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    Avaliação genômica de Piper yellow mottle virus da pimenteira do reino (Piper nigrum L.).

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    Edição dos resumos do 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 2011, Bento Gonçalves. Resumo 776

    Fitopatógenos do dendenzeiro (Elaeis guineensis mart.), variedade Tenera, cultivado no município de Moju, estado do Pará.

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    Edição dos resumos do 44º Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 2011, Bento Gonçalves. Resumo 811

    Detecção de Piper yellow mottle virus em espécimes de Cochonilhas de pimenteira-do-reino por meio de PCR.

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    A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) pode ser infectada pelos vírus Cucumber mosaic virus (CMV) e Piper yellow mottle virus (PYMoV) que podem causar grandes perdas na produção. Os sintomas causados por estes vírus são clorose, mosqueado, clareamento de nervuras, deformação foliar, nanismo e redução da produção de frutos. O CMV é transmitido por pulgões enquanto que o PYMoV é transmitido por cochonilhas. Nos plantios de pimenta-do-reino é comum a presença de cochonilhas, e no Brasil já foram relatadas como vetoras do PYMoV as espécies Ferrisia virgata e Planococcus minor. Segundo a literatura na Índia há outras espécies transmissoras. O objetivo deste trabalho foi o de verificar a adequação do teste de PCR para detecção do PYMoV em espécimes de cochonilhas. Foram colocadas vinte cochonilhas F. virgata e vinte P. minor para se alimentar em folhas infectadas pelo PYMoV, destacadas, por um período de 24hs. Dez de cada espécie tiveram seu ácido nucléico extraído separadamente para proceder o teste de PCR com primers específicos para PYMoV. Este trabalho dará subsídios para os estudos da interação cochonilha x PYMoV, além da elaboração de estratégia de inspeção da vetora no campo e mudas de pimenta-do-reino.PIBIC-2011

    Transmissão de Piper yellow mottle virus por meio de podas em plantas de pimenteira-do-reino.

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    A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) pode ser infectada pelo vírus Piper yellow mottle virus (PYMoV) que pode causar grandes perdas na produção. Os sintomas causados por este vírus são clorose, mosqueado, clareamento de nervuras, deformação foliar, nanismo e redução da produção de frutos. O PYMoV é transmitido por cochonilhas, mas é disseminado principalmente por meio de mudas infectadas, geradas por propagação vegetativa (estacas). Estas estacas geralmente são obtidas da própria lavoura do produtor rural por meio de tesoura de poda ou facões. Muitas espécies virais podem ser transmitidas via tratos culturais, como a poda. Entretanto, até o momento não há relato sobre este tipo de transmissão para o PYMoV nesta cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a transmissão do PYMoV por meio de podas de plantas infectadas pelo PYMoV. Foi feita a contaminação de tesoura de poda cortando estacas de plantas infectadas pelo PYMoV e em seguida poda de 19 mudas de pimenta-do-reino. Estas foram mantidas por um período de cerca de 3 meses em estufa e em seguida teve o ácido nucléico (DNA e RNA) extraído a partir de folhas novas. Posteriormente, foi realizado o teste de PCR com primers específicos para PYMoV. Das 19 mudas podadas, 15 tiveram resultados positivos para o PYMoV. Este resultado permitirá a elaboração de estratégia de manejo para a cultura.PIBIC-2011

    Estudo da região ITS de Curvularia sp. e Bipolaris sp. (Teleomorfo cochliobolus sp.) provenientes de palma de óleo.

