Persistence of linuron herbicide in soils under soybean crop

Estudou-se, durante os anos de 1983/84, 1984/85, 1985/86, em condições de campo, numa lavoura de soja (Glycine max Merrill) e em três tipos de solo, a persistência do herbicida linuron no solo. Dos experimentos de campo foram retiradas, periodicamente, amostras de solo para determinação da atividade do herbicida. Empregou-se a metodologia de bioensaios conduzidos em condições controladas fornecidas por um fitotron. Os resultados demonstraram que, em doses de 1,75 kg/ha, o linuron permanece com bioatividade no solo, à profundidade de 0 cm a 10 cm, três semanas após a sua aplicação em pré-emergência. Para um período superior a quatro semanas, o solo não apresentou mais persistência do produto. Doses mais baixas do produto tendem a apresentar períodos menores de persistência. The persistence of linuron in the soil was investigated under field conditions in three types of soil during the years 1983/84, 1984/85 and 1985/86 on soybeans (Glycine max Merrill). Soil samples were taken periodically from the field experiments to determine herbicide activity. The bioassay methodology conducted under controlled conditions of a phytotron was utilized. The results indicated that linuron bioactivity, in doses equivalent to 1.75 kg/ha persists in the soil, at a depth of 0 cm to 10 cm, three weeks after its application in pre-emergence. For periods superior to four weeks, bioactivity disappeared. Lower doses of the product tend to persist for shorter periods.

Persistence of Alachlor in clay soil under soybean crop

Foi estudada a persistência do herbicida Alachlor em um solo de textura argila pesada, durante três anos consecutivos, nas condições naturais de uma lavoura de soja (Glycine max (L.) Merrill), conduzida nas condições de Paulínia, SP. Os bioensaios realizados sob condições controladas de um fitotron, utilizando aveia como planta-teste, indicam que o desaparecimento da atividade do herbicida na camada superior de 10 cm se situa entre duas a oito semanas após a sua aplicação. As condições de chuvas interferem na duração da bioatividade do produto.The persistence of Alachlor was investigated during three years in a clay soil under field condition of soybean (Glycine max (L.) Merrill) crop at São Pauto State, Brazil. Oat bioassays determined under a phytotron conditions showed that Alachlor did not present residual bioactivity after two to eight weeks its application, at zero to 10 cm depth in a clay soil. The length of time the herbicide remains in the soil is related with the rain occurrence.

Effects of soil management of emergence of annual weeds

Por meio de amostragens mensais, no período de outubro a abril, foi registrada a dinâmica de emergência de 10 plantas daninhas, sob dois manejos: destruição com revolvimento do solo por enxada rotativa tracionada por microtrator, ou sem revolvimento do solo, com herbicida de contato. Os resultados mostraram que o manejo de populações por meio de cultivo estimulou a emergência das espécies Bidens pilosa (picão-preto), Amaranthus viridis (caruru), Sonchus oleraceus (serralha), Rhynchelitrum roseum (capim-favorito), Portulaca oleracea (beldroega), Eleusine indica (capim-pé-de-galinha), Acanthospermum hispidum (carrapicho-de-carneiro), Galinsoga parviflora (picão-branco) e Eragrostis pilosa (capim-barba-de-alemão). A dinâmica de emergência de Brachiaria plantaginea (capim-marmelada) não foi alterada pelo tipo de manejo. Quando a sementeira de outubro foi destruída sem revolvimento do solo, este primeiro fluxo de emergência representou cerca de 85 a 95% do total emergido no período de outubro a abril para o capim-marmelada, picão-preto, caruru e serralha. Para as espécies capim-favorito, picão-branco, beldroega e carrapicho-de-carneiro a primeira emergência de outubro significou cerca de 80, 70, 65 e 50% do total, respectivamente.Through montly samplings, in the period of October to April, the emergence dinamics of 10 weed plants was determined under two forms of treatment: destruction of the former flora by land stiring with rotary harrow pulled by micro tractor, or, no stiring with the use of contact herbicide. The results showed that cultivation management favored the emergence of the species Bidens pilosa, Amaranthus viridis, Sonchus oleraceus, Rhynchelitrum roseum, Portulaca oleracea, Eleusine indica, Acanthospermum hispidum, Galinsoga paviflora and Eragrostis pilosa. The emergence dinamics of Brachiaria plantaginea was not influenced by soil management. The initial emergence in October, in a disturbed soil, ment 85 to 95% of the total emergence for B. pilosa, A. viridis and S. oleraceus. For R. roseum, G. paviflora, P. oleracea and A. hispidum the first emergence expresses 80, 70, 65 and 50% of the total, respectively

Persistence of ametryne, atrazine, simazine and diuron in soil, after repeated annual applications in sugar cane culture

