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O cuidado da obesidade nas regiões de saúde do estado do Amazonas na perspectiva dos gestores da atenção primária à saúde
O papel do gestor municipal é primordial, no planejamento, acompanhamento e avaliação das ações em saúde do seu município, dentre elas a do manejo da obesidade, por isso este artigo objetiva descrever a perspectiva dos gestores da atenção primária dos nove municípios polos das regiões de saúde do estado do Amazonas sobre a linha de cuidado da obesidade. Trata-se de um estudo transversal, censitário, descritivo e quali-quantitativo. A média de idade dos gestores foi 38 anos, maioria do sexo feminino (57,1%), e pardo (71,4%). Pelos critérios utilizados para a pontuação da análise do cuidado da obesidade pelos gestores, os municípios apresentaram classificação entre “crítica” e “incipiente”, isto é, todos apresentaram ausência de fatores que influenciam no cuidado da obesidade. Os temas citados pelos gestores reforçam os resultados, sendo eles: Desafios no Fluxo da Linha de Cuidado; Carência de Infraestrutura dos serviços e ações para o Manejo da Obesidade e Processo de Trabalho. Sendo primordial reavaliar o modelo de assistência praticado, enfatizando os cuidados e a autonomia dos sujeitos, o papel de equipe, da gestão pública, as particularidades de cada localidade para entender as multicausalidades dos dados e auxiliar no desenvolvimento de ações específicas voltadas ao enfrentamento da obesidade
Abordagens terapêuticas nas dislipidemias - com ênfase na ldl-c (aterogênica)
Nas últimas décadas a prevalência das dislipidemias aumentou proporcionalmente relacionado com a transição epidemiológica. As dislipidemias são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. A patogênese desta doença envolve polimorfismos genéticos e fatores ambientais, mas outros aspectos conferem suscetibilidade ao desenvolvimento de dislipidemias. Diante da complexidade do tema e relevância clínica, este estudo tem por objetivo descrever as abordagens terapêuticas das dislipidemias com ênfase na lipoproteína de baixa densidade (LDL)-aterogênica. Para tal, este estudo realizou uma revisão narrativa, com busca nas bases de dados PubMed, Google acadêmico, comitês nacionais e internacionais de saúde e livro texto. A busca eletrônica foi efetuada em outubro de 2022, utilizando as seguintes palavras-chave: “dyslipidemia; Review, Treatments”, tipo de estudo: revisão sistemática. A partir da leitura e categorização dos resultados, consideramos a discussão para as novas perspectivas para terapia farmacológica e não farmacológica. Os resultados apontam para que a mudança no estilo de vida continue sendo a base de toda prevenção cardiovascular, particularmente a prevenção primordial ou a prevenção primária. Após o estilo de vida, as estatinas continuam como 1ª escolha terapêutica para combater o risco cardiovascular devido ao LDL-C elevado. Em indivíduos intolerantes às estatinas ou nos quais a monoterapia com estatina não atinge o grau desejado de redução do LDL-C, a adição de ezetimiba e/ou ácido bempedoico pode proporcionar reduções no LDL-C. A terapêutica dirigida por PCSK9 continua a ser uma opção adicional para controlar o LDL-C, particularmente após o estilo de vida e as abordagens não biológicas não terem sido suficientes para atingir os objetivos desejados do LDL-C. O desenvolvimento de inibidores oralmente ativos de PCSK9 pode fornecer uma opção futura. Consideramos que há uma tendência às evidências na compreensão molecular da dislipidemia buscando identificar diferentes fenótipos para tratamentos baseados em medicina personalizada.  
Hemofilia adquirida A e B principais apresentações clínicas da doença de Pott em crianças: Hemofilia adquirida A e B main clinical presentations of Pott disease in children
A hemofilia é uma doença sanguínea caracterizada por distúrbios nos mecanismos de coagulação do sangue, podendo ser de origem hereditária ou adquirida. A hemofilia adquirida ocorre devido à produção de autoanticorpos contra a atividade pró-coagulante dos fatores VIII (Hemofilia A) e IX (Hemofilia B). O objetivo desse trabalho é a realização de um estudo observacional e exploratório sobre os artigos publicados nos últimos 5 anos sobre a hemofilia adquirida A e B, uma vez que é uma enfermidade considerada rara. Dos 68 resultados obtidos na pesquisa, apenas 7 abordaram de forma objetiva sobre o tema, sendo utilizados na confecção do estudo. Segundo a literatura, as manifestações clínicas envolvem sangramento mucocutâneo, urogenital e gastrointestinal, e são mais prevalentes em idosos. Em crianças, o sangramento pode ser menos expressivo, provocando dúvidas quanto ao diagnóstico. O tratamento da hemofilia envolve a reposição dos fatores de coagulação deficientes e o uso de imunossupressores, ainda que nas obras analisadas apenas o tratamento hemostático tenha sido descrito, revelando uma carência de estudos sobre o uso de imunossupressores nos casos de hemofilia adquirida
Síndrome de DiGeorge (deleção do cromossomo 22q11.2): manejo e prognóstico
A síndrome de DiGeorge (SDG), também conhecida como síndrome velocardiofacial, é uma condição neurogenética autossômica dominante de interesse global caracterizada pela microdeleção do cromossomo 22q11.2, na qual não há predileção por gênero ou raça. A doença é conhecida pela tríade clássica as cardiopatias congênitas, timo hipoplásico – ou aplásico – e hipocalcemia decorrente da hipoplasia paratireoidiana O diagnóstico da síndrome baseia-se em dois exames laboratoriais, a Hibridização Genômica Comparativa baseada em microarray (aCGH) e a Hibridização por Fluorescência in situ (FISH), ambas com a finalidade de investigar o distúrbio genético e o tratamento consiste em tratar as alterações decorrentes da patologia. O objetivo estudo é analisar o manejo e o prognóstico da síndrome de DiGeorge por meio de um apanhado de casos clínicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, todos na língua inglesa. Foram utilizadas literaturas publicadas com recorte temporal de 2017 a 2022. De acordo com as literaturas analisadas, foi observado que a SDG requer diligência por parte dos profissionais da saúde no que concerne ao seu manejo, vide os vários fenótipos, desde leves a graves, da patologia. Por ter envolvimento multissistêmico, é essencial que, mesmo antes do diagnóstico, os distúrbios inerentes à síndrome sejam tratados e sujeitos à suspeição por intermédio da equipe, a qual necessita ter conhecimento acerca dessa possibilidade, haja vista a eventualidade de um pior prognóstico aos pacientes portadores
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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