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    A situação atual da cultura da pupunha no estado do Acre.

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    A exploração comercial da pupunha no Acre baseia-se, predominantemente, em áreas preparadas para produzir palmito. O nível tecnológico é bastante simplificado, mesmo nas áreas financiadas, predominando o uso do espaçamento 2 x 1 m, com 5 mil plantas por hectare. A maior parte dos produtores não mecaniza o solo e não utiliza qualquer tipo de adubação, limitando-se a manter as plantas invasoras sob controle, capinando no primeiro ano e roçando a partir do segundo, sem que nenhum outro trato cultural seja feito. Esta cultura caracteriza-se pelo uso da mão-de-obra familiar. A área média plantada por produtor é de 1 ha, com exceção de uns poucos plantios de maior porte, como a indústria Vereda e a Bonal S.A. O processo de colheita do palmito ainda não é suficientemente conhecido entre os produtores, acarretando problemas de qualidade e desperdício da produção. E comum que na venda do produto a colheita fique por conta do comprador, o qual leva sua equipe de cortadores para dentro das plantações adquiridas. Na exploração para produzir e comercializar os frutos in natura, o sistema é ainda mais simplificado e provém de "quintais" agroflorestais próximos a Rio Branco, ou ainda do Projeto Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado (Reca) localizado no km 1 50, no trecho Rio Branco/Porto Velho, na localidade de Vila Califórnia, RO. Esta situação possivelmente é reflexo da política de crédito praticada pelo único agente financiador da cultura: Banco da Amazônia S.A. (Basa), por meio de recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO). Essa estrutura de produção envolve cerca de 1.600 famílias em todo o Estado, sendo os Municípios de Sena Madureira, Acrelândia e Plácido de Castro aqueles que relativamente mais financiaram e plantaram pupunha. Este documento tem por objetivo relatar a situação atual da pupunha cultivada no Estado do Acre e servirá como orientação para futuras discussões e pesquisas sobre a espécie na Região Norte.bitstream/item/117346/1/12783.pd

    Identificação e potencialidades de uso de Piper sp. no município de Morretes no Paraná.

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    Este trabalho mostra o resultado do levantamento das espécies do gênero Piper de ocorrência natural em remanescente de Floresta Ombrófila Densa localizadas em Morretes (Paraná, Brasil). Foram identificadas oito espécies - P. aduncum L., P. cernuum Vell., P. dilatatum Rich, P. gaudichaudianum Kunth, P. glabratum Kunth, P. lindbergii C. DC., P. solmsianum C. DC. e P. umbellatum L. - representando 34% das espécies reportadas como de ocorrência no Paraná. Dessas espécies, sete são citadas como de uso constante na medicina tradicional, especialmente como analgésico, anti-inflamatório, antibacteriano e digestivo. São elas P. aduncum, P. cernuum, P. gaudichaudianum, P. glabratum, P. lindbergii, P. solmsianum e P. umbellatum. Quatro apresentam potencialidade de emprego na elaboração de produtos para o controle de pragas de interesse agropecuário: P. aduncum, P. dilatatum, P. lindbergii e P. solmsianum

    Propagação vegetativa do cafeeiro (Coffea arabica L.) por meio de enraizamento de estacas.

