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    FORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL DE ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA

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    A saúde mental tem estado em pauta e está no centro das atenções do século XXI, dada a sua prevalência e importância no bem-estar geral das pessoas. Nesse sentido, a formação médica na área de saúde mental, assume papel importante para contemplar profissionais capazes de lidar com o sofrimento emocional das pessoas. Assim, o objetivo deste trabalho foi de caracterizar a formação em saúde mental do curso de Medicina da Univali, identificando suas potencialidades e fragilidades. O estudo de abordagem qualitativa realizou coleta de dados a partir de entrevistas semiestruturadas com três professores e três alunos do curso. Para análise de dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático. A partir da leitura e análise das entrevistas, emergiram quatro categorias relacionadas à formação em saúde mental: organização curricular – com pequena exposição em atividades de saúde mental ao longo do curso e deficiência no processo avaliativo como limitadores no processo formativo; estrutura emocional dos estudantes – fragilidade com a necessidade de suporte emocional e potência pela possibilidade de humanização, necessária para a prática em saúde mental; transferência, contratransferência e projeção – com necessidade de acompanhamento psicológico para o exercício da prática em saúde mental; subjetividade da saúde mental – dificuldade de assimilação pela lógica hegemônica objetiva do modelo tradicional biomédico. Nesse sentido o estudo aponta para a necessidade de uma visão diferente na organização do curso, que transcenda a estrutura curricular focado na disciplina, para o cuidado com o estudante de medicina

    FORMAÇÃO EM SAÚDE MENTAL DE ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA

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    A saúde mental tem estado em pauta e está no centro das atenções do século XXI, dada a sua prevalência e importância no bem-estar geral das pessoas. Nesse sentido, a formação médica na área de saúde mental, assume papel importante para contemplar profissionais capazes de lidar com o sofrimento emocional das pessoas. Assim, o objetivo deste trabalho foi de caracterizar a formação em saúde mental do curso de Medicina da Univali, identificando suas potencialidades e fragilidades. O estudo de abordagem qualitativa realizou coleta de dados a partir de entrevistas semiestruturadas com três professores e três alunos do curso. Para análise de dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático. A partir da leitura e análise das entrevistas, emergiram quatro categorias relacionadas à formação em saúde mental: organização curricular – com pequena exposição em atividades de saúde mental ao longo do curso e deficiência no processo avaliativo como limitadores no processo formativo; estrutura emocional dos estudantes – fragilidade com a necessidade de suporte emocional e potência pela possibilidade de humanização, necessária para a prática em saúde mental; transferência, contratransferência e projeção – com necessidade de acompanhamento psicológico para o exercício da prática em saúde mental; subjetividade da saúde mental – dificuldade de assimilação pela lógica hegemônica objetiva do modelo tradicional biomédico. Nesse sentido o estudo aponta para a necessidade de uma visão diferente na organização do curso, que transcenda a estrutura curricular focado na disciplina, para o cuidado com o estudante de medicina
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