11 research outputs found

    Perception regarding humanizing healthcare among the national healthcare service patients in Évora area - Portugal

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    ABSTRACT Objective: to ascertain the perception regarding humanizing healthcare among the National Healthcare Service (NHS) patients in the area of Évora - Portugal. Method: this is a descriptive study, exploratory, with a quantitative approach using a random sampling starting from the guiding question: What is the NHS patients’ perception on humanizing the care provided by the healthcare services? Data were collected with an informed consent questionnaire, administered between September and October 2010 to 62 individuals who were patients in the NHS, according to the approval of the Ethic Committee on Research Involving Human Beings, with the 203/2008 legal opinion. Results: concerning humanizing health care, the respondents of this study outlined as particularly important aspects the following: being attended by gracious professionals who facilitate the dialogue and provide quality care in a short period of time. The value placed on being able to select one’s doctor and nurse is explained by aspects that patients find important such as availability, confidentiality, competence as well as the continuity of care and trust for the health professionals. Conclusion: the results highlight the following aspects: communication; attitudes and competence of the health professionals; accessibility and exercise of autonomy. Descriptores: humanizing; health care; health systems; consumer satisfaction; perception RESUMO Objetivo: conhecer a percepção dos usuários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do conselho de Évora - Portugal acerca da humanização dos cuidados. Método: estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa com uma amostra acidental, a partir da questão norteadora: Como é que os usuários do SNS percepcionam a humanização dos cuidados prestados nos serviços de saúde? A colheita de dados foi realizada através de um questionário com consentimento livre e esclarecido, aplicado entre setembro e outubro de 2010 a 62 sujeitos usuários do SNS, conforme aprovação do Comité de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Resultados: acerca da humanização dos cuidados de saúde os informantes deste estudo evidenciaram como aspectos particularmente importantes, um atendimento por profissionais simpáticos, que facilitem o diálogo e prestem cuidados de qualidade num curto espaço de tempo. A importância da escolha do médico e do enfermeiro de familia, pelos usuários do SNS, é justificada pela disponibilidade, a confidencialidade, a competência, assim como a continuidade de cuidados e a confiança nos profissionais de saúde. Conclusão: os resultados remetem-nos para um acentuado destaque dos seguintes aspectos: a comunicação; atitudes e competência dos profisionais de saúde; acessibilidade e exercício da autonomia. Descritores: humanização; cuidados; sistemas de saúde; satisfação dos consumidores; percepção. RESUMEN Objetivo: conocer la opinión de los usuarios del servicio nacional de Saúde (SNS) del consejo de Évora- Portugal sobre la humanizácion de los cuidados. Método: estudio descriptivo, exploratório, de abordage cuantitativa con una muestra aleatoria, basando-se en la pregunta norteadora: ¿Cómo los usuarios del SNS percepcionan la humanizácion de los cuidados prestados por los servicios de salud? La cosecha de datos fue hecha utilizando un cuestionario con consentimiento libre y clarificado, aplicado entre septiembre y octubre de 2010 a 62 usuarios del SNS, con aprobación del Comité de Ética en la Investigación en Seres Humanos, con el dictamen legal 203/2008. Resultados: referente a la humanizácion de los cuidados de salud, los informadores de este estudio habían evidenciado particularmente como aspectos importantes, la atención de profesionales agradables que facilitan el diálogo y dan cuidados de calidad en poco tiempo. La seleccion del doctor y de la enfermera es justificada por la importancia que asume para los usuarios la disponibilidad, la confidencialidad, la competencia, así como la continuidad de cuidados y la confianza en los profesionales de salud. Conclusión: los resultados nos apuntan para la importancia de los aspectos siguientes: la comunicación; actitudes y capacidad de los profisionales de la salud; accesibilidad y ejercicio de la autonomía. Descriptores: humanizácion; cuidados; sistemas de salud; satisfacción de los consumidores; percepción