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    Buscando-se uma metodologia que permita a regeneração de plantas de Coffea arabica L. a partir do enraizamento de estacas, foi conduzido um experimento no Departamento de Agricultura da Universidade federal de Lavras (UFLA) - Lavras, MG, em casa-de-vegetação,com sistema automático de irrigação por microaspersão. Utilizaram-se cafeeiros das cultivares Catuaí Vermelho e e Acaiá na ausência e presença do zinco em adubação foliar, imergindo ou não suas estacas e em águua corrente para posterior tratamento com antioxidante e regulador de crescimento. A cultivar Conillon foi utilizada adicionalmente sem tratamento algum. Acredita-se que o menor percentual de pegamento das estacas de C. Arabica seja por problemas de oxidação por fenóis,, ocasionados pelos ferimentos quando do preparo das estacas. O trabalho testou a eficiência da água e do antioxidante PVP (polivvinilpirrolidone), na lavagem e inativação desses fenóis tidos como uma das principais causas do escurecimento e inibição do processo. Visando a estimular o enraizamento fez-se uso da auxina AIB (ácido inindol butírico), regulador de crescimento muito utilizado para esse fim. As avaliações foram feitas 6 meses após a implantação do experimento, sendo avaliadas as seguintes características: percentual de estacas verdes com raízes; peso da matéria seca das raízes e número de raízes por estacas. Os resultados demonstraram que o zinco, a água e o antioxidante não são eficientes na promoção do enraizamento do cafeeiro na concentração e tempo de imersão testados. A cultivar Acaiá,, associada à utilização da auxina AIB apresenta-se mais adequada para o enraizamento que a cultivar Catuaí Vermelho, e o enraizamento da cultivar Conillon, sem nenhum tratamento, é superior a 90% sob nebulização intermitente

    Estudos agronômicos e fitoquímicos de Piper hispidinervum C.DC. e Piper aduncum L. para produção de safrol e dilapiol.

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    A família Piperaceae é reconhecida como aromática sendo o gênero Piper o mais representativo desta família. Das mais de 700 espécies deste gênero, destacam-se a Piper hispidinervum C.DC. (pimenta longa) e a Piper aduncum L. (pimenta-demacaco) como produtoras de safrol e dilapiol respectivamente, compostos usados na indústria de cosméticos, perfumaria e no controle de pragas e doenças de interesse agropecuário. A P. hispidinervum poderá substituir a planta originalmente fornecedora de safrol no Brasil, a canela sassafrás. Essas espécies se encontram em processo de domesticação e estudos sobre seu cultivo são escassos. Objetivando a produção de óleo essencial com alto teor de safrol e dilapiol, nas condições edafoclimáticas do litoral paranaense, e contribuir para o conhecimento da diversidade de Piper sp em remanescente de Floresta Atlântica no município de Morretes/PR, foram identificadas as seguintes espécies locais: P. aduncum L., P. cernuum Vell., P. dilatatum Rich, P. gaudichaudianum Kunth, P. glabratum Kunth, P. lindbergii C. DC., P. solmsianum C. DC. e P. umbellatum L. Estas oito espécies representam 34% das 23 reportadas de ocorrência no Paraná. De novembro de 2007 a junho de 2009, no mesmo município, dois experimentos foram conduzidos, ambos em blocos casualizados, em esquema fatorial. No primeiro, com a espécie P. hispidinervum, combinaram-se espaçamentos (0,5; 1,0 e 1,5 m) entre plantas e épocas de corte (9, 12 e 15 meses após o plantio). As melhores épocas de colheita foram aos 12 ou 15 meses num espaçamento de 0,50 x 0,50 m entre plantas. Nestas condições de manejo, obtém-se uma produtividade acima de 94 litros de OE por hectare, com teor mínimo de safrol de 91%. No segundo, com a espécie P. aduncum, no espaçamento 1,0 x 1,0 m, combinaram-se épocas de corte (9, 12, 15 e 18 meses após o plantio) e procedências do Acre e Paraná. A procedência Acre apresenta um rendimento maior de OE na massa seca quando comparada à do Paraná. A melhor época de colheita para a P. aduncum, procedência Acre, é aos 18 meses, com produtividade estimada de 83 litros de OE por hectare e teor médio de dilapiol de 78%. A presença majoritária do dilapiol no OE da procedência Acre e a ausência na procedência Paraná caracterizam quimiotipos distintos. Conclui-se pelos estudos agronômicos e fitoquímicos das espécies P. hispidinervum e P. aduncum que a produção de safrol e dilapiol é tecnicamente viável, desde que em condições fisiográficas específicas, a exemplo do município de Morretes/PR.Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. Orientador: Luiz Antonio Biasi

    Situação da cultura da pupunha no Estado do Acre.

