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Anestesia e doença de alzheimer: panorama de uma possível correlação
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa marcada por deposição de beta-amilóide extracelular e formações neurofibrilares compostas por proteína tau hiperfosforilada acumulada no meio intracelular. Além disso, há o envolvimento do gene da apolipoprotrína E humana, que prejudica a depuração da proteína beta-amilóide no cérebro. É uma das causas mais comuns de demência nos idosos e cerca de 47 milhões de pessoas no mundo são afetadas pela DA e as estimativas da incidência dessa patologia dobra a cada 10 anos a partir dos 60 anos. Estudos apontaram alguns fármacos como possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de DA caso ocorra exposição a longo prazo. Dentre estes, podemos citar os benzodiazepínicos e os anticolinérgicos. Essa revisão objetiva relacionar o uso de anestésicos diversos (inalatórios e parenterais) com o aparecimento de demência e características associadas à DA. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura na qual foram selecionados 24 artigos científicos obtidos na plataforma PublicMedline (PubMed), publicados entre os anos de 2014 a 2020, com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Anesthesia”, “Dementia” e “Alzheimer Disease”. RESULTADOS: A anestesia está relacionada a um processo de neuropatogênese durante o perioperatório podendo estar associada a prevalência da DA. A disfunção cognitiva pós-operatória sustenta a possibilidade de confluência entre DA e anestesia. Assim como a proteína tau e a beta-amilóide, algumas citocinas como IL-6, TNF-alfa e IL-10 também estão aumentadas após eventos anestésicos, sugerindo neuroinflamação. Ao observar a associação da DA com os diferentes tipos de anestesia foi proposto que é improvável que o propofol exerça influência na patogênese dessa doença. Entretanto, a anestesia com o uso de isoflurano e com propofol promove o aumento da proteína tau e beta-amilóide. A anestesia recorrente com sevoflurano também demonstrou correlação significativa com disfunções neurológicas através da redução da proteína glial-fibrilar ácida que é expressa em células gliais e cursou mais com a disfunção cognitiva quando comparado ao propofol ou anestesia peridural. A anestesia geral foi correlacionada com a DA pela promoção da agregação e oligomerização aumentadas do peptídeo Aβ e hiperfosforilação da proteína tau que são proteínas específicas ligadas à DA e anestésicos inalatórios e com gases halogenados associam-se a risco maior de demência. Além disso, diversas comorbidades podem ser fatores de risco para DA quando associadas à anestesia geral. Assim, a anestesia contribui para o acúmulo de proteína beta-amilóide e aumento da fosforilação da proteína tau que, juntamente com algumas comorbidades e com fatores genéticos do paciente influem no desenvolvimento de demência e da DA. Porém, essa correlação ainda é descrita de forma inconsistente, tornando necessárias maiores evidências científicas que comprovem a associação
O ato de coçar os olhos e seu impacto na saúde ocular: revisão de literatura
RESUMO: A realidade do mundo globalizado e acelerado é grande causador de maus hábitos oculares. O estresse emocional, os ambientes climatizados e poluídos, a vida digitalizada, o uso de lentes de contato e a fadiga, são fatores de risco para o olho seco, que está altamente relacionado ao ato de coçar os olhos. Essa resposta do sistema imune acontece també;m para as alergias, que são frequentes e comuns. Esfregar os olhos é uma prática habitual e acontece espontaneamente à noite, antes do sono, de manhã, ao acordar, e no decorrer do dia, em resposta à tensão emocional, fadiga ou irritação ocular. Porém, um hábito que parece normal pode ser extremamente danoso para a saúde ocular. O objetivo do presente estudo foi, portanto, analisar as consequências do ato de coçar os olhos e incentivar a comunidade médica a alertar seus pacientes. O estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa qualitativa, em que foram selecionados um total de 12 