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    Efeito da dexmedetomidina sobre a arritmia cardíaca induzida pela adrenalina em cães anestesiados pelo sevofluorano Effect of dexmedetomidine on the heart arrhythmia induced by the adrenaline in dogs anesthetized by sevoflurane

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    Avaliou-se o efeito da dexmedetomidina sobre o ritmo cardíaco em 20 cães, sem raça definida, de ambos os sexos e considerados sadios, anestesiados pelo sevofluorano e submetidos a doses crescentes de adrenalina. Os animais foram, aleatoriamente, distribuídos em dois grupos (placebo e dexmedetomidina). No grupo placebo, os animais receberam, por via intravenosa, solução de NaCl a 0,9%, na dose de 0,3ml/kg. Foram considerados dois momentos, M0 e M1, imediatamente antes e após a aplicação, respectivamente. Após 10 minutos, realizou-se a indução anestésica com sevofluorano, por meio de máscara facial vedada, até a perda do reflexo laringotraqueal. Em seguida, procedeu-se à intubação orotraqueal e a manutenção da anestesia foi realizada com a administração de sevofluorano na concentração de 1,5CAM, em circuito anestésico com reinalação parcial de gases. Decorridos 20 minutos da indução anestésica, iniciou-se a administração intravenosa contínua de solução de adrenalina a 2% em doses crescentes de 1, 2, 3, 4 e 5mg/kg/min, por meio de bomba de infusão, com aumento da dose em intervalos de 10 minutos. Imediatamente antes desse acréscimo eram feitas as mensurações (M2 a M6). No grupo dexmedetomidina empregou-se a mesma metodologia substituindo-se a solução de NaCl a 0,9% por hidrocloridrato de dexmedetomidina, na dose de 1µg/kg. Foram registradas as pressões arteriais, em M0 e em M2 a M6, e o traçado eletrocardiográfico, na derivação DII (M2 a M6), considerando-se para efeito estatístico o número total de bloqueios atrioventriculares (BAV) de primeiro e segundo graus e de complexos ventriculares prematuros (ESV), coincidentes com cada dose de adrenalina. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Verificou-se que a dexmedetomidina interfere significativamente na condução atrioventricular levando a maior ocorrência de BAV e reduz o número de ESV nas doses infundidas de 2 e 3mg/kg/min de adrenalina. Logo após a aplicação de dexmedetomidina, observaram-se redução da freqüência cardíaca e da pressão arterial, cuja diminuição persistiu por até uma hora.<br>The effect of dexmedetomidine on the cardiac rhythm in twenty healthy mongrel dogs of both sexes anesthetized with sevofluorane and submitted to increasing doses of adrenaline was evaluated. The animals were randomly allotted to different treatment groups. Animals of placebo group were intravenous injected with 0.9% NaCl solution at 0.3ml/kg/IV. Two moments were considered, M0 and M1, the moments immediately before and after application, respectively. Ten minutes later, the dogs were anesthetized using sevofluorane via face mask until lost of their laringotracheal reflex. Then, orotracheal intubation was performed and maintenance of anesthesia was kept with 1,5MAC sevofluorane using an anesthetic circuit with a rebreathing system. Twenty minutes after anesthesia induction, continuous IV administration of 2% adrenaline solution was given at increasing doses of 1,2,3,4 and 5mg/kg/min., every ten minutes, respectively. The moments M2 to M6 were measured immediately before the next increase of dose. In dexmedetomidine group, the same technique was used replacing 0.9% NaCl by dexmedetomidine hydrochloride at 1mg/kg. Blood pressures were recorded at M0 and M2 to M6. Electrocardiography line in the derivation DII (M2 to M6) was used to observe the number of atrioventricular blocks (AVB) of first and second degrees and ventricular premature complexes (VPC). Statistic evaluation was performed by analysis of variance followed by Tukey's test (P<0.05). Dexmedetomidine significantly altered the atrioventricular conduction resulting in a higher occurrence of AVB. This drug reduced the number of VPC at 2 and 3mg/kg/min of adrenaline. After administration of dexmedetomidine, reduction of arterial blood pressure up to one hour and reduction of cardiac rate were observed

    Efeitos cardiorrespiratórios da buprenorfina em cães anestesiados pelo desfluorano Cardiorespiratory effects of buprenorphine in dogs anesthetized with desflurane

