20 research outputs found

    EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO PARA SUSTENTABILIDADE DE TECNOLOGIAS PARA TRATAMENTO DE LODOS DE ESGOTOS

    Get PDF
    Um dos obstáculos à implementação da tecnologia de tratamento de lodos de esgotos e resíduos sólidos orgânicos domiciliares é a sua rejeição por parte da sociedade e da administração pública. Objetivou-se delinear estratégias para a superação da rejeição de produtos originados de tratamentos de lodos de esgotos. O trabalho retrata uma pesquisa participante realizada de agosto de 2005 a junho de 2008 em três municípios do semi-árido paraibano: Caraúbas, Cabaceiras e Queimadas. A sustentabilidade de tecnologia de tratamento de lodos de tanques sépticos com resíduos sólidos orgânicos domiciliares (cocompostagem) depende de eixos norteadores, dentre os quais: 1) aceitabilidade e comprometimento dos gestores públicos (mobilização institucional) e dos segmentos sociais locais (mobilização social); 2) baixo custo de instalação, operação e manutenção e facilidade de manejo; 3) atendimento à legislação ambiental; 4) redução de impactos negativos nas etapas de desenvolvimento e implementação; 5) Educação Ambiental. Este, porém, permeou os demais eixos, por propiciar a construção de conhecimento crítico e emancipatório. A Educação Ambiental possibilitou a compreensão dos fundamentos da cocompostagem de lodos de esgotos e resíduos sólidos orgânicos, constituindo-se em estratégia para sustentabilidade dessa tecnologia

    Salmonelose endemica da crianca em São Paulo: sorotipos, clones e origem nosocomial

    No full text
    BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    POLÍTICAS PÚBLICAS DE ÁGUA E PARTICIPAÇÃO NO SEMIÁRIDO: LIMITES E TENSÕES NO P1MC

    No full text
    Neste estudo, discute-se a natureza da participação social no Programa de Formação e Mobilização para Convivência com o Semiárido - Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). Analisa-se como a questão da água tem permanecido na agenda de desenvolvimento do Semiárido e de que forma o P1MC vem sendo apresentado como uma alternativa de democratização da água. Foi investigado o processo de implantação do P1MC em três municípios do Semiárido paraibano: Patos, São José de Espinharas e Malta, localizados no raio de ação da Ação Social Diocesana de Patos (ASCP). Foram entrevistadas vinte famílias, visando a apreender de que forma os beneficiários participam do Programa no nível local e como as famílias percebem o processo participativo. Verificou-se que a participação esteve reduzida a um caráter formal, procedimental, na medida em que o processo não se deu como reflexo de um trabalho de compartilhamento de ideias e objetivos, mas como uma obrigação a ser cumprida para se obter a cisterna. Caracteriza-se uma participação subalternizada, de caráter protocolar. Notou-se que as águas de chuva armazenadas nas cisternas não têm sido suficientes para suprir as necessidades de parte das famílias entrevistadas, ao passo que a distribuição de água por carro-pipa continua sendo uma prática comum. Contudo, a cisterna tem diminuído a dependência das famílias e promovido uma relativa autonomia hídrica

    POLÍTICAS PÚBLICAS DE ÁGUA E PARTICIPAÇÃO NO SEMIÁRIDO: LIMITES E TENSÕES NO P1MC

    Get PDF
    Neste estudo, discute-se a natureza da participação social no Programa de Formação e Mobilização para Convivência com o Semiárido - Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC). Analisa-se como a questão da água tem permanecido na agenda de desenvolvimento do Semiárido e de que forma o P1MC vem sendo apresentado como uma alternativa de democratização da água. Foi investigado o processo de implantação do P1MC em três municípios do Semiárido paraibano: Patos, São José de Espinharas e Malta, localizados no raio de ação da Ação Social Diocesana de Patos (ASCP). Foram entrevistadas vinte famílias, visando a apreender de que forma os beneficiários participam do Programa no nível local e como as famílias percebem o processo participativo. Verificou-se que a participação esteve reduzida a um caráter formal, procedimental, na medida em que o processo não se deu como reflexo de um trabalho de compartilhamento de ideias e objetivos, mas como uma obrigação a ser cumprida para se obter a cisterna. Caracteriza-se uma participação subalternizada, de caráter protocolar. Notou-se que as águas de chuva armazenadas nas cisternas não têm sido suficientes para suprir as necessidades de parte das famílias entrevistadas, ao passo que a distribuição de água por carro-pipa continua sendo uma prática comum. Contudo, a cisterna tem diminuído a dependência das famílias e promovido uma relativa autonomia hídrica

