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    Avaliação discente sobre interação ensino, serviços e comunidade em equipes de saúde integradas ao programa mais médicos em estado da Amazônia

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    A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) apresenta em sua estrutura curricular eixo com interação ensino, serviços e comunidade (IESC) desde o primeiro ano de formação, através do qual é oportunizado aos alunos vivências interdisciplinares e de prática profissional. Este estudo propôs avaliar a experiência de aprendizado nas atividades de ensino na comunidade durante o acompanhamento de equipes de saúde da família do Programa Mais Médicos Para o Brasil (PMMB) pelos acadêmicos de medicina. Foi realizada pesquisa com abordagem quantiqualitativa através de questionário semiestruturado e questões abertas. Pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da instituição. Os discentes avaliaram que foi possível conhecer as condições de saúde (68,18%), aprimorar o aprendizado no atendimento das populações carentes (63,63%) e identificar suas necessidades de aprendizado (63,63%). Consideraram que tiveram oportunidade de acompanhar consultas (86,36%) e aprender mesmo em ambiente com muitos atendimentos (54,55%). Os profissionais receberam alunos com entusiasmo (77,27%) e disponibilidade para esclarecer dúvidas (59,09%). O tema mais citado como ponto a melhorar foi a rotina na atenção básica, pois perceberam que se baseia principalmente na observação sem participação ativa dos discentes. Em comparação ao ano anterior, 73,92% dos alunos afirmaram ter havido melhora nas atividades da IESC. De modo geral, a maioria dos acadêmicos avaliou positivamente a experiência com o PMMB. Os alunos consideraram que essa abordagem proporcionou oportunidades para conhecer rotinas na atenção básica e o perfil da comunidade atendida, abrangendo tanto seus aspectos clínicos como psicossociais

    Percepções de estudantes de medicina sobre a experiência de aprendizado na comunidade dentro do programa mais médicos: análise de um grupo focal

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    O ensino médico orientado para a comunidade constitui um dos fundamentos do preparo de futuros profissionais para o trabalho nos serviços de saúde e permite formação ampla para atendimento nos diversos níveis de cuidado. A instituição do programa mais médicos permitiu distribuição de profissionais em regiões com maior necessidade e mudanças nos processos de trabalhos na atenção básica. O curso de medicina da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) iniciou em 2015 atividades de inserção de alunos nas equipes de saúde com profissionais do programa. Este estudo visou identificar as percepções dos acadêmicos de medicina sobre a experiência de aprendizado na comunidade durante acompanhamento de equipes de saúde da família do programa mais médicos. Realizou-se estudo qualitativo através da técnica do grupo focal com voluntários da quarta série de graduação de medicina. O estudo constatou que alunos tiveram percepções positivas sobre a atuação dos médicos acompanhados, principalmente pela valorização da relação médico paciente e atendimento holístico. Entretanto, houve identificação de necessidade de atualização dos protocolos brasileiros de atendimento na atenção primária. Os discentes mudaram visão preconcebida sobre a baixa qualidade profissional do programa e passaram a aceitar melhor a experiência. A observação da realidade estrutural de postos de saúde foi considerada causa importante para que médicos evitem trabalhar no interior ou regiões isoladas. Os achados auxiliam no aprofundamento das discussões sobre políticas de provimento de médicos e sua interação com o ensino, ainda assim novos estudos precisam ser estimulados para avaliar outros aspectos e impactos ocasionados por esse tipo de programa

    Phytopharmacovigilance in the Elderly: Highlights from the Brazilian Amazon

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    Practices described as traditional medicine may coexist with formalized, science-based medicine. In this context, the present study aimed to verify the profile of the elderly who consumed herbal medicines concomitantly with medications and to identify suspected adverse drug reactions (ADRs) in the Brazilian Amazon (Macapá, Amapá). The study was carried out in two steps: a cross-sectional study (structured questionnaire) and a clinical study (pharmacotherapeutic follow-up). Out of 208 participants, 78.8% were female with age between 60 and 69 years (58.7%), 59.1% used herbal medicines concurrently with medications, and 40.9% did not report use of herbal medicine. Losartan was the most used medication, and Lippia alba (Mill.) N.E. Br was the most common herbal medicine used. The total prevalence of suspected ADRs, among the elderly who answered the structured questionnaire, was 41.3%, with 27.4% being in the elderly who used herbal medicines and medications, and 13.9% being in the elderly who used only medications. Meanwhile, the total prevalence of suspected ADRs was 71.0% among the elderly patients who underwent pharmacotherapeutic follow-up, 60.5% in elderly who used herbal medicines and medications, and 10.5% in elderly who used only medications. The most reported ADR symptoms were related to disorders that affect the nervous system (38.4%) in the structured questionnaire and related to digestive disorders (36.4%) in the pharmacotherapeutic follow-up. The probability associated with the occurrence of a given ADR in the face of a set of demographic, socioeconomic, and clinical variables was estimated; the results showed that, in the studied population, only sex (p = 0.030) had an influence on the occurrence of ADR. The prevalence of ADRs with probable causality was high in this study population, but it was only sex-related, although more prevalent in the elderly who consume herbal medicines
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