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    Tratamento da dor em pequenos animais: fisiopatologia e reconhecimento da dor (revisão de literatura: parte I)

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    A dor traz grandes transtornos para a saúde do animal, por provocar, além da experiência sensorial e emocional desagradável, a ativação de respostas neuroendócrinas, que vão quebrar o equilíbrio homeostático do organismo. O estresse gerado por uma dor permanente pode resultar em automutilação, incompetência imune e até mesmo em morte. O reconhecimento da dor é fundamental para sua prevenção ou mesmo tratamento e se tratando de animais, é uma tarefa desafiadora para os médicos veterinários. O seu diagnóstico acaba sendo baseado na associação de avaliações subjetivas e objetivas, requerendo uma observação cuidadosa do paciente, a fim de identificar alterações comportamentais, hormonais e metabólicas. Essa dor pode ser classificada em aguda, quando ela ocorre no tempo esperado de inflamação e cura, ou em crônica, quando ela permanece por vários meses. Com o uso de analgésicos é possível inibir mecanismos distintos de produção da dor, sendo obrigação do médico veterinário avaliar corretamente essa dor para promover a analgesia necessária visando trazer de volta o bem-estar do animal. Diante do exposto, com o presente artigo de revisão, objetivou-se descrever sobre o processo fisiopatológico que resulta na sensação dolorosa e quais são os mecanismos empregados para o reconhecimento da mesma em pequenos animais, uma vez que os mesmos não são capazes de verbalizar o grau de desconforto que apresentam na presença da dor
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