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    Avaliação das interações entre Receptor Pregnano X e medicamentos fitoterápicos de interesse ao SUS

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017.O Ministério da Saúde implementou, nos últimos anos, doze medicamentos fitoterápicos no elenco básico da assistência farmacêutica no SUS. Foram implementadas também diversas ações públicas que subsidiaram a importância da fitoterapia e seu acesso seguro no âmbito da saúde. Diversos casos e relatos vêm sendo reportados de interação medicamentosa entre medicamentos convencional e derivados de plantas, porém pouca atenção é dada a essas interações. Em virtude de aprofundar e contribuir com estudos sobre a segurança do uso de medicamentos fitoterápicos, foram selecionados quatro fitoterápicos do elenco básico da assistência farmacêutica: Cynara scolymus, Mikania glomerata, Rhamnus purshiana e Uncaria tomentosa, com o objetivo de avaliar a interação desses quatro medicamentos na ativação do receptor pregnano X (PXR) em modelo in vitro. O PXR é um importante receptor nuclear, regulador transcricional dos genes do citocromo P450, em especial a CYP3A4. A utilização concomitante de medicamentos fitoterápicos e fármacos que apresentam ação agonista no receptor nuclear pode interferir na terapêutica do segundo. Inicialmente, foi avaliada a citotoxicidade dos medicamentos pelo método colorimétrico MTT em células HeLa e seus respectivos extratos aquosos. O fitoterápico contendo C. scolymus e o extrato aquoso não apresentaram perfil de citotoxicidade similar. Já os fitoterápicos M. glomerata e R. purshiana apresentaram toxicidade similar a de extratos aquosos destas espécies. Devido à ausência de alcaloides oxindólicos no extrato de U. tomentosa, não foi possível sua comparação com o medicamento. Os medicamentos a base de M. glomerata (5,5 mg/mL) e R. purshiana (1,5 mg/mL) e U. tomentosa (2 mg/mL) evidenciaram ação agonista no receptor pregnano X. Em contrapartida, o medicamento C. scolymus (1,5 mg/mL) não estimulou este receptor. Desta forma, as interações observadas fornecem subsídios primários sobre a atuação do uso desses fitoterápicos e sugerem possíveis interações medicamentosas concomitante com medicamentos convencionais de mesma rota metabólica.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT); Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF/SECTI) e Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SESDF).In recent years, Brazilian Health Ministry has implemented twelve herbal medicines in the basic pharmaceutical assistance list of SUS. Several public advances have also been implemented to support the importance of herbs medication and its safe access in health. A vary of case reports has been reported of herbal-drug interactions, but very little attention is given to it. In order to evaluate the interaction and contribute to the safety of the use of herbal medicines, four of the herbal medicines in the basic pharmaceutical assistance list were selected: Cynara scolymus, Mikania glomerata, Rhamnus purshiana and Uncaria tomentosa. Therefore, the aim of this study was to evaluate the interaction of those four herbal medicines in the activation in vitro model of pregnane X receptor (PXR). PXR is an important transcriptional nuclear regulatory receptor of the cytochrome P450 genes, especially CYP3A4. The concomitant consumption of herbs medicinal and conventional drugs, which can activate the nuclear receptor, can interfere on the outcome of the treatment. Initially, the herbal medicines and its aqueous extracts were evaluated by colorimetric cytotoxicity MTT assay in HeLa cell lines. The cytotoxicity effect of C. scolymus and its aqueous extract was not similar. The herbal medicines M. glomerata and R. purshiana showed similar toxicity to their aqueous extracts. Due to the absence of oxindolic alkaloid in the extract of U. tomentosa, it was not possible to compare it with the herbal medicine. The herbal medicines M. glomerata (5.5 mg/mL), R. purshiana (1.5 mg/mL) and U. tomentosa (2 mg/mL) showed agonist effect on PXR. On the other hand, C. scolymus (1.5 mg/mL) did not affect the receptor. In this way, the receptor interactions studied can provide primary subsidies on the use of those herbal medicines and guide possible drug-herb interactions of the same metabolic route

    Propiedades biológicas y caracterización fitoquímica del extracto acuoso de Miconia chamissois Naudin

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    The objective of this study was to evaluate biological and phytochemical properties of the aqueous extract from the leaves of Miconia chamissoisNaudin (AEMC). Phytochemical properties were assessed by analyzing the chromatographic profile and the polyphenol content of AEMC. Biological properties evaluation wasconducted based on cytotoxicity assay and by evaluating the antioxidant, antimicrobial, and enzymatic inhibition activities. Results indicated the presence of phytochemicals in AEMC such as flavonoids and polyphenols, including rutin, isoquercitrin and vitexin derivatives. AEMC showed antioxidant activity, which may be attributed to the high polyphenolic content. Moreover, AEMC demonstrated in vitro enzyme inhibition activity against tyrosinase and alpha-amylase, as well as showed low cytotoxicity. On the other hand, AEMC exhibited weak antimicrobial activity against S. aureusand C. albicans. Thus, AEMC is a promising alternative in search of potential drugs for the treatment of diseases induced by oxidative stress and inflammation, conditions due to hyperpigmentation processes, such as melisma, as well as for diabetes.El objetivo de este estudio fue detectar las propiedades biológicas y fitoquímicos del extracto acuoso de las hojas de Miconia chamissois Naudin (AEMC). Las propiedades fitoquímicas se evaluaron analizando el perfil cromatográfico y el contenido de polifenoles de AEMC. La evaluación de las propiedades biológicas se realizó en base al ensayo de citotoxicidad y evaluando las actividades de inhibición antioxidante, antimicrobiana y enzimática. Los resultados indicaron la presencia de fitoquímicos en AEMC, como flavonoides y polifenoles, que incluyen derivados de rutina, isoquercitrina y vitexina. AEMC mostró una actividad antioxidante considerable, que puede atribuirse al alto contenido polifenólico. Además, AEMC exhibió actividad de inhibición enzimática in vitro contra tirosinasa y alfa-amilasa, así como mostró baja citotoxicidad. Por otro lado, AEMC demostró actividad antimicrobiana débil contra S. aureus y C. albicans. Por lo tanto, AEMC es una alternativa prometedora en busca de posibles drogas para el tratamiento de enfermedades inducidas por el estrés oxidativo y la inflamación, afecciones debidas a procesos de hiperpigmentación, como el melasma, así como para la diabetes
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