artigos publicados entre 2014 e 2020, em português ou inglês, que abordam palavras-chave como "Fatores de risco do Ceratocone", "Coçar os olhos" e "Olho seco" e o descritor "Córnea ", utilizando as plataformas PubMed e Scielo. A córnea, por ser flexível, é, portanto, suscetível a deformações, alé;m disso, foi demonstrado que o ato de esfregar levemente o globo ocular em movimentos circulares gera afinamento da camada corneana, diminuindo o seu número de ceratócitos. Outra consequência é o fato de a pressão intraocular (PIO) ter aumento significativo (de 100 a 300%) durante o coçar dos olhos e, se for um hábito, pode modificar a PIO permanentemente. Todos esses são fatores risco para o Ceratocone, doença ocular que causa aumento progressivo da curvatura da córnea, diminuindo a acuidade visual. A análise da literatura evidenciou que um conjunto de fatores intrínsecos e extrínsecos fazem com que os indivíduos sejam mais susceptíveis a coçar os olhos e, portanto, desenvolver mudança macroscópica no formato e um enfraquecimento da córnea, sendo grande fator de risco para o surgimento do Ceratocone nos pacientes
Impacto da síndrome de asperger sobre os pacientes portadores do transtorno do espectro autista
RESUMO: A Síndrome de Asperger (SA) faz parte dos Transtornos do Espectro Autista (TEA). Trata-se de uma síndrome com dados semiológicos e clínicos característicos, em que o paciente não apresenta atraso linguístico e seu QI é normal ou superior. O diagnóstico é feito na fase infantil ou adulta a partir de questionários de triagem, no qual o paciente deve entender sua condição e adaptar sua vida. Há, entre os leigos, baixo reconhecimento da SA como uma desordem em relação aos outros TEAs. Discutir acerca das características gerais, específicas e o impacto da Síndrome de Asperger sobre a rotina vivenciada pelos portadores dessa afecção. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva, na qual foram selecionados quatro artigos científicos obtidos nas plataformas Scielo e PubMed, com a utilização dos Descritores em Ciência da Saúde: “Asperger”, “Syndrome” e “Impact”. Foram utilizados apenas artigos originais e de revisão de periódicos internacionais, disponíveis gratuitamente, em língua inglesa e publicados entre 2015 a 2019. Devido à dificuldade de diagnóstico da SA, é comum que ele seja feito somente na idade adulta. Os obstáculos comuns a essa síndrome podem ser compensados com métodos aplicados, para sobrepor seus impedimentos em habilidades consideradas simples. Todavia, com mudanças ao longo da vida e a falta de flexibilidade diária, torna-se difícil manter essa compensação, podendo levar o indivíduo a desenvolver sintomas de ansiedade e depressão. Dessa maneira, busca-se ajuda médica para investigar o caso e, finalmente, chegar ao diagnóstico. Um dos pilares para diferenciar a SA dos demais TEAs é a necessidade do perfeccionismo e da rigidez nas atividades diárias. Quando há qualquer mudança inesperada na rotina do paciente, é comum ocorrer crises de ansiedade, exacerbando o comportamento estereotipado. Tais fatores, somados à dificuldade intrínseca de compreensão de emoções e adaptação social, podem ser prejudiciais na formação de relacionamentos. Além disso, os pacientes também possuem limitações no aspecto físicos. Alguns distúrbios na coordenação motora podem evitar o engajamento dessas pessoas em competições e esportes, relacionados à dispraxia. O diagnóstico da SA é comumente associado ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. A concomitância desses transtornos determina um maior risco de desenvolvimento de depressão. Afinal, a SA gera dificuldade para cultivar relacionamentos e o TDAH pode fazer com que o progresso de aprendizagem no ramo de estudos escolhidos pelo portador torne-se desafiador, levando-o a crer em sua incapacidade de sucesso pessoal e profissional. A SA, portanto, pode ser um empecilho para a sociabilização e saúde mental do portador. A experiência de receber seu diagnóstico pode ser positiva, mas sua aceitação é sempre complexa. Assim, é importante a adaptação à condição para que a depressão e as crises de ansiedade sejam evitadas
