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    Levantamento de alterações macroscopicas post mortem em aves silvestres / Post-mortem macroscopic changes in wild birds

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    O Brasil, por sua grande extensão territorial e variedade climática, apresenta ampla diversidade de aves silvestres despertando o interesse comercial de criatórios autorizados, porém, também a ocorrência da comercialização irregular provenientes do tráfico de animais e nesta situação, por sua vez estes ocasionalmente são vítimas de fraturas, desnutrição, lacerações e até mesmo queimaduras. Estes animais quando apreendidos são conduzidos a centros especializados para tratamento clinico e/ou cirúrgico como ocorre com o Serviço de Atendimento a Animais Silvestres - SAAS da UNICENTRO, porém infelizmente muitas vezes veem a óbito devido suas condições tornando-se fonte de estudo anatomopatológico com a finalidade de aprendizado referente a enfermidades que possam apresentar, assim são encaminhados ao Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária também da UNICENTRO, situado no campus CEDETEG município de Guarapuava. Foram analisadas 62 aves necropsiadas do o período de agosto de 2020 até abril de 2021, do total da amostragem realizada, 8 apresentaram comprometimento intestinal associado a enterite catarral estando este processo associado a alterações parasitarias ocorridas de forma persistente, 8 com alterações exclusivamente circulatórias e em sacos aéreos relacionando-se a reações inflamatórios de etiologia viral, 15 apresentaram alterações congestivas hepáticas tendo este comprometimento relacionado ao comprometimento circulatório consequente a hipóxia oriunda de enfermidade cardiorrespiratória ou toxêmica, 9 tinham alterações circulatórias em epicárdio favorecido pela etiologia viral direta ao endotélio vascular local ou em resposta a alteração sistêmica, 17 apresentaram fraturas em asas associadas a processos traumáticos e em 5 observou-se aderências viscerais em abdômen tendo como diagnóstico conclusivo a tricomoníase observando granulomas em sistema digestório e respiratório sendo possível a identificação do agente etiológico e descrição da lesão pela microscopia onde as amostras foram coletadas e armazenas em solução de formalina tamponada a 10% e coradas pela hematoxilina e eosina (H&E). A importância no levantamento referente a causa mortis faz-se necessária para compreender o porquê muitas vezes estes animais não são salvos clinicamente pois já eram portadores de enfermidades as quais agravaram com o consequente ato do tráfico e conhecer essas etiologias permite que nas próximas atividades condutas mais adequadas sejam realizadas possibilitando que estes sejam salvo.

    Contaminação por micobacteriose em peixe ornamental: Xiphophorus maculatus / Mycobacterial Contamination in Ornamental Fish: Xiphophorus maculatus

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    O Xiphophorus maculatus, popularmente conhecido como plati, é originário da América do Norte e Central, introduzido no Brasil nos estados do Espírito Santo e São Paulo, onde ocorrem em vida livre nos canais e valas com fluxo de água tipicamente lento, também em córregos e brejos. Em aquários existem linhagens raramente pura, inclusive encontrado vestígios de material genético de outras espécies do gênero, cruzamentos entre Xiphophorus variatus e Xiphophorus hellerii e algumas subespécies apresentam cores obtidas em cativeiro como verde oliva, brancos e pretos. Estes animais em cativeiro são comumente acometidos por micobacterioses, uma enfermidade infectocontagiosa granulomatosa causada por um bacilo gram positivo no qual a sua contaminação se deve normalmente pela ingestão de alimentos contaminados. O presente trabalho descreve a ocorrência de micobacteriose em Xiphophorus maculatus provenientes de venda comercial, nos quais foram encaminhados ao Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária da UNICENTRO. Os animais acondicionados em solução de formalina tamponada a 10% e corados pela técnica de Hematoxilina & Eosina (HE), sendo observado infiltrado inflamatório mononuclear com presença de células gigantes do tipo epitelioides, estas apresentavam distribuição nuclear periférica, e presença do Mycobacterium sp distribuídos em seu citoplasma. Tal tipo de alteração é considerada patognomônico deste agente etiológico, e associando a apresentação do desvio de coluna vertebral caracterizou o diagnóstico por micobacteriose

    Avaliação macroscópica e microscópica de lesões por hipovitaminose a em jabuti: Chelonoidis carbonária / Macroscopic and microscopic evaluation of hypovitaminosis a lesions in jabuti: Chelonoidis carbonária

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    A espécie Chelonoidis carbonária, popularmente conhecida como jabuti vermelho, piranga ou amarelo, originária do Brasil, é encontrada em áreas de gramíneas em florestas, na Caatinga, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica. Estes animais em cativeiro são comumente acometidos por desbalanceamento nutricional, principalmente associado a vitamina A, a qual possui importância referente a visão e auxilia principalmente no crescimento estrutural pela associação a formação de colágeno e renovação celular relativa a articulações e ossos. Foram encaminhados para diagnóstico necroscópico jabutis oriundos de criatório comercial apresentando descolamento de placas da carapaça, amolecimento de ossos dos membros tanto posteriores quanto anteriores, e por fim, deslocamentos articulares. Amostras para análise histopatológica foram fixadas em solução de formalina tamponada a 10%, coradas pela Hematoxilina e Eosina (H&E), os quais apresentaram necrose de extremidades com retração de queratina, e nas articulações dos membros apresentou degeneração hialina associada a condrócitos hipertróficos, além de hipertrofia de tecido conjuntivo em periferia e osteoblastos hipertróficos dispostos em camadas irregulares sem nenhuma evidencia de enfermidade infecto contagiosa relacionando o problema a distúrbio de desenvolvimento subnutricional. A importância de uma nutrição adequada se faz necessária pois alterações como estas observadas nestes animais com hipovitaminose A são irreversíveis, uma vez que comprometeu os membros dos animais e suas articulações, afetam também a sua locomoção, comprometendo o bem estar do animal dificultando a locomoção na busca de alimentos permitindo a instalação de enfermidades de caráter secundária

    Hematologic DNMT3A reduction and high-fat diet synergize to promote weight gain and tissue inflammation

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    Summary: During aging, blood cell production becomes dominated by a limited number of variant hematopoietic stem cell (HSC) clones. Differentiated progeny of variant HSCs are thought to mediate the detrimental effects of such clonal hematopoiesis on organismal health, but the mechanisms are poorly understood. While somatic mutations in DNA methyltransferase 3A (DNMT3A) frequently drive clonal dominance, the aging milieu also likely contributes. Here, we examined in mice the interaction between high-fat diet (HFD) and reduced DNMT3A in hematopoietic cells; strikingly, this combination led to weight gain. HFD amplified pro-inflammatory pathways and upregulated inflammation-associated genes in mutant cells along a pro-myeloid trajectory. Aberrant DNA methylation during myeloid differentiation and in response to HFD led to pro-inflammatory activation and maintenance of stemness genes. These findings suggest that reduced DNMT3A in hematopoietic cells contributes to weight gain, inflammation, and metabolic dysfunction, highlighting a role for DNMT3A loss in the development of metabolic disorders
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