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Parâmetros hematológicos e imunológicos de tilápia do Nilo imunizada com vacina polivalente e desafiada com Aeromonas hydrophila
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2010Este estudo avaliou o efeito de vacina polivalente sobre as respostas hematológica e imunológica da tilápia do Nilo desafiada com Aeromonas hydrophila. Duas doses de vacina (1x104 e 1x108 Unidades Formadoras de Colônia (UFC) x mL-1), contendo proporções iguais de Aeromonas hydrophila, Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus durans inativadas em formalina, foram testadas por injeção intraperitoneal (i.p.). Os peixes foram desafiados seis dias após a vacinação i.p. com a dose de desafio de 1x107 UFC de A. hydrophila x mL-1 diluída em 1 mL de solução salina estéril. Seis dias após a imunização e 48h após o desafio, foi realizada a análise hematológica, atividades antimicrobiana e aglutinante do soro. Antes do desafio, o número de eritrócitos foi superior nos peixes vacinados com 1x108 UFC x mL-1. Após o desafio, o número total de trombócitos também foi maior nos peixes vacinados com a maior dose. Antes e após o desafio, o número total de leucócitos e o número de linfócitos apresentaram os maiores valores nos peixes vacinados. O número de monócitos nos peixes vacinados e nos injetados com salina foi maior antes do desafio. Após a imunização e o desafio, o soro de peixes vacinados com a maior dose apresentaram maior título de aglutinação contra A. hydrophila, P. aeruginosa e E. durans. Antes do desafio a atividade antimicrobiana do soro foi maior nos peixes não vacinados e nos vacinados com a maior dose, sendo que após o desafio os peixes não vacinados e os injetados com salina apresentaram maior atividade antimicrobiana. Este estudo mostrou que após seis dias, a vacina polivalente na concentração de 1 x108 UFC x mL-1 estimulou a produção de eritrócitos, leucócitos, trombócitos e linfócitos circulantes e reduziu os níveis de glicose
Qualidade físico-química e detecção de resíduos e contaminantes no mel – estudo de caso
A intensificação de análises oficiais no controle de qualidade de mel por parte do Serviço de Inspeção Federal nos últimos anos possibilitou o reconhecimento do mel brasileiro no mercado internacional, tornando o Brasil um dos maiores exportadores do mundo. Neste contexto, o atual estudo reportou os parâmetros físico-químicos e detecção de resíduos e contaminantes analisados como forma de monitoramento de qualidade do mel em dois entrepostos do Estado de São Paulo. Para a realização dos ensaios adotou-se as diretrizes e métodos recomendados pelo Ministério da Agricultura para cada uma das variáveis. Com referência aos parâmetros físicoquímicos, as análises mostraram que 83,3% das amostras estavam em conformidade com a legislação. Em relação às análises de resíduos e contaminantes, foram detectadas presenças de nitrofurazona (substância cancerígena) em 10,7% das amostras, sendo que 7,14% estavam acima do permitido em legislação. Assim, observou-se que o mel atuou como marcador ambiental regional da flora circunjacente que havia sido tratada com o produto químico, o qual é tóxico e carcinogênico para humanos, representando risco à Saúde Pública. A detecção de tal composto mostra a efetividade do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes. Programas semelhantes devem ser adotados e aprimorados tanto no campo como no varejo para que esta detecção se faça de maneira eficiente e ostensiva