A persistência no solo de ametryne, atrazine, simazine e diuron, em doses de 2,8 kg/ha de cada produto, aplicados anualmente em setembro em uma lavoura de cana-de-açúcar, foi estudada em um experimento de campo localizado em Limeira, SP, em solo argiloso, durante três anos consecutivos. Amostras de solo, coletadas à profundidade de 0 cm a 10 cm e 10 cm a 30 cm, em épocas correspondentes a 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após a aplicação dos produtos, foram submetidas a bioensaios conduzidos em um fitotron para determinação da persistência dos produtos. Os resultados demonstraram que para as condições climáticas de primavera, ametryne não mais apresenta bioatividade residual no solo para plantas sensíveis, na camada de 0 cm a 10 cm, 90 dias após a sua aplicação; no que se refere aos herbicidas atrazine, simazine, e diuron essa situação foi alcançada já aos 60 dias. Nenhum herbicida provocou efeitos cumulativos no solo no período estudado, nem foi percolado para a camada de 10 cm a 30 cm de profundidade.The soil persistence of ametryne, atrazine, simazine and diuron (2.8 kg/ha of each product), was investigated. They were applied in the month of September, during three years, under field conditions of day soil sugar-cane crop at Limeira, SP, Brazil. Analyses of soil samples, collected at 0 cm to 10cm and 10 cm to 30 cm depth, 30, 60, 90, 120, 150 and 160 days after the herbicide applications showed through oat bioassays in phytotron conditions that at 0 cm to 10 cm of depth the soil did not present residual bioactivity of ametryne, 90 days after its application; for atrazine, simazine and diuron, this phenomenon happened after 60 days. Soil samples of 10 cm to 30 cm of depth did not show presence of herbicides

Persitência de herbicidas em latossolo vermelho-amarelo em cultura de cana-de-açúcar

The persistence of simazine (2.80 kg/ha), ametryne (2.8 kg/ha), atrazine (2.8 kg/ha), diuron 2.8 kg/ha) and tebuthiuron (1.2 kg/ha), applied in April in a clay soil planted with sugarcane was investigated for two consecutive years under field conditions at Capivari SP, Brazil. Out bioassays conducted under phytotron conditions indicated that the order of persistence is: tebuthiuron > diuron > simazine > atrazine > ametryne. Tebuthiuron did not present residual bioactivity after 14 months from its application; diuron and simazine after 11 months; atrazine and ametryne after 7 months, were no longer found in the soil (0 to 10 cm depth).A persistência dos herbicidas simazine, atrazine, ametryne, diuron e tebuhiuron, aplicados no mês de abril, foi verificada em um Latossolo Vermelho-Amarelo, de textura argilosa, nas condições de cultivo de cana-de-açúcar, no município de Capivari, Estado de São Paulo, Brasil, durante dois anos consecutivos. Bioensaios conduzidos sob condições controladas de um fitotron, utilizando aveia como planta-teste, indicam que a ordem de persistência no solo é a seguinte: tebuthiuron > diuron > simazine > atrazine > ametryne. Tebuthiuron (1,2 kg/ha) permanece no solo com bioatividade, à profundidade de 0-10 cm, por um período maior que onze e menor de quatorze meses; diuron (2,8 kg/ha) e simazine (2,8 kg/ha) por um período maior que sete e menor que onze meses; e atrazine e ametryne, ambos a 2,8 kg/ha, apresentam uma persistência entre seis e sete meses

Persistence and residues of oryzalin in soils under soybean crop

Estudou-se, durante três anos agrícolas, a duração da atividade herbicida de oryzalin (3,5-dinitro-N, N-dipropilsulfanilamida) em três tipos de solo cultivados com soja (Glycine max (L.) Merrill). A presença desse herbicida foi determinada através de bioensaio com sorgo, em condições de fitotron. O oryzalin em doses de 1,50 até 2,25 kg/ha permaneceu com bioatividade no solo (a zero até 10 cm de profundidade) até 15 semanas após sua aplicação. Vinte semanas depois da aplicação, o solo não apresentou mais persistência do produto. Resíduos inferiores a 0,180 ppm de oryzalin, determinados por cromatografia, não apresentaram nenhuma atividade herbicida. The persistence of oryzalin (3,5-dinitro-N-N-dipropylsulphanilamide) under field conditions was investigated for three consecutive years in three soils cultivated with soybean (Glycine max (L.) Merrill). The presence of this herbicide was assessed by sorghum bioassay conducted under phytotron conditions. Oryzalin at 1.50 to 2.25 kg/ha persisted in the top soil (0 cm - 10 cm depth) at 15 weeks after treatment. Oryzalin was not present at phytotoxic levels in soil samples taken from treated plots at 20 weeks after treatment. Oryzalin residues below 0.180 ppm determined by gas chromatography showed no herbicidal activity on the test plants.

Persistence of metholachlor in sandy clay loam soils under soybean crop

A persistência do herbicida metolachlor em solos de textura franco-argilo-arenosa e sob condições de cultivo da soja (Glycine max (L.) Merrill), foi avaliada por meio de experimentos de campo, durante três anos, em três localidades do estado de São Paulo. O monitoramento do produto foi realizado ao longo das dez semanas seguintes à aplicação, por meio de bioensaios conduzidos em um fitotron. Foi utilizada a parte aérea de sorgo (Sorghwm bicolor (L.) Moench) como planta indicadora da fitotoxicidade residual do metolachlor nas amostras de solo retiradas dos experimentos de campo. Os resultados mostraram que, para todos os anos, independentemente das doses empregadas (1,80 a 3,24 kg/ha de i.a.), o metolachlor não mais se encontra no solo em concentrações residuais capazes de afetar a planta-teste, duas semanas após a sua aplicação em pré-emergência na cultura da soja.The persistence of the metholachlor herbicide in sandy-clay-loam soils under soybean (Glycine max (L.) Merrill) crop was investigated during three years in three localities of São Paulo state, Brazil. The presence of metholachlor was detected by sorghum bioassay conducted under phytotron conditions for ten weeks after the application. The results showed that metholachlor (1.80 to 3.24 kg/ha of a.i) was not present at phytotoxic levels in the soil samples (0 cm to 10 cm depth) taken from treated plots, two weeks after pre-emergence, for all the three years