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    Potencial para fontes alternativas de água em uma residência unifamiliar no município de Içara-SC

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    A água é um recurso fundamental contudo finito e a sua racionalização é uma preocupação global. Uma opção para redução do consumo de água potável é a implementação de alternativas de abastecimento em edificações. Sendo assim, estudou-se o potencial de economia de água de uma residência unifamiliar a partir da utilização de águas pluviais e cinzas. A habitação situa-se em Içara/SC, possui cinco moradores e área de cobertura servida de calhas igual a 283,37 m². Realizou-se caracterização de consumo através de tabelas de frequência de uso e análise de contas de água da concessionária, resultando em uma média mensal de consumo igual a 13.371,43 L e valor diário per capita de 89,14 L. A distribuição percentual de uso mostrou que a geração de água cinza é menor que a demanda da mesma, porém, com a análise da precipitação, viu-se que a captação de água pluvial é capaz de suprir toda demanda por água de reuso. O percentual de economia máximo ficou em 38% com utilização de água cinza e pluvial e 57% com a utilização somente de água pluvial. Assim, optou-se pelo uso exclusivo de água pluvial. O reservatório foi dimensionado por três métodos: método de Rippl, método da Simulação e programa computacional Netuno. O primeiro método não gerou resultado pois o volume pluviométrico captado é maior que a demanda da edificação. No segundo e no terceiro métodos os valores de reservatório para aproveitamento máximo variaram sendo, respectivamente, 30.000 L e 6.000L. Uma cisterna de 5.000L foi escolhida ponderando os métodos, a disponibilidade comercial e a área de terreno para instalação. A escolha gerou economia de água potável entre 5.348,57 L e 7.488,00 L mensais, o que representa entre 40% e 56% do consumo total da residência

    Projeto de extensão universitária: saúde na construção civil

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    A falta de tecnologia em equipamentos para uso na construção civil faz com que a mão de obra seja utilizada em larga escala e em condições precárias, gerando prejuízos na saúde dos trabalhadores. A pesquisa propõe observar as atividades dos operários da construção civil quanto à ergonomia em canteiro de obra e relacioná-las com os problemas de saúde física destes trabalhadores. Para a verificação, foram entrevistados vinte e um colaboradores com idades entre vinte e cinco e sessenta e cinco anos e com tempo de trabalho na área variando de um a quarenta e três anos. Estes foram submetidos a um questionário sociodemográfico e de sintomas, complementado com as ferramentas de Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Borg, pelo mapa corporal de Corllet e pela observação feitor por pesquisadores quanto as posturas dos operários durante o expediente. A taxa de trabalhadores com dores na região lombar, diagnosticadas ou não, foi de 61%, que se aproxima da quantidade de 62% que não praticam regularmente atividades físicas. A dor foi classificada como leve, moderada e intensa, destas somente 22% foram consideradas leves. A condição do funcionário no ambiente de trabalho foi considerada razoável e 14% não necessita de providências para melhoramento. Quanto a condição ergonômica biomecânica 71% apresenta característica péssima ou ruim e necessita de estudo detalhado. Os dados indicaram uma possível relação entre a falta de ergonomia no exercício das atividades laborais em canteiros de obra com as queixas dos operários relacionado às dores osteomusculares e a falta de conscientização ergonômica dentro deste setor da construção
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