de crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 3, com 9 tratamentos e 4 repetições. O aumento da suplementação de Zn na dieta dos frangos resultou em melhoria significativa (p < 0,05) no ganho médio de peso vivo nas fases inicial e de crescimento e no período total de criação. O consumo de ração pelos frangos foi influenciado pelos níveis de Zn utilizados em todas as fases e no período total de criação dos frangos, observando-se diminuição da ingestão alimentar nos frangos que receberam 400 mg/kg de Zn, exceto na fase final de criação. Os tratamentos utilizados não influenciaram a conversão alimentar.</jats:p
MONITORIA SOROLÓGICA DA MICOPLASMOSE EM PLANTÉIS DE AVES REPRODUTORAS NO BRASIL ATRAVÉS DO TESTE DE SOROAGLUTINAÇÃO RÁPIDA
RESUMO O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar sorologicamente 952 lotes de galinhas reprodutoras com idade entre 6 e 65 semanas, de diversas regiões do País durante os anos de 2003 e 2004. Foram analisadas 139.096 e 121.818 amostras de soro através da prova de soroaglutinação rápida para Mycoplasma gallisepticum e Mycoplasma synoviae, respectivamente. Os soros foram inativados a 56º C, por 30min e processados à prova de soroaglutinação rápida com antígenos comerciais. Adicionou-se partes iguais de antígeno e soro, homogenizando a mistura e após 2min verificou-se a presença ou não de grumos, indicando a formação de reação antígeno-anticorpo. Inicialmente utilizou-se soro bruto, e posteriormente soro diluído na proporção de 1:10 em salina 0,85% de NaCl. Das amostras analisadas, 1,58% (1920) apresentaram resultado positivo na diluição 1:10 ao antígeno testado de MS e negativas ao antígeno testado de M. gallisepticum. Considerandose esses resultados pode-se suspeitar da presença de M. synoviae nesses plantéis, indicando que a prova de soroaglutinação rápida pode ser utilizada preliminarmente como monitoria, facilitando a conduta laboratorial a ser seguida, direcionando outros testes sorológicos e ações de isolamento e a identificação dos agentes com maior precisão.</jats:p
EFEITOS DA AFLATOXINA B 1 E FUMONISINA B1 SOBRE OS NÍVEIS SÉRICOS DE ASPARTATO AMINO-TRANSFERASE E PROTEÍNA TOTAL DE FRANGOS DE CORTE
RESUMO O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da aflatoxina B 1 (AFB1) e da fumonisina B1 (FB1) sobre os níveis séricos da enzima aspartato amino-transferase (AST) e de proteínas totais de frangos de corte alimentados com ração contendo as toxinas isoladas e em associação, nos níveis de 0, 50 e 200 ?g de AFB1/kg e 0, 50 e 200 mg de FB1/kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 3, com 9 tratamentos e 12 repetições, totalizando 108 aves. As aves foram alimentadas com as rações contaminadas a partir do 8 o dia até o 41o dia de idade. Aos 41 dias de idade, houve um aumento (p < 0,05) nos níveis de AST das aves que receberam dietas contendo AFB1 e FB1, com exceção do grupo que recebeu somente 50 ?g de FB1/kg. Este aumento foi maior quanto mais elevados foram os níveis de AFB1, sendo que um efeito tóxico aditivo foi observado nos tratamentos de associação com 50 mg de AFB1/ kg e 50 ou 200 mg de FB1/kg. Aos 28 dias de idade, observou-se uma redução (p < 0,05) na concentração de proteína dos grupos que receberam ração com 200 ?g de AFB1/kg, com ou sem FB1, porém esta redução não foi observada aos 41 dias de idade. Conclui-se que a intoxicação de frangos de corte com AFB1 e FB1, isoladas ou associadas, causa um aumento na concentração sérica de AST e uma redução nos níveis de proteínas totais após 20 dias de exposição contínua através da ração.</jats:p
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE SANITÁRIA DE INCUBATÓRIO POR MEIO DE PLACAS DE SEDIMENTAÇÃO