O ato de coçar os olhos e seu impacto na saúde ocular: revisão de literatura
RESUMO: A realidade do mundo globalizado e acelerado é grande causador de maus hábitos oculares. O estresse emocional, os ambientes climatizados e poluídos, a vida digitalizada, o uso de lentes de contato e a fadiga, são fatores de risco para o olho seco, que está altamente relacionado ao ato de coçar os olhos. Essa resposta do sistema imune acontece também para as alergias, que são frequentes e comuns. Esfregar os olhos é uma prática habitual e acontece espontaneamente a noite, antes do sono, de manhã, ao acordar, e no decorrer do dia, em resposta à tensão emocional, fadiga ou irritação ocular. Porém, um hábito que parece normal pode ser extremamente danoso para a saúde ocular. O objetivo do presente estudo foi, portanto, analisar as consequências do ato de coçar os olhos e incentivar a comunidade médica a alertar seus pacientes. O estudo trata-se de uma revisão de literatura integrativa qualitativa, em que foram selecionados um total de 12 artigos publicados entre 2014 e 2020, em português ou inglês, que abordam palavras-chave como "Fatores de risco do Ceratocone", "Coçar os olhos" e "Olho seco" e o descritor "Córnea", utilizando as plataformas PubMed e Scielo. A córnea, por ser flexível, é, portanto, suscetível a deformações, além disso, foi demonstrado que o ato de esfregar levemente o globo ocular em movimentos circulares gera afinamento da camada corneana, diminuindo o seu número de ceratócitos. Outra consequência é o fato de a pressão intraocular (PIO) ter aumento significativo (de 100 a 300%) durante o coçar dos olhos e, se for um hábito, pode modificar a PIO permanentemente. Todos esses são fatores risco para o Ceratocone, doença ocular que causa aumento progressivo da curvatura da córnea, diminuindo a acuidade visual. A análise da literatura evidenciou que um conjunto de fatores intrínsecos e extrínsecos fazem com que os indivíduos sejam mais susceptíveis a coçar os olhos e, portanto, desenvolver mudança macroscópica no formato e um enfraquecimento da córnea, sendo grande fator de risco para o surgimento do Ceratocone nos pacientes
O uso de protocolos eras para procedimentos analgésicos
Introdução: A dor tem implicâncias prejudiciais para a recuperação do paciente frente a sua patologia ou procedimento realizado. Nesse sentido, o uso de analgésicos opioides são os principais recursos utilizados nos pós-operatórios, porém eles acarretam consigo efeitos adversos e, consequentemente, prolongação do tempo de internação. Assim, o uso de medicamentos não opioides e multimodais vem sendo discutidos, visando reduzir os efeitos adversos relacionados ao uso de opioides por meio da implementação de protocolos de recuperação pós-operatória (ERAS). Objetivo: Conhecer o impacto e a importância do protocolo ERAS para procedimentos que envolvam a analgesia multimodais. Material e método: Realizada revisão de literatura, com buscas nas bases de dados Pubmed, Bireme e Lilacs. Foram utilizados como descritores: opioide-free, anestesia, analgesia, protocolos Definiu-se como critério de inclusão a relevância temática, artigos com o qualis Capes na plataforma Sucupira superior a B2 e/ou fator de impacto superior a três e publicação a partir do ano de 2016. Resultados: A implementação de protocolos de recuperação pós-operatória (ERAS) visa reduzir a dor pós-operatória, além dos efeitos adversos dos medicamentos opioides, que são os principais utilizados no período perioperatório e prevenir o uso crônico de opioides, por meio de uma analgesia multimodal e livre de opioides. Além disso, o uso de opioides pode levar à hiperalgesia, em que há o aumento da sensibilidade dolorosa e até mesmo à tolerância aguda, que faz o paciente requerer doses altas do opioide para conseguir o efeito analgésico. Nesse sentido, a implementação de ERAS torna-se de grande importância visando diminuir as complicações e morbidade pós-operatória e melhorar a recuperação e a qualidade de vida do paciente. Foi observado que o uso de anestesia livre de opioides