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The Museum Performance: Reflecting on a Reflexive Museology
En este artículo se analizan las definiciones aceptadas para el campo científico de la museología concebidas por los teóricos del ICOFOM que primero cuestionaron al “museo” como paradigma. Pretende señalar algunas de las inconsistencias en la museología filosófica strankiana con el fin de reformular el concepto de su objeto de estudio. Este debate requerirá una revisión de dicha perspectiva filosófica a través del punto de vista sociológico, a la luz de la teoría del actor-difusor de la red propuesta por Bruno Latour. Finalmente, el artículo sostiene que la relación hombre-realidad forjada en Occidente como una actuación del museo hegemónico no debería definir el objeto de estudio de la museología. Por el contrario, debería tener en cuenta todo tipo de posibles asociaciones entre las diferentes funciones que se realizan, evolucionando desde un corpus de reflexiones sobre el museo hacia una disciplina museológica reflexiva.This paper analyzes the accepted definitions for the scientific subject of museology conceived by ICOFOM theorists who first questioned the ‘museum’ as an accepted paradigm. It intends to point out some of the inconsistencies in the philosophical stranskyan museology in order to reformulate the notion of its subject of study. This debate will require a revision in such a philosophical perspective through the sociological viewpoint in the light of the actor-network theory proposed by Bruno Latour. Finally, the paper sustains that the man-reality relation forged in the West as a hegemonic museum performance should not define museology’s subject of study. On the contrary, it should consider all kinds of possible associations between the different roles that are performed, evolving from a corpus of reflections on the museum to a reflexive museological discipline
Objects of "imprisonment" : diasporic museum collections on ethnographic display
Funding: This article is based on results from the research project “Mapping the musealisation of Afro- Brazilian collections in Rio de Janeiro museums,” which the author coordinated from 2021 to 2024 and that is funded by the National Council for Scientific and Technological Development (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)).The article reflects on the place and the narratives in which collections of the Afro-Brazilian diaspora are inscribed in the context of ethnographic museums in the city of Rio de Janeiro. Presenting a brief sociohistorical analysis of two collections, one in the Civil Police Museum and the other in the Édison Carneiro Folklore Museum, it demonstrates how different regimes of knowledge are used to “imprison” objects of faith as museum objects in the eyes of the police or in those of ethnographers. “Incarcerated” in museums, these collections have been kept by state institutions that frame them either as testimonies of offenses to the public order, or as objects of folklore, religious artifacts disconnected from terreiros. Finally, recurring to a theoretical framework of nonduality to provoke museum's stable categories, the article considers the current transformative role of museums in the “liberation” of a diasporic heritage, by proposing dialogue and collaboration as important elements in the liminal work of musealization. Ultimately, what is at stake in the case of Afro-Brazilian sacred materials kept in museums is the ability of objects disassociated from their ritual context to transmit the sacred in the museum environment.Peer reviewe
Patrimônio Íntimo: a experiência do autêntico nas artes primeiras
In order to be conceived as ‘art’, the ethnographic heritage reenacted to the European eyes as “arts prémiers” must have its “authenticity” attested by a specific set of values. The paper analyses the axiological grammar, as proposed in the work of Nathalie Heinich, from a perspective of the sociology of value, leading the objects of heritage to be perceived as “arts prémiers” in Europe, and particularly in the case of the Musée du quai Branly, in France. Considering a revision of the references used to think authenticity in the field of Museology and Heritage, the paper proposes an axiological perspective to investigate patrimonialization and musealization as social processes.O patrimônio etnográfico, reapresentado aos olhos europeus como “artes primeiras”, para ser pensado como “arte”, deve ser “autentificado” por um conjunto de valores específicos. O artigo analisa, do ponto de vista da sociologia dos valores, a gramática axiológica, como proposta na obra de Nathalie Heinich, que leva objetos do patrimônio a serem percebidos como “artes primeiras” na Europa, e particularmente no caso do Musée du quai Branly, na França. Considerando uma revisão dos referenciais utilizados para pensar a autenticidade no campo da Museologia e do Patrimônio, o artigo propõe a perspectiva axiológica para investigar a patrimonialização e a musealização como processos sociais. 