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    Objetivou-se, com este estudo, avaliar os efeitos da buprenorfina sobre variáveis cardiovasculares e respiratórias em cães durante anestesia com desfluorano. Para tanto, foram utilizados 20 cães adultos, distribuídos em dois grupos (GB e GC). A anestesia foi induzida com propofol (8mg kg-1 IV) e em seguida os animais foram intubados com sonda de Magill, a qual foi conectada ao aparelho de anestesia para administração de desfluorano (1,5 CAM). Após 30 minutos, foi aplicado no GB buprenorfina (0,02mg kg-1) e no GC solução de NaCl à 0,9% (0,05ml kg-1). Avaliaram-se: freqüências cardíaca e respiratória (FC e <FONT FACE=Symbol>&brvbar;</FONT>); pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM); débito cardíaco (DC); pressão venosa central (PVC); e as variáveis hemogasométricas pH, PaCO2, PaO2, HCO3, SatO2 e DB. As colheitas dos dados foram feitas aos 30 minutos após o início da administração do desfluorano (MO), 15 minutos após a administração do opióide ou placebo (M15), e a cada 15 minutos após Ml5 (M30, M45, M60 e M75). A avaliação estatística dos dados foi efetuada por meio de Análise de Perfil (P<0,05). Houve discreta redução da FC no GB, enquanto as outras variáveis cardiovasculares não tiveram redução significativa. A <FONT FACE=Symbol>&brvbar;</FONT> e o pH tiveram reduções no GB, enquanto a PaCO2 esteve aumentada. Concluiu-se que a inclusão da buprenorfina durante anestesia inalatória pelo desfluorano determina discretas alterações cardiovasculares, bem-como potencializa a hipoventilação promovida pelo desfluorano, com a manifestação de hipercapnia, o que não contra-indica o seu uso em pacientes estáveis.<br>The aim of this study was to evaluate the effects of buprenorphine on cardiovascular and respiratory variables in dogs anesthetized with desflurane. Twenty adult healthy male and female mongrel dogs were randomly distributed in two groups of ten animals each (GB and GC). The anesthetic induction was done using propofol (8mg kg-1, IV), and immediately, the dogs were intubated and submited to desflurane anesthesia administrated at 1.5 MAC. After 30 minutes of induction, animals from GB received buprenorphine (0.02mg kg-1) and GC saline solution at 0.9% (0.05ml kg-1), both applied intramuscularly. Heart Rate (HR); Systolic, Diastolic and Mean Arterial Blood Pressure (SAP, DAP and MAP); Cardiac Output (CO); Venous Central Pressure (VCP); Respiratory Rate (RR); Corporal Temperature (CT) and hemogasometrics variables. The measurement were realized 30 minutes after beginning the inhalatory anesthesia (MO); 15 minutes after opioid or saline administration (M15). Serial measurements were carried out in 15-minute intervals after M15 (M30, M45, M60 and M75). The numerical data were submited to ANOVA (P<0.05). The HR, RR and pH decreased after opioid administration, while for PaCO2 increased. The results allow us to conclude that buprenorphine determine discreet reduction in the cardiovascular parameters and promotes potentially hypoventilation in dogs anesthetized with desflurane

    Hemogasometria e variáveis cardiopulmonares após administração do butorfanol em cães anestesiados pelo desfluorano sob ventilação espontânea Acid-base and cardiopulmonary effects after butorphanol administration in spontaneously breathing dogs anesthetized by desflurane

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    Este experimento teve por objetivos avaliar as possíveis alterações cardiopulmonares e hemogasométricas decorrentes do uso do butorfanol em cães submetidos à anestesia pelo desfluorano sob ventilação espontânea. Para tal, foram utilizados vinte cães adultos, clinicamente saudáveis, pesando 12&plusmn;3kg. Os animais foram distribuídos igualmente em dois grupos, GS e GB, e induzidos à anestesia com propofol (8,4&plusmn;0,8mg kg-1, IV), intubados e submetidos à anestesia inalatória pelo desfluorano (10V%). Decorridos 40 minutos da indução, foi administrado aos animais do GS 0,05mL kg-1 de solução fisiológica a 0,9% (salina), enquanto que, no GB, foi aplicado butorfanol na dose de 0,4mg kg-1, ambos pela via intramuscular. As observações das variáveis freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), pH arterial (pH), pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2), déficit de base (DB), bicarbonato (HCO3) e saturação de oxigênio na hemoglobina (SatO2) tiveram início imediatamente antes da aplicação do opióide ou salina (M0). Novas mensurações foram realizadas 15 minutos após a administração do butorfanol ou salina (M15) e as demais colheitas foram realizadas a intervalos de 15 minutos, por um período de 60 minutos (M30, M45, M60 e M75). Os dados numéricos dessas variáveis foram submetidos à Análise de Perfil (P<0,05). A freqüência cardíaca apresentou alteração no GB, com média de M0 maior que as demais. As PAS, PAD e PAM, assim como a f e o pH, apresentaram valores menores após a administração do opióide no GB, em comparação ao GS. A PaO2 apresentou discretas alterações, entretanto sem significado clínico, enquanto que a PaCO2 e o DB apresentaram valores de M0 menores que os demais após a aplicação do butorfanol. Os resultados obtidos permitem concluir que a administração do butorfanol em cães submetidos à anestesia pelo desfluorano, sob ventilação espontânea, reduz a freqüência cardíaca e a pressão arterial e promove certo grau de hipoventilação.<br>The cardiopulmonary and acid-base effects of butorphanol in desflurane anesthetized dogs breathing spontaneously were evaluated. Twenty adult healthy, male and female dogs were used. They were separated into two groups of 10 animals each (GS and GB). Anesthesia was induced with propofol (8.4&plusmn;0.8mg kg-1 IV) and maintained with desflurane (10V%). After 40 minutes of induction, the animals from GS received saline solution at 0.9% (0.05mL kg-1) and from GB received butorphanol (0.4mg kg-1), both applied intramuscularly. Heart (HR) and respiratory (RR) rates; systolic (SAP), diastolic (DAP) and mean (MAP) arterial pressures; arterial blood pH (pH), arterial partial pressure of O2 (PaO2) and arterial partial pressure of CO2 (PaCO2); base deficit (BD), arterial oxygen saturation (SaO2) and bicarbonate ion concentration (HCO3) were measured. The measurements were taken immediately before the application of the agents (M0). Serial measurements were carried out at 15 minutes intervals after the administration of butorphanol or saline up to 75 minutes (M15, M30, M45, M60 and M75). Data were submitted to Profile Analysis (P<0.05). After butorphanol administration HR, SAP, DAP and MAP decreased significantly. PaO2 had discreet alterations, however without clinical meaning. RR and pH decreased after butorphanol administration while PaCO2 increased significantly. It was possible to conclude that butorphanol administration in desflurane anesthetized dogs produced reduction in the averages of heart rate and arterial pressure and relatively to the respiratory parameters, the opioid produced hypoventilation in spontaneously breathing dogs

