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    Conectores de oposição marcados e não-marcados em contexto da oralidade

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    Esta pesquisa objetiva analisar a frequência de itens linguísticos adversativos e concessivos na língua falada, através do corpus Linguajar do Sertão Paraibano: patrimônio linguístico-cultural, além de estabelecer uma breve comparação com os resultados de Silva (2005). Baseados sob ótica da abordagem funcionalista, aplicamos aos dados um dos princípios de Givón (1995), mais especificamente o princípio da marcação, composto por três critérios, o da distribuição de frequência, o da complexidade estrutural e da complexidade cognitiva. Mediante o vasto número de registros do corpus, fizemos um recorte, estudando apenas os dados de uma cidade, isto é, de Cajazeiras/PB. Os resultados desta pesquisa mostram que os itens adversativos são mais frequentes, logo menos marcados, tanto na língua escrita, como destaca Silva (2005), quanto na fala dos cajazeirenses que preferiram majoritariamente o mas para estabelecer relação de oposição entre as orações. Todavia, itens que se revelaram mais frequentes no estudo de Silva (2005), por exemplo, o item porém, não demonstraram frequência na fala. Isso nos revela que, dependendo de determinadas situações concretas de comunicação, um item linguístico pode ser mais frequente, enquanto em outras situações de comunicação, menos frequente. Logo, podemos concluir que a língua obedece à regras discursivas moldando-se ao discurso
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