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Sintonias e defasagens os parques públicos nos planos para São Paulo
This paper intends to establish connections between proposals concerning parks and green areas for São Paulo City (from the end of 19th Century to the beginnings of 1950), and the current ideas about public parks in urban environment, specifically in industrialized countries like England and United States. It points the main ideas about parks and green areas in these countries, and seeks its traces in the proposals for São Paulo City, remarking some discrepancies. In this way, it focuses on the Avenues Plan by the brazilian engineer Francisco Prestes Maia (1930), and the Improvement Program for São Paulo by Robert Moses (1950), inquiring about the reasons they have not been carried ou
Arte e Paisagem: uma união instável e sempre renovada
O assunto tratado neste artigo é a realização in situ, ou seja, a materialização da relação entre arte e paisagem. Tal relacionamento é aqui entendido como fusão entre os dois termos: não se trata, portanto, da paisagem como tema da arte, tampouco da arte aplicada sobre a paisagem, mas da arte que se faz com a paisagem e da paisagem que se expressa como arte. São apresentadas, primeiramente, considerações sobre a necessária, possível e oportuna relação entre arte e paisagem. Em seguida são apresentados oito trabalhos idealizados por estudantes do curso de graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, como parte das atividades de uma disciplina optativa oferecida no segundo semestre de 2005, que adotou como diretriz a inextricabilidade da relação entre arte e paisagem.This paper deals with the concrete achievement of the relationship between art and landscape. This relationship is meant here as the fusion of both terms: the question, therefore, is not the landscape as a theme for the art, neither the art applied to the landscape, but art done with landscape, and landscape expressed as art. Firstly, some considerations are made about the necessary, opportune and feasible relationship between art and landscape. Next, eight woks are shown, representing the student production in an elective class of the Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, during the second semester of 2005, in which the inextricable relationship between art and landascape was adopted as a guideline
Espaços Livres Públicos O Caso das Praças do Metrô de São Paulo
Estudo sobre o papel dos espaços públicos centrais nas correntes urbanfsticas, desde o fim do século XIX e suas atuais possibilidades. A praça pública ocupou um lugar de destaque no chamado urbanismo culturalista, perdendo sua importância, enquanto expressão de centralidade, a partir do urbanismo racionalista. Com ênfase nas questões de projeto, destacam-se os trabalhos de Sitte (1898), que define parâmetros de projetação; e de Zucker (1959), que chega a identificar os arquétipos espaciais das praças. As propostas contidas nestes trabalhos estão limitadas em sua realização prática, por partirem do pressuposto da unidade indissolú vel entre o espaço da praça e os edifícios que a conformam. Na ausência destas condições, os espaços livres, carentes de significado formal, não são considerados pra ças, ou são classificados como “ praças amorfas” , segundo Zucker. Nesta categoria estaria incluída a grande maioria das praças existentes e projetadas, dadas as raras oportunidades que se oferecem hoje para um projeto idealmente integrado. A superação deste impasse pode ser conseguida em projetos que assumam as condições da realidade espacial do lugar em que se inserem, buscando a um só tempo uma consistência arquitetônica própria e a abertura para a descontrolada paisagem circundanteThis article is taken from a paper which discusses the aims and perfomance of open public spaces around subway stations in São Paulo. It emphasizes the role of the public squares in urbanism from the end of 19 th century to nowadays. It deals with the specific questions about open space design discussing the aesthetic considerations expressed by Camillo Sitte (1898) and Paul Zucker (1959) on this subject, and secarching for new criteria for public squares desig
Sintonias e defasagens os parques públicos nos planos para São Paulo
This paper intends to establish connections between proposals concerning parks and green areas for São Paulo City (from the end of 19th Century to the beginnings of 1950), and the current ideas about public parks in urban environment, specifically in industrialized countries like England and United States. It points the main ideas about parks and green areas in these countries, and seeks its traces in the proposals for São Paulo City, remarking some discrepancies. In this way, it focuses on the Avenues Plan by the brazilian engineer Francisco Prestes Maia (1930), and the Improvement Program for São Paulo by Robert Moses (1950), inquiring about the reasons they have not been carried outO trabalho procura estabelecer relações entre as propostas formuladas para os parques e áreas verdes em São Paulo, no período compreendido entre o final do século 19 e o início dos anos 50, e as idéias correntes sobre o tema “parques públicos urbanos” nos países de industrialização avançada, notadamente Inglaterra e Estados Unidos. Expõe e comenta resumidamente as principais características das propostas inglesas e norte-americanas no referente aos parques e áreas verdes, e procura reconhecer sua presença nas propostas para São Paulo evidenciando também suas discrepâncias. Analisa, sob esta ótica, o plano de avenidas de Prestes Maia (1930) e o programa de melhoramentos de Robert Moses para São Paulo (1950), indagando sobre os motivos da sua não realizaçã