    Relatório Anual de Doutorando

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    O presente relatório resume as actividades realizadas durante o ano 2012. É um documento conciso onde se descreve a forma como se realizou o trabalho desenvolvido neste período de tempo no âmbito da frequência do Doutoramento em Enfermagem da Universidade de Lisboa

    Humanização

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    Partindo da questão norteadora: Como é que os utentes do SNS percecionam a humanização nos cuidados prestados nos serviços de saúde? e tendo por Objectivo: conhecer a percepção dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) acerca da “humanização” dos cuidados, realizou-se um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa. Utilizou-se uma amostra acidental e a colheita de dados foi realizada através de um questionário com consentimento livre e esclarecido, aplicado entre Setembro e Outubro de 2010 a 62 sujeitos utentes do SNS. Resultados: os informantes, Acerca da humanização dos cuidados de saúde, evidenciaram como aspectos particularmente importantes, um atendimento por profissionais simpáticos, que facilitem o diálogo e prestem cuidados de qualidade num curto espaço de tempo. A escolha do médico e do enfermeiro é justificada pela importância que assume para os próprios a disponibilidade, a confidencialidade, a competência, assim como a continuidade de cuidados e a confiança nos profissionais de saúde. Conclusão: dos resultados destaca-se a comunicação; atitudes e competência dos profissionais de saúde; acessibilidade e exercício da autonomia

    Sexual Education At Basic Second Stage - From Situation Assessment to Intervention

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    A Lei nº60/2009 estabeleceu o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar, no ensino básico e secundário, no âmbito da educação para a saúde. Os actores destes contextos educativos foram assim confrontados com uma lei que lhes exigia novas competências e novos papéis, mas acima de tudo com dúvidas: Como passar do legislado à prática? Quais as alterações organizacionais que tal legislação exige? Face ao conjunto de questões atrás colocadas optou-se pela metodologia de investigação-acção. Na fase diagnóstica procedeu-se à aplicação de um conjunto de instrumentos dos quais destacamos a entrevista e o questionário: avaliação de atitudes dos professores face á Educação sexual (QAAPES)1 (Reis, Vilar: 2002); concepções e práticas face à Educação sexual – versão para professores e versão para pais2 (Lourenço: 2007); percepção dos alunos 2º ciclo acerca da educação sexual (Batanete, 2009). Os resultados apresentados reportam-se apenas à primeira fase do processo. Os dados permitiram-nos constatar o reconhecimento pelos diversos actores da educação sexual na escola como uma necessidade explícita. Na opinião dos jovens esta deve ser uma acção conjunta de professores, profissionais de saúde e pais e deveria ser abordada numa disciplina obrigatória. Os professores entendem que diz respeito a todos os professores e que deve ser abordada preferencialmente na componente lectiva. Para estes a principal finalidade da educação sexual é desenvolver as competências dos alunos para que consigam viver a sua sexualidade de uma forma mais saudável. Para os pais a principal finalidade é prevenir situações graves como gravidez na adolescência e SIDA e deveria ser desenvolvida por especialistas na temática, numa disciplina obrigatória. O reconhecimento da educação sexual na escola como uma prioridade é unânime entre os diversos actores, no entanto, existe alguma divergência de perspectivas acerca da forma como esta deve ser operacionalizada

    Cuidadores Informais: necessidades e apoios

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    De entre os cuidadores informais considera-se cuidador primário ou principal aquele sobre quem recai a responsabilidade absoluta de supervisão, orientação ou que cuida diretamente da pessoa que necessita de cuidados, ou seja, é aquele que realiza e é responsável pela maior parte dos cuidados (Sequeira 2007). Ainda que o cuidador familiar seja reconhecido como um recurso, esta questão não deixa de ser preocupante, pelos próprios se confrontarem frequentemente com necessidades e problemas, inerentes à sua condição de prestador de cuidados. A evidência reconhece estas implicações para a vida familiar, mais concretamente para o cuidador principal. Cuidar de idosos pode acarretar custos emocionais, sociais e financeiros. Desta forma, pretendemos identificar os problemas/dificuldades com que se confrontam os familiares que cuidam de idosos e identificar as ajudas/apoio externo que os familiares recebem na prestação de cuidados ao idoso