aumentou de 17% no período pré-ERAS para 58% no período pós-ERAS, porém, a prescrição de opioides na alta hospitalar não teve diferença significativa após a implementação de ERAS, retratando, assim, que o comportamento do médico deve ser modificado na prescrição de opioides na alta hospitalar. Ademais, o uso de dexmedetomidina e clonidina, medicamentos não opioides e multimodais, mostrou redução do uso de morfina no pós-operatório de pessoas submetidas a cirurgia bariátrica. Além disto, foi concluído que os dois únicos preditores significativos de uma prescrição de opioide em cirurgias colorretais são o sexo feminino e os escores de dor moderada a grave antes da alta, isso porque mulheres são mais sensíveis à dor experimentalmente induzida, evidenciada por altos índices de dor e menor tolerância à dor. Conclusão: A implementação de ERAS é de suma importância para a diminuição da dor pós-operatória, redução dos efeitos adversos e do uso crônico de medicamentos opioides. Assim, o comportamento do médico deve ser modificado e atualizado para que a prescrição de opioides na alta seja reduzido, visto que a trajetória ERAS da instituição protocolar tem sucesso no manejo intra-hospitalar da dor, mas ele não consegue abordar o período crucial imediatamente ao redor das receitas de alta e de opioides
Saúde mental dos estudantes do ensino básico após a pandemia de COVID-19 em Anápolis – GO
Saúde do indivíduo segundo a OMS, vai além da ausência de patologias e se define no bem estar físico e psicológico, que impacta as pessoas diretamente na construção de suas relações afetivas e sociais. Ela depende de fatores biológicos, sociológicos e psicológicos, de maneira que se atendam às necessidades do indivíduo de forma holística. No adolescente, esses fatores têm maior importância, visto que o período púbere é o marco para mudanças fisiológicas e principalmente psicológicas. Na óptica dos adolescentes, alguns transtornos existentes possuem maior prevalência como a depressão, a psicose, a ansiedade, os transtornos de conduta (delinquência) e os transtornos alimentares. Esses adolescentes, indivíduos com idade entre 10 à 19 anos, representam parte significativa da população e possuem alto risco e vulnerabilidade com relação aos problemas psicológicos mais prevalentes no país. Ainda assim, recebem uma assistência insatisfatória no âmbito da saúde mental. O que torna de importância vital a realização de mais estudos a respeito deste tema. Nesse sentido, esse estudo pretende, verificar a realidade do atual perfil psicológico dos alunos de escola pública e privada em AnápolisGO. Será realizado um estudo transversal, quantitativo e descritivo, na população de estudantes, cuja faixa etária é de 11 a 17 anos, frequentadores de escola privada e pública em Anápolis-GO. A coleta dos dados será feita por meio do questionário SRQ-20. Diante do estudo de diversos autores, espera-se verificar o estado de saúde mental desses adolescentes após a pandemia e compará-lo com a literatura existente. Ademais, comprovar a existência de maior prevalência de distúrbios em indivíduos do sexo feminino e baixo nível socioeconômico
Como a COVID-19 mudou a forma de educação: um relato de experiência
RESUMO: A COVID-19 é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), com os sintomas mais comuns sendo febre, tosse secae cansaço. A pandemia gerada por esta doença obrigou o mundo a se transfigurar, alterandoa maneira de viver de bilhões de pessoas, principalmente pelo distanciamento social, buscando uma redução na propagação do vírus. Todas as alterações atingiram diretamente ocenário educacional mundial, influenciando assim na forma como os estudantes de todas asidades frequentam as aulas e interagem, além dos professores, que se veem na necessidadede se adaptar mais rapidamente para prover a educação da melhor maneira para seus alunos,sendo sempre necessário um grande esforço de ambos os lados. Essa nova necessidade dediferentes métodos educacionais abriu as portas para aulas online, além de estruturar de maneira mais consistente o estilo de Educação a Distância (EAD) e outros