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    Efeito do uso de biofilmes nas alterações físicas, químicas e físico-químicas da água de coco verde

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    A água de coco verde no interior do fruto é estéril, entretanto pode sofrer alterações durante o armazenamento do fruto e durante ou após sua extração, com perda da qualidade nutritiva, alteração no sabor e conseqüente redução do valor comercial. Desta forma, o presente trabalho teve o objetivo de adaptar e desenvolver revestimentos biodegradáveis para prolongar a conservação do coco variedade Anão Verde, propiciando maior tempo para a sua comercialização e para o consumo da água. A água foi extraída de cocos revestidos com biofilmes de quitosana (B1), gelatina + CMC (B2), quitosana + gelatina (B3), CMC (B4) , gelatina (B5) e água [controle] (B6) e armazenados a 12ºC ± 2ºC, UR 80% por 40 dias. Amostras foram retiradas no início e a cada 10 dias para as análises físicas (volume de água e turbidez), fisíco-químicas (sólidos solúveis totais; potencial hidrogeniônico (pH); acidez total titulável); e químicas (glicose, frutose e sacarose; vitamina C total; minerais (P, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn, Na, Mn); cloreto e nitrogênio total). As características físicas, físico-químicas e químicas foram mais afetadas pelo tempo de armazenamento do que pelos tratamentos com biofilmes. O tempo de armazenamento causou redução no volume de água dos frutos, aumentou a turbidez, reduziu o pH, os teores de sólidos solúveis, de glicose, frutose e vitamina C, aumentou a acidez total titulável, os minerais, mas não teve efeito sobre os teores de sacarose e de alguns minerais como Na e Mn. Os biofilmes e o tempo de armazenamento afetaram a acidez total titulável, os teores de glicose e frutose, a vitamina C, os minerais como o N e Ca, sendo que as águas dos frutos revestidos com quitosana, quitosana + gelatina e gelatina apresentaram poucas alterações destas variáveis com o decorrer do armazenamento, quando comparadas às dos demais tratamentos
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