    Educação Sexual em Contexto Escolar

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    A educação sexual em meio escolar, destinada a todos os estabelecimentos dos ensinos básico e secundário, ao adquirir caráter obrigatório, veio confrontar os actores destes contextos educativos com uma nova realidade, como passar do legislado à prática. Optou-se pela metodologia da investigação-acção. Procedeu-se na 1ª fase, fase diagnóstica, à aplicação de um conjunto de instrumentos dos quais destacamos a entrevista e o questionário: avaliação de atitudes dos professores face á Educação sexual (QAAPES)1 (Reis, Vilar: 2002); concepções e práticas face à Educação sexual – versão para professores e versão para pais2 (Lourenço: 2007); percepção dos alunos 2º ciclo acerca da educação sexual (Batanete, Lopes: 2009). Na primeira fase do processo os resultados permitiram-nos constatar o reconhecimento, pelos diversos actores, da educação sexual na escola como uma necessidade explícita. Na opinião dos jovens esta deve ser uma acção conjunta de professores, profissionais de saúde e pais e deveria ser abordada numa disciplina obrigatória. Os professores entendem que diz respeito a todos os professores, que deve ser transversal mas ter um programa definido para cada área curricular disciplinar e não disciplinar, planificada, de forma sistemática, em cada Conselho de Turma. Para estes a principal finalidade da educação sexual é desenvolver as competências dos alunos para que consigam viver a sua sexualidade de uma forma mais saudável. Para os pais a principal finalidade é prevenir situações graves como gravidez na adolescência e SIDA e deveria ser desenvolvida por especialistas na temática, numa disciplina obrigatória. Os enfermeiros consideram que deve ser transversal às várias disciplinas, resultar de uma acção conjunta de professores, técnicos de saúde e família e tem como finalidade desenvolver os conhecimentos e as competências nos alunos

    HÁBITOS ALIMENTARES DAS CRIANÇAS DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

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    O estilo de vida do ser humano é condicionado pelos hábitos que vai adquirindo desde os primeiros anos de vida. A alimentação é um hábito essencial para o desenvolvimento, crescimento e para a prevenção de problemas de saúde. Hábitos alimentares incorrectos, aliados à inactividade física, estão hoje claramente identificados, como sendo os principais factores implicados na origem das doenças crónicas não transmissíveis (nomeadamente a obesidade), que constituem actualmente a principal causa de morbilidade e mortalidade nas sociedades desenvolvidas. A alimentação é uma condição e um recurso fundamental para a saúde (Carta de Ottawa, 1986). Ao nível do ensino básico, a educação para a saúde, e particularmente a Educação Alimentar (EA), deve ser considerada pelas escolas como área prioritária, devendo ser abordada numa perspectiva interdisciplinar. Tendo por base estes pressupostos desenvolveu-se um estudo descritivo, com uma amostra de conveniência composta por 298 crianças do 1º ciclo do ensino básico, procurando conhecer os seus hábitos alimentares. Os resultados permitiram constatar que 60.1% dos alunos fazem refeições completas o que significa que incluem nas mesmas sopa, carne ou peixe, fruta e água ou sumo. No entanto verificamos que um número significativo de alunos (78) faz refeições incompletas nas quais incluem apenas sopa ou segundo prato, sendo que os alimentos mais consumidos são rissóis, calamares, massas, ovos e salsichas. As respostas dos alunos incluem as refeições tomadas na escola e em casa. Os hábitos e estilos de vida, ganharam lugar de destaque na nossa sociedade, a alimentação é uma área de particular interesse para todas as pessoas em geral e em particular para múltiplos profissionais. Na perspectiva da saúde a alimentação saudável é avaliada em função de cada indivíduo, considerando o sexo, a idade, meio ambiente em que está inserido, grau de actividade física e regulamento do metabolismo