métodos utilizados noestado de Goiás. O objetivo deste artigo é relatar a experiência dos acadêmicos de medicinada UniEVANGÉLICA e citar a experiência dos acadêmicos de medicina de outras instituiçõesgoianas durante o período da quarentena da COVID-19, na qual buscou-se mostrar as dificuldades frente à nova metodologia de ensino não presencial. Foi exposta a maneira como oCentro Universitário de Anápolis e outras faculdades de Goiás conseguiram manter os estudantes de medicina tendo aulas e atividades por meio do mundo online que por fim, se mostraram incapazes de suprir algumas das necessidades dos estudantes de medicina
Effect of two sources of zinc on the physiological quality of seed and nutrition of rice (Oriza sativa) seedlings
Rice seeds coating with microparticulate zinc oxide can maximize the absorption of this micronutrient by the seedling and favor seeds vigor when compared with zinc sulfate. This work aimed to evaluate the sources and doses of zinc in seed quality and in the nutrition of rice seedlings. The experiment consisted of a completely randomized design with four replications, five doses of zinc in the form of oxide (0; 20; 40, 80 and 160 g kg-1), and a control treatment of zinc in the form of sulfate (40 g kg-1). The following parameters were evaluated: germination, accelerated aging, seedlings emergence, emergence speed index, cold test, dry matter, and zinc concentration in the root and shoot of the seedlings. Seed coating with zinc, regardless of the source, improved seed physiological quality and seedling nutrition of the rice cultivar. Zinc sources did not change the germination; however, the oxide form provided better seed vigor, except for the highest dose (160 g kg-1). The increase in the dose of zinc oxide increased the concentration of this nutrient in rice seedlings dry matter. Zinc coating of rice seeds in the form of microparticulate, depending on the dose, can maximize the seeds vigor and increase the concentration of this micronutrient in the seedlings when compared with zinc sulfate, which is the traditional source used by producers.
Highlights
Zinc (Zn) coating does not affect germination, but influences the vigor of rice seeds.
The Zn sources affect the Zn concentration in the shoot dry matter.
Both ZnO and ZnSO 4 showed higher shoot dry matter, when compared with the absence of Zn in rice seeds.
Oxide zinc (ZnO) promotes greater root dry matter of rice when compared with zinc sulfate (ZnSO 4 ).Rice seeds coating with microparticulate zinc oxide can maximize the absorption of this micronutrient by the seedling and favor seeds vigor when compared with zinc sulfate. This work aimed to evaluate the sources and doses of zinc in seed quality and in the nutrition of rice seedlings. The experiment consisted of a completely randomized design with four replications, five doses of zinc in the form of oxide (0; 20; 40, 80 and 160 g kg-1), and a control treatment of zinc in the form of sulfate (40 g kg-1). The following parameters were evaluated: germination, accelerated aging, seedlings emergence, emergence speed index, cold test, dry matter, and zinc concentration in the root and shoot of the seedlings. Seed coating with zinc, regardless of the source, improved seed physiological quality and seedling nutrition of the rice cultivar. Zinc sources did not change the germination; however, the oxide form provided better seed vigor, except for the highest dose (160 g kg-1). The increase in the dose of zinc oxide increased the concentration of this nutrient in rice seedlings dry matter. Zinc coating of rice seeds in the form of microparticulate, depending on the dose, can maximize the seeds vigor and increase the concentration of this micronutrient in the seedlings when compared with zinc sulfate, which is the traditional source used by producers.
Highlights
Zinc (Zn) coating does not affect germination, but influences the vigor of rice seeds.
The Zn sources affect the Zn concentration in the shoot dry matter.
Both ZnO and ZnSO 4 showed higher shoot dry matter, when compared with the absence of Zn in rice seeds.
