11 research outputs found
O Uso da Flebografia na Escolha da Estratégia Operatória em uma Paciente "Poliestimulada"
Apresenta-se a evoluçao de uma paciente jovem submetida três vezes à cirurgia cardíaca em um intervalo de 21 anos, inicialmente para correçao de uma CIA ostium secundum, em seguida para reparaçao de uma CIA ostium primum, e, finalmente, para plastia tricúspide. Dezoito meses após a última cirurgia, apresentou bradiarritmia sintomática e necessitou de implante de marcapasso. Problemas anatômicos, limiares inconstantes de estimulaçao e desproporçao do gerador no tórax de uma jovem franzina ocasionaram mudanças no posicionamento dos eletrodos. Optou-se por uma estimulaçao epi-endocárdica biventricular que também ajudou o controle clínico da disfunçao ventricular. As peculiaridades da evoluçao do caso justificam sua divulgaçao entre aqueles que participam da rotina da estimulaçao cardíaca artificial, pois mostra a efetividade da flebografia contrastada para orientar o posicionamento dos cabos-eletrodos previamente implantados
Limitaçoes dos Dispositivos de Controle Automático de Autocaptura
O trabalho apresenta exemplos de como utilizar a programaçao de autocaptura, disponível atualmente na maioria dos marcapassos, para tornar a estimulaçao mais adequada às necessidades dos pacientes. Na análise do limiar de estimulaçao, algoritmos de controle automático podem ser confundidos por uma baixa captaçao do potencial intracavitário. Isto pode resultar em uma estimulaçao de segurança, aumentando consideravelmente o consumo de energia e propiciando o aparecimento de intervalos AV mais curtos, que podem ser mal tolerados pelos pacientes e deixar os cardiologistas em situaçao de maior complexidade na escolha da programaçao
Limitaçoes dos Dispositivos de Controle Automático de Autocaptura
O trabalho apresenta exemplos de como utilizar a programaçao de autocaptura, disponível atualmente na maioria dos marcapassos, para tornar a estimulaçao mais adequada às necessidades dos pacientes. Na análise do limiar de estimulaçao, algoritmos de controle automático podem ser confundidos por uma baixa captaçao do potencial intracavitário. Isto pode resultar em uma estimulaçao de segurança, aumentando consideravelmente o consumo de energia e propiciando o aparecimento de intervalos AV mais curtos, que podem ser mal tolerados pelos pacientes e deixar os cardiologistas em situaçao de maior complexidade na escolha da programaçao
O Uso da Flebografia na Escolha da Estratégia Operatória em uma Paciente "Poliestimulada"
Apresenta-se a evoluçao de uma paciente jovem submetida três vezes à cirurgia cardíaca em um intervalo de 21 anos, inicialmente para correçao de uma CIA ostium secundum, em seguida para reparaçao de uma CIA ostium primum, e, finalmente, para plastia tricúspide. Dezoito meses após a última cirurgia, apresentou bradiarritmia sintomática e necessitou de implante de marcapasso. Problemas anatômicos, limiares inconstantes de estimulaçao e desproporçao do gerador no tórax de uma jovem franzina ocasionaram mudanças no posicionamento dos eletrodos. Optou-se por uma estimulaçao epi-endocárdica biventricular que também ajudou o controle clínico da disfunçao ventricular. As peculiaridades da evoluçao do caso justificam sua divulgaçao entre aqueles que participam da rotina da estimulaçao cardíaca artificial, pois mostra a efetividade da flebografia contrastada para orientar o posicionamento dos cabos-eletrodos previamente implantados
As Armadilhas da Autocaptura
Relata-se o caso de um paciente de 37 anos de idade, portador de transposiçao corrigida dos grandes vasos da base e bloqueio atrioventricular, submetido a implante de marcapasso de dupla-câmara com sensor e programaçao de autocaptura. Na evoluçao, apresentou falhas na estimulaçao ventricular, atribuídas ao aumento do limiar ventricular ou a defeito na programaçao da autocaptura. Para elucidaçao do problema, houve necessidade da intervençao de um técnico da empresa, para discutir o caso com o estimulista
As Armadilhas da Autocaptura
Relata-se o caso de um paciente de 37 anos de idade, portador de transposiçao corrigida dos grandes vasos da base e bloqueio atrioventricular, submetido a implante de marcapasso de dupla-câmara com sensor e programaçao de autocaptura. Na evoluçao, apresentou falhas na estimulaçao ventricular, atribuídas ao aumento do limiar ventricular ou a defeito na programaçao da autocaptura. Para elucidaçao do problema, houve necessidade da intervençao de um técnico da empresa, para discutir o caso com o estimulista
Estimulaçao dupla-câmara e miocardiopatias hipertróficas com obstruçao ventricular esquerda - Interesses e limites
Nas miocardiopatias obstrutivas (MCO), o gradiente sistólico intraventricular esquerdo é freqüentemente diminuído pela estimulaçao da ponta do ventrículo direito. Esta noçao, conhecida desde o fim dos anos 60, está novamente na ordem do dia, graças à estimulaçao dupla-câmara. Diante de uma MCO severa, resistente ao tratamento clínico, é recomendável efetuar uma exploraçao hemodinâmica, acoplada a uma estimulaçao AV seqüencial temporária. As variaçoes do gradiente intraventricular sao medidas pela ecocardiografia Doppler, sob estimulaçao ventricular, sincronizada pela onda P, variando-se o intervalo AV sob detecçao do átrio (P) e estimulaçao do ventrículo (V) chamado de intervalo PV. Se o gradiente cai de maneira significativa, podemos propor o implante de um marcapasso, na ausência de distúrbios da conduçao, com uma finalidade puramente hemodinâmica. O marcapasso dupla-câmara, é convenientemente selecionado e programado sob controle ecodopplercardiográfico, de forma a obter um gradiente mínimo à volume sistólico constante. Dentre 11 pacientes com MCO, 8 nao apresentavam distúrbios no sistema específico de conduçao cardíaco. Sete tiveram o gradiente significativamente diminuído sob estimulaçao ventricular direita. Seis foram submetidos a implante de MP, com o objetivo hemodinâmico. Três pacientes com distúrbios no sistema de conduçao receberam marcapassos sem exploraçao hemodinâmica prévia. A estimulaçao proporcionou melhora clínica e hemodinâmica, que se manteve após um seguimento médio de 13 meses. A única complicaçao foi o aparecimento de distúrbios do ritmo atrial, induzindo taquicardias mediadas pelo MP, quando o mesmo está mal programado ou mal protegido