    Avaliação do Risco de Diabetes

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    Os números do Internacional Federation of Diabetes (IDF), mostram-nos que a prevalência de DM , apresentava em 2010, valores de 6,4% no mundo, 6,9% na Europa e de 9,7%, em Portugal. Prevendo-se no entanto para 2030 um aumento da prevalência na ordem dos 7,7% no mundo , 8,1% na Europa e para Portugal 11,2% (IDF, 2010ª, 2010b).A Diabetes Mellitus (DM) é assim um problema de saúde pública com grande expansão a nível mundial e alarmante em termos humanos, sociais e económicos. Ao longo dos anos tem sido motivo de preocupação, de estudo e de reflexão por parte dos epidemiologistas e outros profissionais de saúde. Nos países desenvolvidos confirma-se o aumento da incidência e prevalência da DM, nomeadamente nos adultos e idosos. Potencialmente devido aos estilos de vida adotados pelas populações, intimamente relacionados com a mudança rápida de hábitos, que passaram em menos de 50 anos de uma alimentação tradicional e uma vida fisicamente ativa para uma alimentação rica em gorduras e açúcares de absorção rápida e um sedentarismo crescente (Léon, 2007). O estudo realizado teve como objetivo, identificar o risco que a população alvo tem de desenvolver diabetes (DM) Tipo 2 dentro de 10 anos. Foi realizado um estudo descritivo simples, exploratório e transversal, de abordagem quantitativa, com uma amostra probabilística aleatória estratificada com repartição proporcional por sexo. Constatou-se que os indivíduos observados manifestam factores de risco acrescido de desenvolvimento da doença e têm risco muito alto de desenvolverem DM Tipo 2 dentro de 10 anos. Cerca de dois terços dos indivíduos têm alterações do IMC (73,2%) e da medida da cintura (71,4%), baixa percentagem nos indivíduos que praticam actividade física regular (7,4%), mais de metade come todos os dias vegetais e/ou fruta (64,9%), mais de um terço toma ou já tomou medicamentos para a HTA (30,8%), mais de metade (60,6%) referem antecedentes familiares de DM e existem alguns utentes que referem anamnese de hiperglicémias (9,1%). Projecta-se que ¼ da população do concelho de Lajes do Pico até 2020 poderá desenvolver DM Tipo 2. Tipo: lecture Ficheiros deste registo: Ficheiro Descrição Tamanho Formato Avaliação do Risco em DM2.pdf Documento Principal 555,53 kB Adobe PDF Ver/Abrir Os números do Internacional Federation of Diabetes (IDF), mostram-nos que a prevalência de DM , apresentava em 2010, valores de 6,4% no mundo, 6,9% na Europa e de 9,7%, em Portugal. Prevendo-se no entanto para 2030 um aumento da prevalência na ordem dos 7,7% no mundo , 8,1% na Europa e para Portugal 11,2% (IDF, 2010ª, 2010b).A Diabetes Mellitus (DM) é assim um problema de saúde pública com grande expansão a nível mundial e alarmante em termos humanos, sociais e económicos. Ao longo dos anos tem sido motivo de preocupação, de estudo e de reflexão por parte dos epidemiologistas e outros profissionais de saúde. Nos países desenvolvidos confirma-se o aumento da incidência e prevalência da DM, nomeadamente nos adultos e idosos. Potencialmente devido aos estilos de vida adotados pelas populações, intimamente relacionados com a mudança rápida de hábitos, que passaram em menos de 50 anos de uma alimentação tradicional e uma vida fisicamente ativa para uma alimentação rica em gorduras e açúcares de absorção rápida e um sedentarismo crescente (Léon, 2007). O estudo realizado teve como objetivo, identificar o risco que a população alvo tem de desenvolver diabetes (DM) Tipo 2 dentro de 10 anos. Foi realizado um estudo descritivo simples, exploratório e transversal, de abordagem quantitativa, com uma amostra probabilística aleatória estratificada com repartição proporcional por sexo. Constatou-se que os indivíduos observados manifestam factores de risco acrescido de desenvolvimento da doença e têm risco muito alto de desenvolverem DM Tipo 2 dentro de 10 anos. Cerca de dois terços dos indivíduos têm alterações do IMC (73,2%) e da medida da cintura (71,4%), baixa percentagem nos indivíduos que praticam actividade física regular (7,4%), mais de metade come todos os dias vegetais e/ou fruta (64,9%), mais de um terço toma ou já tomou medicamentos para a HTA (30,8%), mais de metade (60,6%) referem antecedentes familiares de DM e existem alguns utentes que referem anamnese de hiperglicémias (9,1%). Projecta-se que ¼ da população do concelho de Lajes do Pico até 2020 poderá desenvolver DM Tipo 2