Provocando a Museologia: o pensamento geminal de Zbynek Z. Stránský e a Escola de Brno
Este artigo se propõe a fazer uma revisão conceitual da obra do museólogo tcheco Zbynek Zbyslav Stránský (1926-2016), referente ao período entre 1965 e 1995, quando ele foi responsável pela tentativa de estruturar uma teoria para a Museologia. Seu objetivo era o de defender e comprovar o estatuto científico dessa disciplina, por meio da sua concepção metateórica. Stránský iria discutir, em sua obra, a partir da negação do museu como objeto de estudo dessa suposta ciência, em 1965, quais seriam os seus objetos de interesse fundamentais, criando conceitos próprios para a Museologia. Por meio dos conceitos de musealia, musealidade e musealização, ele desloca o foco da disciplina dos museus, como instrumentos para uma dada finalidade, aos processos de atribuição de valor às coisas da realidade. Sua teoria engendra, assim, a fundamentação necessária para o campo museológico, integrando teoria e prática e constituindo o início de uma reflexão científica e social para a Museologia. Nesse sentido, o artigo historiciza o processo de constituição da Museologia disciplinar no leste europeu para entender o que estava na base do pensamento geminal estruturante desse campo de saberes museológicos e, ao mesmo tempo, aponta caminhos para o seu porvir.The paper intends to make a conceptual revision of the work produced by the Czech museologist Zbynek Zbyslav Stránský (1926-2016), referring to the period between 1965 to 1995, when he is responsible for the attempt to conceive a theory for museology. With his metatheory, this thinker aimed to defend and sustain this discipline’s scientific status. In his works, by refuting the museum as the study subject for this supposed “science”, Stránský would discuss which should be its fundamental subjects of interest in its place, creating specific concepts for museology. With the terms musealia, museality and musealization he shifts the discipline’s focus from the museum, as an instrument for a certain end, to the processes of attributing value to things. His theory generates, thus, the necessary foundation for the museological field, integrating theory and practice, and initiating a social and scientific reflection for museology. Therefore, the paper historicizes the process of configuration of disciplinary museology in Eastern Europe in order to understand what was in the base of the geminal thinking structuring this branch of knowledge and, at the same time, appointing new pathways for its future
Da artificação do sagrado nos museus: entre o teatro e a sacralidade
From the anthropological perspective, extending the notion of performance from the arts and the ritual context to virtually all forms of human action, different kinds of museums present different performances involving both an actor and the audience. This paper, aiming to study the museal performance in the French case, investigates the processes of artification of religious objects in museums, taking into consideration two case studies: a visit to the Écomusée d'Alsace, where religion is associated with the arts and folk traditions to evoke the local identity; and the study of the short-term exhibition Mãori. Leurs trésors ont une âme, at the Musée du quai Branly, in Paris, in which some kind of self-musealization is experienced, with sacred objects from the maori culture.Do ponto de vista antropológico, alargando a noção de performance do campo das artes e do contexto ritual para virtualmente toda a forma de ação humana, considera-se que diferentes tipos de museus apresentam performances distintas envolvendo um ator e uma plateia. Com o objetivo de estudar a performance museal em sua particularidade no caso francês, o artigo investiga os processos de artificação de objetos religiosos nos museus, a partir da análise de dois casos, quais sejam: o de uma visita ao Écomusée d'Alsace, onde o gênero religioso é associado às artes e tradições populares para evocar a identidade local; e o estudo da exposição temporária Mãori. Leurs trésors ont une âme, no Musée du quai Branly, em Paris, em que se coloca em prática um tipo de automusealização, a partir de objetos sagrados na cultura maori
Museu queer e Museologia da bricolagem: o problema da diferença nos regimes museais