Oxide zinc (ZnO) promotes greater root dry matter of rice when compared with zinc sulfate (ZnSO 4 )
Aumento de complicações gastrointestinais devido ao uso indiscriminado de anti-inflamatórios não esteroidais e polifarmácia
RESUMO: Os anti-inflamatório são usados para amenizar ou impedir reação de inflamação, além disso possuem duas classes, sendo elas os esteroides e os não esteroides (AINEs). Os AINEs agem inibindo a ciclo-oxigenase (COX) e são um dos fármacos mais prescritos no mundo para controle da dor. Entretanto, o uso prolongado ou em altas doses pode ter efeitos deletérios, impedindo funções não relacionado à inflamação, como a citoproteção da isoenzima, que previne gastropatias. Ademais, é usado frequentemente em associação com outros fármacos, caracterizando polifarmácia, principalmente em idosos, que se apresentam efeitos adversos potencializados. Logo o presente estudo tem como objetivo analisar e descrever os efeitos do uso indiscriminado dos anti-inflamatórios não esteroidais, sua associação com a polifarmácia e as consequências gastropáticas relacionadas a isso. O trabalho é uma revisão integrativa, realizada de forma descritiva de informações compiladas de bases de dados, para a seleção dos artigos foram usados os descritores “gastrointestinal diseases” AND “drug effects” e as palavras chaves “anti-inflamatório” e “polifarmácia”, entre os anos de 2010 a 2019. Tais fármacos são percursores ao causar deficiência de prostaglandinas pela inibição da COX, não deixando ocorrer a cicatrização, o que pode causar hemorragia gastrointestinal oculta ou evidente nas fezes, desconforto gástrico, dispepsia, diarreia e doenças inflamatórias, dentre outros sintomas. Além disso os AINEs estão intimamente ligados ao risco de desenvolver doença de Crohn, aumentando, também, em 2x, a chance para desenvolver colite. Os estudos demostraram que existe relação desses medicamentos com complicações gastrointestinais, principalmente em polifarmácia, presente em especial na população idosa. Assim, definiu-se que indivíduos do sexo masculino, maiores de 75 anos e usuários de AINEs são pacientes com características para a alta suscetibilidade do desenvolvimento de patologias gástricas. Desse modo, o estudo fomenta uma maior atenção dos profissionais de saúde a fim de evitar a potencialização do risco dessas complicações gastrointestinais.
 
Avaliação do sistema cardiovascular: risco de exposição aos metais pesados
A doença cardiovascular (DCV) é um conjunto de alterações patológicas no coração e vasos sanguíneos que possui diversos fatores de risco incluindo a exposição a metais pesados. Sua fisiopatologia esta relacionada ao estresse oxidativo causado pelos metais que gera espécies reativas de oxigênio, peroxidação lipídica e formação de complexo homo-cisteina. O estudo teve por objetivo descrever os efeitos dos metais pesados (arsênio, cadmio e chumbo) relacionados ao sistema cardiovascular. O presente estudo trata-se de uma mini revisão de literatura de sete artigos selecionados em levantamento bibliográfico prévio. A busca foi realizada nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Public Medlines (Pubmed). Utilizando-se os descritores ciências da saúde (DeCS): “heavy metals” and “long term” and “cardiovascular disease”, entre os anos de 2011 a 2019. Os principais efeitos que se constaram com o arsênio foram que as doenças que afetam o coração e sua exposição em um nível moderado para alto tem relação com aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares; em relação ao cadmio, o resultado é a inflamação e os danos nas células endoteliais pelo estresse oxidativo e a possível relação com as doenças arteriais coronarianas; e, em relação ao chumbo correlaciona-se o aumento da pressão sistólica e os danos da função renal por espécies oxidativas, sendo sua exposição prolongada causa alteração no metabolismo lipídico sistêmico. Logo se conclui que o acúmulo de metais pesados aumenta as doenças do sistema cardiovascular, mostrando-se assim, como grupo de risco para essas doenças indivíduos que tem contato direto e frequente com esses metais, necessitando de intervenção para prevenção clinica dessas doenças