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ÚLCERA VENOSA CRÔNICA: UM RELATO DE CASO
Este estudo objetivou relatar a experiência da autora na terapêutica da úlcera venosa crônica com curativo de poliuretano associado à terapia compressiva. As avaliações e intervenções foram realizadas exclusivamente por uma enfermeira especialista em Estomaterapia, utilizando-se de registros fotográficos para o seguimento da evolução da ferida. O estudo foi realizado com autorização do paciente, para uso de imagem a título gratuito. O tratamento durou sessenta dias e durante todo período foi utilizado o mesmo curativo. O paciente apresentava lesão ulcerada há dois anos em membro inferior esquerdo. Na primeira avaliação, a ferida apresentava-se com pouco esfacelo, sinais de gazes no leito da lesão, hiperemia da pele adjacente e edema do membro. Na terceira troca de curativo, o paciente já referiu alívio da dor e a lesão apresentava-se com 100% de tecido de granulação, edema reduzido e melhora da hiperemia. Aos sessenta dias de tratamento com uso de cobertura absorvente associada à terapia compressiva (bota de Unna), toda a extensão da lesão estava em fase final de epitelização. Neste estudo de caso, constatou-se que o curativo de poliuretano e a terapia compressiva inelástica constituíram boas opções para o tratamento da úlcera venosa crônica. A cicatrização ocorreu após sessenta dias de tratamento
Produção de compostos com propriedades emulsifictantes por Aspergillus flavus utilizando resíduos agroindustriais
Os biossurfactantes são compostos produzidos por microrganismos aplicáveis em diversos setores industriais devido suas características químicas que possibilitam vantagens em relação aos surfactantes químicos. Porém, a utilização de biossurfactantes microbianos em larga escala ainda encontra desafios em virtude dos altos custos de produção associados aos meios de produção e etapas de purificação. Objetivou-se a produção de biossurfactantes via fermentação em estado sólido através da utilização de resíduos agroindustriais e fontes de nutrientes de baixo custo utilizando Aspergillus flavus. Utilizaram-se delineamentos experimentais para o estudo das fontes de nitrogênio, indutores e suas concentrações nos meios de cultivo. As maiores atividades emulsificantes foram obtidas utilizando farelo de trigo ao invés de soja como componente basal do meio de cultivo utilizando 4% de óleo de soja sem a adição de fonte de nitrogênio
ESTRESSE OXIDATIVO, ENVELHECIMENTO RENAL E DOENÇA RENAL CRÔNICA TERMINAL
RESUMO:O mundo está passando por uma transformação demográfica. O número de idosos vem aumentando progressivamente nas últimas décadas, levando a um crescente interesse pelo entendimento do processo de envelhecimento, que é universal, complexo e multifacetado. O estresse oxidativo, uma das teorias biológicas do envelhecimento mais aceita na atualidade, pode estar relacionado à senescência renal. Do ponto de vista do envelhecimento renal, sabe-se que o rim apresenta alterações morfológicas e funcionais com o avançar da idade que podem ser agravadas pela presença de comorbidades. A doença renal crônica terminal vem assumindo grande importância para a saúde pública, visto que a sua incidência e prevalência têm aumentado de forma significativa nas últimas décadas, principalmente na população idosa. Objetiva-se abordar a senescência renal e o desenvolvimento da doença renal crônica terminal e as possíveis relações com a teoria do estresse oxidativo.PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento. Radicais Livres. Estresse Oxidativo. Rim. Doença Renal Terminal. ABSTRACT:The world is undergoing a demographic change. The number of elderly has increased progressively in the last few decades, leading to a growing interest in understanding the aging process, which is universal, complex and multifaceted. Oxidative stress, one of the currently most accepted biological theories of aging, may be related to renal senescence. From the standpoint of renal aging it is known that the kidney presents morphological alterations and, as people grow older, they may become worse due to the presence of comorbidities. End stage renal disease has become increasingly important in public health, since its incidence and prevalence have grown significantly in the last few decades, especially in the elderly population. The intention of this paper is to discuss renal senescence and the development of end stage renal disease, and its possible relations with the theory of oxidative stress. KEYWORDS: Aging. Free Radicals. Oxidative Stress. Kidney. ESR
Cookie enriquecido com concentrado proteico de soro de leite e seus benefícios no metabolismo ósseo: Cookie enriched with whey protein concentrate and its benefits on bone metabolismo
A ingestão proteica insuficiente é prejudicial tanto para a aquisição quanto para a preservação da massa óssea. A remodelação óssea, caracterizada pela reabsorção e formação óssea, está correlacionada a padrões de dieta e ingestão de nutrientes, como vitamina D e cálcio. A incorporação de concentrado de soro do leite, resíduo oriundo da indústria alimentícia, em biscoitos tipo cookie teve como objetivo verificar o efeito do concentrado proteico de soro de leite no metabolismo ósseo de mulheres. Os biscoitos tipo cookie enriquecidos com concentrado proteico de soro de leite foram ingeridos por 15 mulheres durante 16 dias. Análises dos marcadores bioquímicos osteocalcina e telopetídeos aminoterminais do colágeno tipo I (NTX), além de dosagem de cálcio no sangue e na urina, foram realizadas antes e depois da ingestão do biscoito. Os níveis de cálcio no sangue e na urina ficaram inalterados após 16 dias de consumo do biscoito. A concentração de osteocalcina no sangue aumentou significativamente após os 16 dias de ingestão (p=0,003), enquanto a excreção urinária de NTX tendeu a diminuir após os 16 dias, apesar da diferença não ser significativa (p=0,394). Um aumento na concentração de osteocalcina foi verificado em treze (86,7%) das quinze mulheres e uma queda na excreção urinária de NTX foi encontrada em dez (66,7%) das participantes do estudo. Não foi encontrada correlação entre NTX e osteocalcina antes da ingestão do biscoito, no entanto após 16 dias houve correlação, com coeficiente de 0,7902 (p<0,001). Esses resultados mostram que o concentrado proteico de soro de leite promoveu a formação óssea, sem aumento das taxas de excreção urinária de cálcio, sugerindo que a ingestão desse biscoito pode favorecer a saúde óssea, visto que a remodelação óssea acontece mediante a presença do íon cálcio
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