The article brings a theoretical discussion on the problem of representing difference in contemporary museums’ regimes, approaching the queer studies in their current uses for museology. Exploring the concept of “social frames of memory”, that refers to the consecutive rearrangement of acquired memories, we are confronted with the artificial creation of memories and histories invented to sustain hegemonic subjects, according to regimes of identity and sexuality that create, by opposition, the abnormal, marginalized and abject subjects. We propose the introduction of the deconstrutivist method from queer studies to re-think the social frames of identities in museums by evoking a museology of bricolage. O artigo apresenta uma discussão teórica sobre o problema da representação da diferença nos regimes museais contemporâneos dialogando com os estudos queer em suas aplicações recentes à museologia. A partir do conceito de “quadros sociais da memória”, que se refere aos rearranjos sucessivos das lembranças adquiridas, somos confrontados com a criação artificial de memórias e histórias inventadas para sustentar sujeitos hegemônicos, segundo regimes de identidade e sexualidade que criam, por oposição, os sujeitos anormais, marginalizados e abjetos. Propomos a introdução do método desconstrutivista proveniente dos estudos queer para repensar os quadros sociais das identidades nos museus por meio da museologia da bricolagem
Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus
O artigo apresenta uma reflexão com bases teóricas sobre as estruturas coloniais dos museus, considerando historicamente o desenvolvimento dessas instituições no Brasil desde a criação do Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 1818. Propõe a descolonização do pensamento museológico por meio do reconhecimento crítico de suas bases no Iluminismo e na reiteração material do sujeito racional como sujeito ontológico herdado desde o cogito cartesiano. Abordando a crítica decolonial, identifica na separação entre sujeito e objeto e entre pensamento e matéria – estruturantes do pensamento filosófico ocidental – o principal traço do colonialismo nos regimes museais e patrimoniais. Entendendo os museus como dispositivos de “materialização”, segundo o conceito de Judith Butler, o artigo propõe a reintegração da matéria ao pensamento na teoria museológica como caminho para re-pensar as práticas museais em regimes pós-coloniais.The article presents a theoretical reflection on the colonial basis of the museum, considering its historical development in Brazil, since the creation of the National Museum (Museu Nacional) in Rio de Janeiro, in 1818. It proposes the decolonization of museological thinking by critically recognizing its foundations in the Enlightenment and in the reiteration of the rational and material subject, the ontological subject inherited since the cartesian cogito. In a decolonial approach, it identifies as the main trace of colonialism in museums and in cultural heritage the breach between subject and object, and between thinking and matter, which are structural of philosophical thinking in the West. Comprehending museums as devices for “materialization”, based on the concept by Judith Butler, the paper proposes the reintegration of matter into thinking in museological theory as a path to re-thinking museum practice in post-colonial regimes
Foreword. ICOFOM Study Series: our heritage, our tradition
This issue of ICOFOM Study Series is an invitation to critically think about the past of museology, considering the traditions we wish to entrust to future generations of museologists and museum professionals. The proposed topic The future of tradition in museology was our interpretation of the main theme of the 25th ICOM General Conference in Kyoto, Japan, where ICOFOM organised several workshops presenting papers that were the foundation of contributions to this issue. The Conference itself..
Definir el museo: retos y compromisos del siglo XXI
¿Qué es un museo? ¿Una institución permanente o un espacio polifónico? ¿Con fines de lucro o no? ¿Abierto al público o dedicado a servir los intereses de una élite cultural? ¿Los museos, están al servicio de las sociedades o comprometidos con la justicia social? ¿Estos espacios educan a sus audiencias o mejoran la comprensión del mundo? ¿Los museos salvaguardan la memoria o preservan el patrimonio tangible e intangible de la humanidad? ¿Cuáles son sus principales funciones y características e..
Ruptura y continuidad: el futuro de la tradición en museología
Recientemente en el Museu do Índio, una institución nacional en Río de Janeiro que salvaguarda una parte importante del patrimonio indígena brasileño, los conservadores discutían un nuevo método para preservar sus colecciones etnográficas. Basado en el conocimiento local, profesionales del museo han considerado usar un tallo de plátano picado como una nueva tecnología para el control de plagas en una de sus reservas más sensibles. De acuerdo con uno de los conservadores del museo, este método..
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