RESUMO O setor avícola brasileiro atingiu, graças ao avanço tecnológico e à competência dos profissionais ligados ao setor, o posto de maior exportador e segundo maior produtor mundial de carne de frango. Estes métodos incluem a questão de contaminação do ambiente por micro-organismos patogênicos que podem trazer perdas produtivas na cadeia avícola como um todo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as condições microbiológicas de um incubatório do Estado de São Paulo. A metodologia empregada foi a da técnica da placa de sedimentação com meios de cultura específicos para o crescimento de bactérias e de fungos. Foram realizados 30 monitoramentos, expondo-se as placas de Petri com dois meios de culturas diferentes, ágar Mac Conkey e ágar Sabouraud dextrose. Observamos que os índices de contaminação fúngica e bacteriana não foram elevados nos locais onde as placas foram expostas, exceto na máquina de vacinação onde o número de enterobactérias foi 52,7 unidades formadoras de colônias (UFC). Podemos concluir que o método de contagem de colônias fúngicas e bacterianas pode ser uma maneira simples de monitorar a eficiência sanitária do incubatório.</jats:p
OCORRÊNCIA DE REAÇÃO SOROLÓGICA CONTRA SALMONELLA PULLORUM EM AVES DE “FUNDO DE QUINTAL” DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
RESUMO Esta pesquisa objetivou demonstrar a ocorrência de reações sorológicas contra Salmonella spp. nas populações de aves de explorações não tecnificadas e com finalidade de subsistência, em propriedades rurais localizadas em áreas geográficas próximas a granjas de reprodutoras (matrizeiros) do Estado de São Paulo. Foram selecionadas três granjas de matrizes, oficialmente reconhecidas como sendo livres de S. Pullorum (SP), S. Gallinarum (SG), S. Enteritidis (SE), S. Typhimurium (ST), e 15 criações vizinhas, cuja população de aves foi amostrada com colheita e processamento de 406 soros sangüíneos. O diagnóstico foi realizado pela técnica de soroaglutinação rápida em placa e lenta em tubos. A freqüência encontrada foi igual a 73% de propriedades com aves sororeagentes ao antígeno testado de SP (teste da pulorose). A ocorrência observada de aves sororeagentes foi de 16,5%. Os dados obtidos sugerem que o agente estudado está amplamente difundido nas criações informais de aves de “fundo de quintal”, colocando em risco constante os criatórios de exploração industrial, os quais necessitam adotar e manter boas práticas de biosseguridade para preservar a integridade sanitária dos plantéis.</jats:p
DETECÇÃO DE RESPOSTA SOROLÓGICA CONTRA MYCOPLASMA EM AVES DE CRIATÓRIOS DE “FUNDO DE QUINTAL” PRÓXIMOS A EXPLORAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO
RESUMO Pesquisou-se anticorpos anti Mycoplasma gallisepticum (MG) e Mycoplasma synoviae (MS) nas populações de aves de produção não tecnificada e com finalidade de subsistência, em propriedades rurais em áreas geográficas próximas a granjas de reprodutoras (matrizeiros) do Estado de São Paulo. Foram selecionadas quinze criações vizinhas a 3 granjas de matrizes, consideradas livres de MG e MS. Soros sanguíneos de 406 galinhas foram estudados quanto a presença de anticorpos anti MG e MS. A avaliação foi realizada pela técnica de soroaglutinação rápida em placa. As freqüências de positividade encontradas foram de 73% e 100% das aves aos antígenos de MG e MS, respectivamente. As ocorrências observadas de aves sororreagentes foram de 30,3% e 40,6% para os antígenos de MG e MS, respectivamente. Os resultados indicaram que MG e MS estão amplamente difundidos nas criações informais de aves de “fundo de quintal”, colocando em risco constante os criatórios de exploração industrial, os quais necessitam adotar e manter boas práticas de biossegurança para preservar a integridade sanitária dos plantéis.</jats:p