    Título: Estudantes de enfermagem e idosos face à velhice

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    Título: Estudantes de enfermagem e idosos face à velhice Autores: Ana Maria Leitão Pinto da Fonseca, Ermelinda do Carmo Valente Caldeira Batanete, Manuel José Lopes, Maria do Céu Mendes Pinto Marques, Maria Vitória Glórias Almeida Casas-Novas Introdução: - máximo de 80 palavras O conceito de velhice tem sofrido alterações ao longo dos tempos, fruto da sua construção social assente em conceitos e estereótipos de idoso. As representações reconstroem-se, espelhando o mundo e operando sobre o mundo em que se constroem, constituindo-se como leituras de uma realidade e, em simultâneo, instrumentos fundamentadores da ação. A utilidade do estudo das representações sociais da velhice radica na melhor compreensão do objeto, na perspetiva dos sujeitos, e na forma como estes lidam com a velhice. Objetivos: máximo de 70 palavras Conhecer as representações sociais de velhice, construídas por estudantes e idosos. Compreender a relação entre os componentes da estrutura das representações sociais na perspectiva de estudantes e de idosos. Metodologia: máximo de 90 palavras Tendo a Teoria das Representações Sociais como referencial teórico-metodológico, realizou-se estudo exploratório. A amostra foi constituída por 3 grupos: 24 estudantes 1º ano Enfermagem; 35 estudantes 4º ano Enfermagem e 24 idosos que frequentam universidade sénior. Recolheram-se dados através de questionário, com questões para caracterização sociodemográfica e estímulo indutor (velhice). Cumpriram-se procedimentos ético-legais, segundo a Comissão de Ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word e processados no software Evoc que forneceu a estrutura das representações sociais. Resultados: máximo de 160 palavras Nos diferentes grupos verificou-se um predomínio de respondentes do sexo feminino, com média de idades de, respectivamente, 19,6 anos, 23,9 anos e 74 anos. Do total de 410 palavras evocadas pelos estudantes e idosos, apuraram-se 90 diferentes. Relativamente ao núcleo central da estrutura das representações sociais de velhice verificou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” a experiência de vida; idoso; necessidade de auxílio e sabedoria; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a experiência; família; sabedoria; solidão; c) os idosos associam “velhice” a aborrecimento, doença; morte; muitos anos; sabedoria; solidão; valores sobre velhice estão esquecidos. No que concerne à segunda periferia constatou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” hospital; incapacidade; perda de memória; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a amor; descanso; disponibilidade de tempo; percurso; tristeza; c) os idosos associam “velhice” a amizade; carinho; falta de amor; felicidade; peso. Conclusão: máximo de 100 palavras Constatou-se que os estudantes vinculam a velhice à experiência de vida e sabedoria conferidas pelos muitos anos de vida, revelando uma visão positiva sobre o objecto de estudo visão esta corroborada pelo estudo realizado por Martins, Camargo, Biasus (2009). Por sua vez, os idosos apresentam uma visão mais negativa, fazendo sobressair a doença, solidão e morte, contrariamente ao identificado no estudo atras referido. Descritores: máximo de 6 palavras. velhice; idosos; estudantes de enfermagem; representações sociais. Referências Bibliográficas: até ao limite de 4 (Norma APA) - Abric, J.C. (2005). Méthodes D’Étude Des representations socials. Editions érès. Ramonville Saint-Agne. - Martins, C. R. M., Camargo, B. V., & Biasus, F. (2009). Representações sociais do idoso e da velhice de diferentes faixas etárias. Universitas Psychologica, 8(3), 831-847. - Spar, J. E. e La Rue, A. (2005). Guia Prático Climepsi de Psiquiatria Geriátrica (1ª edição). Lisboa: Climepsi Editore

