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    Oralidade, memória e a mediação do outro: práticas de letramento entre sujeitos com baixos níveis de escolarização - o caso do cordel (1930-1950) Orality, memory and the mediation of the other: literacy practices between subjects with low schooling levels - the cordel case (1930-1950)

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    O artigo propõe-se a discutir quais as especificidades da relação que sujeitos vinculados, em sua origem, a uma cultura em que a oralidade é predominante estabelecem com a cultura escrita. Essa discussão é realizada a partir dos resultados de uma pesquisa concluída que teve como objetivo (re)construir o público leitor/ouvinte e os modos de ler/ouvir literatura de cordel entre 1930 e 1950 em Pernambuco. Pode-se considerar que vários fatores, destacando-se a leitura em voz alta, intensiva e coletiva e o papel desempenhado pela memorização, facilitada pelas situações de leitura e pela própria estrutura narrativa e formal dos poemas, contribuíam para que as relações entre analfabetos e semi-alfabetizados e a leitura de folhetos fossem marcadas pelo prazer e por um relativo desprendimento. Essas práticas permitiam a pessoas que, em sua origem, estavam pouco habituadas ao mundo da escrita, vivenciarem práticas de letramento, ou seja, experimentarem situações em que utilizavam as palavras escrita e impressa.<br>This paper discusses the specificities of the relationship that subjects deeply rooted in a predominantly oral culture establish with the written language. It uses the results of a completed research aimed at retracing the reading/listening public and the different forms of listening to/reading cordel literature between 1930 and 1950 in Pernambuco. It is argued that several factors, mainly reading aloud, intensively and collectively, and the role of memorization, favored by the reading situations and the narrative and formal structure of the very poems, made the relations between both illiterates and semi-literates and the reading of cordel enjoyable and relaxed. Such practices allowed people who, originally, were not very familiar with the reading world to experience literacy practices, that is, to experience situations where they used printed words

    Padrão de fermentação e composição químico-bromatológica de silagens de jitirana lisa (Ipomoea glabra Choisy) e jitirana peluda (Jacquemontia asarifolia L. B. Smith) frescas e emurchecidas Fermentation pattern and chemical composition of fresh and wilted Ipomoea glabra choisy and Jaquemontia asarifolia L.B. Smith silages

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    Um experimento foi conduzido com objetivo de avaliar o padrão de fermentação e a composição química de silagens de jitirana lisa (Ipomoea glabra Choisy) e jitirana peluda (Jacquemontia asarifolia L. B. Smith) frescas e emurchecidas. Para avaliação do padrão de fermentação, os silos (PVC) foram abertos aos 3, 7, 14, 21 e 28 dias de fermentação. Os delineamentos foram inteiramente casualizados, sendo que para avaliação do padrão de fermentação utilizaram-se parcelas sub-subdivididas, e análise de regressão para o fator tempo; e para a composição química, esquema fatorial 2 x 2 (espécie X tratamento), com quatro repetições. Nas forrageiras antes da ensilagem, foram determinados os valores de pH, N-NH3 (% do NT), carboidratos solúveis (CHOs) e poder tampão (PT). A cada tempo de abertura dos silos, foram realizadas as mesmas análises, exceto CHOs e PT. Para a composição química, após 28 dias de armazenamento, foram realizadas análises de MS, PB, FDA, FDN, MO, MM, EE e carboidratos solúveis residuais. Para as silagens de jitirana lisa emurchecida, verificou-se decréscimo linear da MS (Y= 26,3421 - 0,0526X) ao longo do armazenamento. Houve efeito linear crescente para os teores de N-NH3 das silagens de jitirana lisa fresca (Y=3,6360 + 0,0755X) e jitirana peluda fresca (Y= 3,6209 + 0,0687X). As silagens de jitirana peluda fresca apresentaram maior PB que as de jitirana peluda emurchecida, ao passo que as de jitirana lisa fresca tiveram menor valor de FDN que as de jitirana lisa emurchecida. As duas espécies estudadas são forrageiras nativas do semi-árido nordestino bastante promissoras, constituindo-se em alternativas para a conservação de volumosos via fermentação.<br>An experiment was carried out at to evaluate the fermentation pattern and chemical-bromatologycal composition of fresh and wilted Ipomoea glabra Choisy and Jaquemontia asarifolia L.B. Smith silages. To evaluate the fermentation pattern silos were open in 3, 7, 14, 21 e 28 days of fermentation. The used design was completely randomized in split-plot to the fermentation pattern; and factorial outline 2 X 2 with four reapplication to the chemical analysis. In the material before ensiling were determined pH values, NH3-N (% of total nitrogen), soluble carbohydrates (SC) and buffer capacity (BC). At each silo opening, the same analyses were perfomed, except for SC and BC. After 28 days of conservation, contents of dry matter (DM), crude protein (CP), organic matter (OM), mineral matter (MM), acid detergent fiber (ADF), neutral detergent fiber (NDF), ether extract (EE) and soluble carbohydrates residual (SCr) were analyzed. For Ipomoea glabra Choisy wilted silages, the DM content during fermentative process showed linear decrease (Y=26.3421 .0526X). It was observed linear increase in NH3-N on the Ipomoea glabra Choisy fresh silages (Y= 3.6360 + .755X) and Jaquemontia asarifolia L.B. Smith fresh silages (Y=3.6209 + .0687X). The results of chemical composition demonstrated Jaquemontia asarifolia L.B. Smith fresh silages presented higher CP than Jaquemontia asarifolia L.B. Smith wilted silages. Ipomoea glabra Choisy fresh silages showed lower NDF values than Ipomoea glabra Choisy wilted silages. Both species studied had showed it self to be native forages of north east region to forage conservation
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