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    Desafios e avanços na antibioticoterapia para exacerbações pulmonares na fibrose cística

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    A fibrose cística é uma doença genética complexa que afeta a produção de muco e a função pulmonar. Exacerbações pulmonares, muitas vezes provocadas por Pseudomonas aeruginosa, são comuns. O diagnóstico requer testes de suor e genéticos para guiar a terapia antibiótica. Avanços com moduladores CFTR melhoram a função pulmonar, mas desafios como resistência bacteriana persistem. Este estudo busca analisar a antibioticoterapia para exacerbações pulmonares na fibrose cística, com foco em abordagens inovadoras e personalizadas. O estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, sobre adjuvantes antibióticos no tratamento de infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística, não houve impacto significativo nas exacerbações pulmonares ou na função respiratória. O KB001-A não alterou o tempo para a próxima administração de antibióticos em comparação ao placebo. Evidências apontam uma possível redução na densidade de Pseudomonas aeruginosa com o KB001-A e reduções em Staphylococcus aureus e quase-Pseudomonas aeruginosa com o óxido nítrico, sem diferenças na qualidade de vida. O segundo estudo, em um modelo suíno de pneumonia por Pseudomonas aeruginosa multirresistente, a terapia inalatória de amicacina combinada com meropenem mostrou maior eficácia bactericida nas secreções traqueais em comparação à monoterapia intravenosa. A administração inalatória não preveniu a disseminação da infecção, mas a amicacina evitou o aumento da concentração inibitória mínima de meropenem, com alta concentração nas amostras sem diferenças entre pulmões infectados e não infectados. No terceiro estudo, O estudo das nanopartículas poliméricas na eliminação de biofilmes bacterianos em cepas resistentes e suscetíveis associadas à fibrose cística mostrou potencial promissor contra bactérias multirresistentes. Os nanoportadores de lipídios demonstraram eficácia terapêutica significativa, ressaltando a necessidade de mais pesquisas para confirmar seu benefício clínico. Em resumo, os adjuvantes antibióticos não impactaram significantemente o tratamento de infecções pulmonares na fibrose cística. A combinação de amicacina e meropenem foi eficaz contra pneumonia por Pseudomonas aeruginosa multirresistente. As nanopartículas poliméricas e nanoportadores de lipídios mostraram potenciais terapêuticos promissores, demandando mais pesquisas para validar seus benefícios clínicos

    Terapias voltadas para o tratamento do transtorno dissociativo de identidade

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    O transtorno dissociativo de identidade compreende uma condição psicológica complexa provavelmente causada por inúmeros fatores, envolvendo trauma grave na primeira infância, como abuso sexual, físico ou emocional repetitivo e extremo e repetitivo. Este estudo teve como objetivo identificar as terapias voltadas para o tratamento do transtorno dissociativo de identidade. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa de literatura, selecionando fontes a partir das bases de dados Medline e Lilacs. A partir da análise qualitativa de dados, concluiu-se que há vários tipos de terapias para o tratamento de pessoas transtorno dissociativo de identidade, devendo essas serem aplicadas conforme cada realidade. Nos estudos, foram identificados os modelos de tratamento psicanalítico relacional, fásico, psicoativo e psicotraumatológico. Em todos esses, foram registrados resultados satisfatórios, tais como a diminuição na dissociação e o aumento do funcionamento adaptativo do paciente, revelando a possibilidade de desconstruir crenças solidamente cultivadas e trazendo esperança aos pacientes no sentido de amenizar ou superar esse transtorno e garantir uma boa interação social

    Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática

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    A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crítica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clínica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguíneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clínica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP

    Impactos da anestesia na recuperação e reabilitação de adultos após lesão espinhal aguda

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    A anestesia desempenha um papel crucial na gestão de pacientes com lesão espinhal aguda (LEA), influenciando diretamente a recuperação e reabilitação. Este estudo revisa sistematicamente a literatura científica para avaliar os impactos da anestesia na recuperação de adultos após LEA. A revisão abrangeu artigos de 2016 a 2024, com buscas nas bases de dados PubMed, MEDLINE, Cochrane Library e EMBASE. Os resultados destacam a importância de minimizar a manipulação da coluna durante os cuidados perioperatórios e a eficácia de diferentes agentes anestésicos na recuperação neurológica e respiratória. A análise também aborda os protocolos de reabilitação pós-operatória, enfatizando a necessidade de abordagens personalizadas para otimizar os desfechos clínicos
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