    Velhice: Representações Sociais construídas por Estudantes de Enfermagem e Idosos

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    VELHICE-Resumo CIRS2012 Título: Velhice: Representações Sociais construídas por Estudantes de Enfermagem e Idosos Autores: Ana Maria Leitão Pinto da Fonseca, Ermelinda do Carmo Valente Caldeira Batanete, Manuel José Lopes, Maria do Céu Mendes Pinto Marques, Maria Vitória Glórias Almeida Casas-Novas Introdução: A velhice é hoje um fenómeno socialmente construído derivando dos conceitos sociais e dos estereótipos de idoso. É prática comum considerar as pessoas idosas com idade igual ou superior a 65 anos, constituindo a idade da reforma uma referência para a velhice (Spar e La Rue, 2005). Como as representações sociais precisam de tempo para se adequarem às transformações que vão ocorrendo nas sociedades, ao continuarmos a utilizar conceitos como, actividade, reforma, velhice, podemos não nos aperceber que o seu conteúdo pode ter mudado. Objetivos: Identificar as representações sociais de velhice, construídas por estudantes e idosos. Analisar a relação entre os componentes da estrutura das representações sociais na perspectiva de estudantes e de idosos. Metodologia: Estudo exploratório, no qual se usou a Teoria das Representações Sociais como referencial teórico-metodológico. A foi amostra constituída por três grupos: 24 estudantes 1º ano do 1º ciclo de Enfermagem; 35 estudantes 4º ano do 1º ciclo de Enfermagem e 24 idosos que frequentam universidade sénior. A recolha dos dados foi realizada através de questionário, com questões para caracterização sociodemográfica e um estímulo indutor (velhice). Foram cumpridos os procedimentos ético-legais, em conformidade com a Comissão de Ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Os dados foram categorizados recorrendo ao Microsoft Office Word e processados no software Evoc que forneceu a estrutura das representações sociais. Resultados: Em todos os grupos se verificou predomínio de respondentes do sexo feminino, sendo a média de idades de 19,6 anos, 23,9 anos e 74 anos. Das 410 palavras evocadas pelos estudantes e idosos, apuraram-se 90 diferentes. No que concerne ao núcleo central da estrutura das representações sociais de velhice verificou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” a experiência de vida; idoso; necessidade de auxílio e sabedoria; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a experiência; família; sabedoria; solidão; c) os idosos associam “velhice” a aborrecimento, doença; morte; muitos anos; sabedoria; solidão; valores sobre velhice estão esquecidos. Relativamente à segunda periferia constatou-se: a) os estudantes do 1º ano associam à “velhice” hospital; incapacidade; perda de memória; b) os estudantes do 4º ano vinculam “velhice” a amor; descanso; disponibilidade de tempo; percurso; tristeza; c) os idosos associam “velhice” a amizade; carinho; falta de amor; felicidade; peso. Conclusão: As representações sociais da velhice, elaboradas pelos estudantes e idosos, estão sustentadas nos muitos anos que conferem experiência de vida, na doença e necessidades de auxílio, na família, sabedoria e solidão. Por sua vez os idosos conferem ainda à velhice o aborrecimento e a morte. Descritores: velhice; idosos; estudantes de enfermagem; representações sociais. Referências Bibliográficas - Abric, J.C. (2005). Méthodes D’Étude Des representations socials. Editions érès. Ramonville Saint-Agne. - Spar, J. E. e La Rue, A. (2005). Guia Prático Climepsi de Psiquiatria Geriátrica (1ª edição). Lisboa:Climepsi Editore
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