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    Este trabalho tem por objetivo relatar a situação da pupunha-palmiteira cultivada no Estado do Acre, podendo servir também para orientar futuras discussões e pesquisas sobre a cultura da pupunha na Região Norte

    Aspectos socioeconômicos do cultivo da pupunha (Bactris gasipaes Kunth) para produção de palmito no Acre.

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    A pupunha é uma palmeira da qual se obtém os seguintes produtos: fruto para consumo humano, fabricação de ração, farinha, óleo e palmito. Este último, o principal motivo que levou os produtores a optarem pelo seu cultivo. Esta palmácea apresenta características como precocidade, rusticidade e elevado perfilhamento. Pretende-se, com este trabalho, realizar uma avaliação financeira do sistema produtivo de pupunha predominante para produção de palmito no Acre, além de verificar a situação atual das lavouras conduzidas pelos pequenos produtores.bitstream/item/32350/1/comunicado163.pd

    Comportamento de seis linhagens de café (Coffea arabica L.) em condições de sombreamento e a pleno sol no Estado do Acre, Brasil.

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    Este trabalho teve como objetivo indicar uma linhagem de café (Coffea arabica L.), adaptada ao cultivo sob sombra, nas condições edafoclimáticas de Rio Branco, Acre. Foi comparado o desempenho do cafeeiro sombreado com o plantio a pleno sol, através da avaliação do crescimento, vigor vegetativo e produtividade de seis linhagens. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com parcelas sub-divididas, com cinco repetições, sendo a condição de luminosidade (sombreado e a pleno sol) colocada nas parcelas e as linhagens nas subparcelas. As li-nhagens foram plantadas em março de 1993, no es-paçamento de 3m x 2m (2 mudas por cova). Para o sombreamento definitivo, utilizaram-se ingazeiros (Inga edulis Mart) no espaçamento de 12m x 12m, e no sombreamento temporário, bananeiras (Musa sp.) a 6m x 2m. Os resultados das duas primeiras colheitas de café, realizadas em 1995 e 1996, mostraram que o rendimento a pleno sol foi significativamente supe-rior, com diferenças significativas entre as linhagens. Nas parcelas mantidas sob sombra, não houve diferenças significativas, o que pode indicar que o ambiente foi muito adverso para as linhagens mos-trarem seu potencial genético produtivo. As linhagens mais produtivas foram: 'EP57-C260' (germoplasma Catuaí Sh1), 'IAC 1669-20' (germoplasma Sarchimor) e 'IAC 2077-2-5-62' (germoplasma Catuaí Amarelo), mostrando-se promissoras para recomenda-ção local, todas com rendimento superior a 1300 kg de café em grãos/ha

    Luz e temperatura na germinação de sementes de pimenta longa (Piper hispidinervum) e pimenta-de-macaco (Piper aduncum).

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    As espécies Piper hispidinervum e Piper aduncum destacam-se como produtoras de óleos essenciais ricos em compostos de interesse às indústrias de perfumaria e produtos fitossanitários, como o safrol e dilapiol. Essas espécies encontram-se em processo de domesticação e estudos sobre o processo germinativo de suas sementes são escassos. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a viabilidade de sementes de P. hispidinervum e P. aduncum, buscando determinar um protocolo eficiente para a realização do teste de germinação para cada espécie estudada. O trabalho foi conduzido no período de julho a agosto de 2008, sendo as sementes submetidas a diferentes combinações de temperatura e de luz: 20 °C e 25 °C sob luz branca e difusa; e 20-30 °C alternando escuro (16 h) e claro (8 h), totalizando cinco tratamentos. O tratamento utilizando a temperatura de 25 °C com incidência de luz branca foi o que produziu melhores resultados, com maiores valores de porcentagem e velocidade de germinação sendo, portanto, indicado para avaliação da qualidade fisiológica das sementes de pimenta longa e pimenta-de-macaco
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