    AVALIAÇÃO SANITÁRIA E FÍSICO-QUÍMICA DAS ÁGUAS PARA IRRIGAÇÃO DE HORTALIÇAS NO AGRESTE E BREJO PARAIBANOS

    No full text
    RESUMO Foi avaliada a qualidade sanitária e físico-química das águas utilizadas na irrigação de hortaliças em cinco hortas localizadas em dois municípios paraibanos. As águas de irrigação apresentaram elevada contaminação fecal (CF: 104 UFC 100 mL-1) infectando os vegetais; esta contaminação teve como origem as descargas de esgotos domésticos nos córregos e açudes utilizados na irrigação, resultando no reúso indireto de esgotos na agricultura. As alfaces (Lactuca sativa L.) irrigadas com tais águas apresentaram concentrações de coliformes fecais entre 1,0 x 103 e 1,6 x 106 e de E. coli entre 2,5 x 102 e 2,5 x 104 NMP g-1, indicando riscos para a saúde dos consumidores, porém as alfaces provenientes dos mercados públicos apresentaram carga fecal entre 7,5 x 103 e 3,8 x 104 NMP g-1, não havendo diferenças significativas com aquelas das hortas. A elevada carga fecal do adubo orgânico de origem animal (valor médio entre 1,3 x 105 e 2,6 x 106 NMP g-1) comumente utilizada nas hortas também contribuiu na contaminação das alfaces. Do ponto de vista físico-químico, as águas de irrigação continham apreciáveis concentrações de sais, porém não apresentaram altos risco de salinização ou de sodificação do solo

    REMOÃÃO DE Microcystis aeruginosa E MICROCISTINA-LR POR SEDIMENTAÃÃO E FILTRAÃÃO SEGUIDA DE COLUNA DE CARVÃO ATIVADO GRANULAR

    No full text
    Foram realizados ensaios de bancada para remoção de células inteiras de Microcystis aeruginosa e de microcistina-LR (MC-LR) extracelular por sedimentação e filtração seguida de coluna de carvão ativado granular (CCAG). Utilizou-se água bruta (AB) de manancial eutrofizado adicionada de células de M. aeruginosa até atingir 10-5 cel.mL-1, denominada AE (água de estudo). Observou-se eficiência de até 90% de remoção de células inteiras para dosagem de sulfato de alumínio superior a 45 mg.L-1 e pH de coagulação de 5,5 na água decantada. Na água filtrada e na água efluente da coluna de carvão ativado granular â CCAG, a concentração média de células foi 3,8 e 3,6 log cel.mL-1 respectivamente. A concentração media de MC-LR na água efluente da CCAG foi de 0,15 µ.L-1, abaixo do limite de detecção do método (0,16 µ.L-1). A variação dos valores de MC-LR efluentes da CCAG foi de 0,18 a 0,28 µ.L-1, todos inferiores ao valor máximo permitido pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde, de 1 µ.L-1 para água potável. Esses valores sugerem que não houve ruptura de células e nenhuma liberação de MC-LR. Palavras-chave: Carvão Ativado Granular. Microcistina-LR. Microcystis aeruginosa. Coagulação. Floculação. Sedimentação. Microcystis aeruginosa AND MICROCYSTIN-LR REMOVAL BY SEDIMENTATION AND FILTRATION FOLLOWED BY COLUMN OF GRANULAR ACTIVATED CARBON ABSTRACT Bench tests were performed to remove whole cells of Microcystis aeruginosa and microcystin-LR (MC-LR) extracellular followed by sedimentation and filtration through a column of granular activated carbon (CCAG). Raw water from eutrophic spring was employed with the addition of cells of M. aeruginosa until 10-5 cells.mL-1. Removal of cells efficiency up to 90% was observed with 45 mg.L-1 of aluminum sulfate and coagulation pH of 5.5 in the decanted water. In the filtered effluent water and in the CCAG effluent water the average concentration of cells was 3,8 and 3,6 log cel.mL-1 respectively. The average concentration of MC-LR in the CCAG water effluent was 0,15 µ.L-1, value below the limit of detection of the method (0,16 μ.L-1). The CCG effluents values ranged from 0,8 to 0,28 μ.L-1 all of them below the maximum value allowed by Ordinance 2914/11 Ministry of Health of 1 μ.L-1 MC-LR in drinking water. Those values suggested that there were not cells rupture and no MC-LR liberation. Keywords: Granular Activated Carbon. Microcystis aeruginosa. Microcystin-LR. Coagulation. Floculation. Sedimentation
    corecore