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Intervenções Humanitárias e Sociedade de Risco
Pretende-se, neste trabalho, apresentar algumas dimensões problemáticas das intervenções humanitárias no contexto da sociedade de risco.
Refere-se, em primeiro lugar, o paradoxo da racionalidade assente em dois postulados:
1) a utilização da tecnologia de altos riscos pretende ser racional relativamente aos objectivos a atingir;
2) ao mesmo tempo, é irracional em virtude da incontrolabilidade do sistema interactivo de agentes potencialmente causadores de catástrofes
ecológicas. Alude-se, em segundo lugar, ao teorema de Popper quanto
aos limites de predicabilidade quanto aos efeitos temporais da tecnologia militar de alto risco. A análise da estrutura do risco conduz-nos
a discutir duas questões centrais: refracção do risco tecno-ecológico nos próprios causadores do risco; transformação do risco em estudo
em protesto contra a intervenção humanitária em si mesmo.
A segunda parte do trabalho retoma um diálogo anterior com as instituições militares e procura recuperar o conceito de “Estado-Falhado” no
contexto das intervenções humanitárias
O Estado adjetivado e a teoria da constituição
- Disponível também na revista Interesse Público, Belo Horizonte, v. 5, n. 17, jan. 2003
Um olhar jurídico-constitucional sobre a judicialização da política
Tópicos para uma intervenção no Congresso dos Magistrados Brasileiros, Curitiba, 16 de novembro de 2006
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