    Efeitos de diferentes frações inspiradas de oxigênio no índice biespectral em cães submetidos à infusão contínua de propofol Effects of several inspired oxygen fractions on the bispectral index in dogs submitted to continuous infusion of propofol

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    Avaliaram-se os efeitos do fornecimento de diferentes frações inspiradas de oxigênio (FiO2) sobre o índice biespectral (BIS) em cães submetidos a infusão contínua de propofol e mantidos em ventilação espontânea. Oito cães foram submetidos a cinco anestesias, diferenciando-se uma da outra pela FiO2 fornecida. Formaram-se cinco grupos denominados G100 (FiO2 = 1); G80 (FiO2 = 0,8); G60 (FiO2 = 0,6); G40 (FiO2 = 0,4) e G20 (FiO2 = 0,21). Os animais foram induzidos à anestesia com propofol na dose necessária para intubação, e, ato contínuo, iniciaram-se a infusão do fármaco e o fornecimento de oxigênio, conforme a FiO2 determinada para cada grupo. As primeiras mensurações (M0) foram efetuadas 30 minutos após o início da infusão do anestésico e, depois, em intervalos de 15 minutos (M15, M30, M45 e M60). A pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2) variou conforme a FiO2, ou seja, quanto maior a FiO2, maior foi a PaO2. Para a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2), foram registradas diferenças em M30, no qual G100 foi maior que G20. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis estudadas do BIS. Os intervalos de médias registrados para o BIS foram, para G100, de 68 a 62; G80, de 71 a 58; G60, de 72 a 62; G40, de 76 a 68; e G20, de 77 a 68. Conclui-se que as variáveis relacionadas ao BIS não são afetadas pelo emprego de diferentes FiO2, e sugere-se que o monitoramento pelo BIS foi capaz de detectar alterações no equilíbrio do fluxo sangüíneo cerebral, oriundas das alterações ocasionadas na dinâmica respiratória pelo emprego de diferentes frações inspiradas de oxigênio.<br>The effects of several inspired oxygen fractions (FiO2) on the bispectral index in spontaneously breathing dogs submitted to continuous infusion of propofol were evaluated. Eight adult mongrel dogs were used. Each animal was submitted to five anesthesias. In each procedure, the patient was allowed to breathe a different FiO2, thereby resulting in five groups, namely: G100 (FiO2 = 1), G80 (FiO2 = 0.8), G60 (FiO2 =0.6), G40 (FiO2 = 0.4), and G20 (FiO2 = 0.21). To induce anesthesia, propofol was given until the animals allowed orotracheal intubation, followed by immediate continuous infusion of drug. The initial measurement (M0) was recorded 30 minutes after the infusion of propofol onset. Additional recordings were performed at 15-minute intervals during 60 minutes (M15, M30, M45, and M60). No significant differences on BIS parameters were recorded. Regarding arterial partial pressure of carbon dioxide (PaCO2), the mean of G100 was greater than G20 at M30, whereas arterial partial pressure of oxygen (PaO2) varied according to the changes in oxygen. The mean intervals of BIS were: for G100, from 68 to 62; for G80, from 71 to 58; for G60, from 72 to 62; for G40 from 76 to 68; and for G20, from 77 to 68. In conclusion, different FiO2 does not impair BIS parameters. However, it is suggested that BIS was able to detect changes in the balance of cerebral blood flow, which was a result of changes in respiratory dynamic by the use of several inspired fractions
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