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    Avaliação do controlo situacional, adesão terapêutica e qualidade de vida em jovens e adultos com condições crónicas de saúde

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    Orientação: Neuza SilvaObjectivos: Este estudo pretendeu comparar a avaliação do controlo situacional, a adesão terapêutica e a qualidade de vida (QdV) entre indivíduos com condições crónicas de saúde em dois grupos desenvolvimentais distintos, e analisar as relações directas e indirectas, via adesão terapêutica, entre avaliação cognitiva e QdV. Método: A amostra foi constituída por61 jovens (18-25 anos) e 55 adultos (26-64 anos) com diagnóstico de uma doença crónica e a realizarem tratamentos. Os participantes preencheram um questionário de dados sociodemográficos e clínicos e instrumentos de avaliação do controlo da doença (Stress Appraisal Measure), adesão aos tratamentos (Medida de Adesão aos Tratamentos), e QdV (EUROHIS-QOL-8). Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas na avaliação do controlo da doença, adesão ao tratamento e QdV entre jovens e adultos. A avaliação da doença como controlável pelo próprio ou pelos outros associou-se a melhor QdV, enquanto a avaliação da doença como não controlável associou-se a menor adesão e menor QdV. Estas associações directas foram invariantes em função do grupo etário. Conclusão: Os resultados permitem uma maior compreensão dos processos envolvidos na adaptação, contribuindo para a planificação de intervenções psicossociais focadas na avaliação cognitiva da doença, com vista à promoção da adesão terapêutica e da QdV dos jovens adultos e adultos com condições crónicas.Objectives: This study was aimed at comparing the perceptions of situational control (secondary cognitive appraisal), adherence to treatments and quality of life (QoL) between youths and adults with chronic health conditions, as well as examining the direct and indirectlinks, via adherence to treatments, between secondary cognitive appraisal and QoL. Method:The sample included 61 youth (18-25year-olds) and 55 adults (26-64year-olds) with a chronic health condition and receiving treatments. Participants completed a sociodemographic and clinical datasheet and self-reported questionnaires assessing perceptions of situational control (Stress Appraisal Measure), adherence to treatment (Adherence to Treatment Measure) and QoL (EUROHIS-QOL-8).Results: There were no significant differences in the secondary cognitive appraisal, adherence to treatments and QoL between youths and adults. The disease appraisal as controllable by self or by others was linked to better QoL, whilst the perception of the disease as uncontrollable was associated with lower levels of adherence to treatments and lower QoL. These direct associations were invariant across age groups. Conclusion: The results allow a better understanding of the adaptation processes, thus contributing for the development of psychosocial interventions targeting the cognitive appraisal, in order to promote the adherence to treatment and the QoL of youths and adults with chronic health conditions
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