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    MONITORAMENTO E REMOÇÃO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO COM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

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    O monitoramento dos fármacos residuais no ambiente vem ganhando atenção, pois são frequentemente detectados em estações de tratamento de esgoto (ETE) e atingem os corpos hídricos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a presença, a concentração e a porcentagem de remoção de anti-inflamatórios em amostras de esgoto bruto e efluente tratado da ETE do município de Dracena (SP). Foram avaliados dois pontos de coletas na ETE denominados de P1 (esgoto bruto) e P2 (efluente tratado). As coletas e análises foram realizadas nos meses de março de 2017 a fevereiro de 2018. As amostras foram preparadas por microextração líquido–líquido dispersiva e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. A presença dos fármacos diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno foi detectada nos dois pontos analisados da ETE. O ibuprofeno foi o composto que apresentou a maior concentração no esgoto bruto (95,92 μg.L-1). Nos meses de inverno, foram registradas as menores concentrações dos anti-inflamatórios no esgoto bruto e as menores porcentagens de remoção dos fármacos na ETE. No mês de julho, o ibuprofeno e o naproxeno não foram detectados em P1 nem em P2. A presença desses fármacos no esgoto bruto é atribuída ao descarte de medicamentos em pias e vasos sanitários, além da excreção via fezes e urina com resíduos de fármacos que não são totalmente absorvidos pelo organismo humano. O tratamento de esgoto doméstico por meio de lagoas de estabilização não remove totalmente esses anti-inflamatórios, propiciando o aporte dessas substâncias nas águas superficiais, alterando sua qualidade
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