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    O gênero Cochliobolus (anamorfos Bipolaris, Curvularia) possui muitos fitopatógenos que causam grandes perdas no mundo, dentre as culturas afetadas se encontra a palma de óleo. A taxonomia de Cochliobolus é confusa devido às alterações de nomenclatura que tem ocorrido nos estados sexual e assexual das espécies há mais de 50 anos. A análise da sequencia de DNA tem sido utilizada para identificar e/ou auxiliar na caracterização das espécies de fungos e nos estudar a filogenia. Recentemente, isolados de Bipolaris e Curvularia com morfologia semelhante foram obtidos de plantas de dendê e seu híbrido (E. guineensis x E. oleifera). Assim, objetivou-se comparar a região ITS entre um isolado de Bipolaris e quatro de Curvularia provenientes de palma de óleo do Estado do Pará, e acessos disponíveis em banco de gene. Para isso, tecidos de folhas de palma de óleo que apresentavam necrose foram plaqueados em meio ágar-água. Posteriormente, os fungos foram repicados para meio BDA e mantidos a temperatura ambiente. Após 10 dias, o fungo teve seu DNA extraído para realização do PCR utilizando os primers ITS4 e ITS5. Os produtos do PCR foram sequenciados e avaliados via programas Blast e ClustalW. Verificou-se que um isolado de Curvularia proveniente da cultivar Tanzania x Ekona agrupou com vários acessos de C. Affinis, dois isolados de Curvularia de HIE com acessos de C. eragrostidis e o isolado de Bipolaris (mudas do BAG da Embrapa Amazônia Oriental) com B. spicifera e B. papendorfii. Comparando os isolados de Curvularia com o de Bipolaris provenientes do estado Pará verificou-se a identidade de 74 a 85%

    Primeiro relato do Cowpea aphid-borne mosaic virus em feijão-de-metro no estado do Pará.

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    O feijão-de-metro (Vigna unguiculata (L.) Walp. ssp. unguiculata Verdc. cultigrupo sesquipedalis Westphal) é uma planta anual que chega a medir até 3 metros, da família das leguminosas (Fabaceae). No estado do Pará esta hortaliça vem adquirindo grande valorização, principalmente na mesorregião do nordeste paraense. Várias doenças podem comprometer a sua produtividade e dentre elas as viroses. Em cultivos de feijão-de-metro, localizados no município de Curuçá-PA, observou-se plantas apresentando sintomas de deformação, mosaico, clorose e bolhosidade foliar. O objetivo deste trabalho foi identificar o vírus causador da doença no feijão-demetro. Para isso, realizou-se a diagnose por meio do RT-PCR utilizando-se primers específicos para a detecção do Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), que pertence ao gênero Potyvirus. Através da eletroforese em gel de agarose a 0,8% observou-se a banda de DNA esperada de 221pb, confirmando a presença do CABMV no feijão-de-metro. Este é o primeiro relato do CABMV infectando feijão-de-metro no estado do Pará

    Ocorrência de fungos fitopatogênicos à palma de óleo, variedade Tenera, cultivada no município de Moju-PA.

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    A palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.), introduzido no Brasil por volta do século 17, é uma palmeira oleaginosa de alto potencial produtivo dos óleos de palma e de palmiste, extraídos, respectivamente, do fruto e da amêndoa. O estado do Pará detém 93% da produção nacional, com grande área plantada no município de Moju. A variedade Tenera, mesmo sendo predileta ao cultivo por seu alto rendimento de óleo de palma, pode ter sua produtividade comprometida pela a ação de patógenos. Desde modo, objetivou-se avaliar ocorrência de fungos fitopatogênicos à palma de óleo, Tenera, de plantios comerciais no município de Moju-PA. Os fungos Curvularia sp., Pestalotiopsis sp., Phomopsis sp. e Lasiodiplodia sp. foram isolados isolados de tecidos de manchas foliares de plantas adultas. Após seus cultivos em meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA) estes foram inoculados em folhas de mudas de Tenera, com 7 meses de idade, por meio de sobreposição de discos miceliais de 0,7 cm de diâmetro em tecido foliar previamente ferido, e incubadas em câmara úmida, 70± 2 UR% e 30 oC±2 por 5 dias. Após 15 dias da data de inoculação reisolou-se os fungos a partir de tecidos inoculados que apresentaram lesões. Todos os isolados reproduziram os sintomas previamente observados no campo e obteve-se 100% de reisolamento dos fungos inoculados por tratamento, comprovando a ação patogênica destes sobre plantas de palma de óleo, variedade Tenera.PIBIC-2011
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