Análise da relação entre dois métodos indicadores de estado nutricional em escolares

Objetivo: Verificar a concordância de diagnósticos a partir do uso de dois métodos indicadores de estado nutricional –índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (% GC)– em escolares de 6 a 12 anos de idade de três municípios do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Método: O grupo de estudo foi composto por 507 escolares, sendo 261 meninos e 246 meninas. Foram coletadas variáveis antropométricas, para o cálculo do IMC e do % GC, utilizando-se para a classificação os critérios de referência de Conde e Monteiro (2006) e de Lohman (1987), respectivamente. Resultados: Os resultados foram analisados pela correlação de Pearson e pelo índice kappa. Os dados indicaram correlação positiva de 0,89 para meninos e 0,78 para meninas entre as variáveis. A concordância entre os métodos analisados através do índice kappa, demonstrou que 54,9% das meninas e 56,7% dos meninos foram classificados na mesma categoria pelos dois procedimentos. Conclusão: Pode-se concluir que apesar de se evidenciar elevada correlação entre os métodos IMC e % GC, estes apresentam discrepâncias ao classificar indivíduos na faixa etária de 6 - 12 anos, sendo esta ainda mais acentuada em relação à categoria baixo peso. Desse modo, é necessário cautela ao utilizar o IMC como parâmetro para o diagnóstico do estado nutricional de crianças

PTV-based VMAT vs. robust IMPT for head-and-neck cancer: A probabilistic uncertainty analysis of clinical plan evaluation with the Dutch model-based selection

Background and purpose: In the Netherlands, head-and-neck cancer (HNC) patients are referred for proton therapy (PT) through model-based selection (MBS). However, treatment errors may compromise adequate CTV dose. Our aims are: (i) to derive probabilistic plan evaluation metrics on the CTV consistent with clinical metrics; (ii) to evaluate plan consistency between photon (VMAT) and proton (IMPT) planning in terms of CTV dose iso-effectiveness and (iii) to assess the robustness of the OAR doses and of the risk toxicities involved in the MBS. Materials and methods: Sixty HNC plans (30 IMPT/30 VMAT) were included. A robustness evaluation with 100,000 treatment scenarios per plan was performed using Polynomial Chaos Expansion (PCE). PCE was applied to determine scenario distributions of clinically relevant dosimetric parameters, which were compared between the 2 modalities. Finally, PCE-based probabilistic dose parameters were derived and compared to clinical PTV-based photon and voxel-wise proton evaluation metrics. Results: Probabilistic dose to near-minimum volume v = 99.8% for the CTV correlated best with clinical PTV-D98% and VWmin-D98%,CTV doses for VMAT and IMPT respectively. IMPT showed slightly higher nominal CTV doses, with an average increase of 0.8 GyRBE in the median of the D99.8%,CTV distribution. Most patients qualified for IMPT through the dysphagia grade II model, for which an average NTCP gain of 10.5 percentages points (%-point) was found. For all complications, uncertainties resulted in moderate NTCP spreads lower than 3 p.p. on average for both modalities. Conclusion: Despite the differences between photon and proton planning, the comparison between PTV-based VMAT and robust IMPT is consistent. Treatment errors had a moderate impact on NTCPs, showing that the nominal plans are a good estimator to qualify patients for PT.RST/Reactor Physics and Nuclear Material