Nature, landscape, and city
O artigo se desenvolve no entrelaçamento dos três termos que lhe servem de título: natureza, paisagem e cidade. A identidade - cultural e esteticamente construída - da paisagem, com a natureza e com o campo cultivado, manteve sua validade em pleno meio urbano, quando da concepção dos grandes parques públicos, nas principais cidades do século 19. Com a crescente artificialização do ambiente de vida, aquela identidade forjada sofreu abalos, exigindo novos posicionamentos. Para facear as novas demandas, o arquiteto envolvido nas questões da paisagem não pode satisfazer-se com os conhecimentos positivos já acumulados sobre o assunto. A visada poética é tida como fundamental, no sentido de atualizar, nas condições contemporâneas, a experiência da paisagem.Este artículo se desarrolla en el cruce de los tres términos que figuran en el título: naturaleza, paisaje y ciudad. La identidad - cultural y estéticamente forjada - del paisaje, con la naturaleza y campos de cultivo, ha mantenido su validez en el medio urbano, con la concepción de los grandes parques públicos en las ciudades principales del siglo 19. Con la creciente artificialidad del ambiente de vida, esa identidad se pone en duda, lo que requiere nuevas colocaciones. Para hacer frente a esas nuevas demandas, el arquitecto interesado en cuestiones relativas al paisaje no puede satisfacerse con los conocimientos positivos ya acumulados sobre el tema. La mirada poética se considera esencial para poner al día, en las condiciones actuales, la experiencia del paisaje.This article interweaves the three terms used in its title:nature, landscape, and the city. The culturally and aesthetically built identity between landscape, nature, and cultivated fields in rural areas remained valid in urban areas,when the great public parks were established in major cities of the 19th century. As the human environment became more and more artificial, that forged identity was questioned, and new placements were required. To face new demands, architects involved in landscape issues should not be satisfied with the positive knowledge already accumulated on the subject. The poetic point of view is seen as essential to update, under contemporary conditions, the experience of the landscape
Inconcluso, mas jardim
A ideia de jardim e os jardins propriamente ditos, em sua concretude, ganharam diferentes significados e expressões no decorrer da história. De lugares protegidos e destinados apenas aos eleitos, atingiram uma dimensão pública e política ao terem seus limites ampliados até coincidirem com os do planeta. De símbolos de perfeição (acabamento), passaram a admitir a incompletude (o movimento). Apesar de todas as transformações, haveria nele(s) algo de essencial, passível de ser detectado mesmo no momento contemporâneo. É o que o presente artigo busca explorar, recorrendo às reflexões e produções relativamente recentes de autores como Giorgio Agamben e Gilles Clément.
Palavras-chave: Arte. Jardim. Paisagem. Ambiente. Contemporâneo.
Entre o documental e o sugestivo o jardim da casa de Dona Yayá: Dona Yayá's garden
Este trabajo analiza las directrices de restauración de un jardín no propiamente histórico, pero con" algún significado histórico", cuya documentación era insuficiente para orientar una restauración stricto sensu. El interés en el jardín de doña Yayá, bien como en la propia casa, se encuentra antes en las particularidades de la vida de su propietaria, que en sus características paisajísticas intrínsecas. Sin embargo, a pesar de estar prácticamente arruinado, él es representativo de lo más común que existía en los jardines de chacras en la periferia de São Paulo a fines del siglo XIX y principios del XX. Además, lo que quedó del jardín de Doña Yayá está cargados de sugerencias sobre el tiempo, la naturaleza y el infortunio de su propietaria, considerada mentalmente insana. Después de ser mutilado por sucesivas parcelaciones, aperturas y ampliaciones de vías, y de sufrir negligencia por años, lo que quedó del jardín se convirtió en un bosque formado por vegetación espontanea, ahora protegido por leyes que impiden o limitan la tala de árboles. Por eso, hubo que enfocar la recuperación del jardín en las diferencias entre los valores históricos y los ecológicos, mientras se sacó partido del mantenimiento forzoso del bosque espontáneo, al explorar sus implicaciones con la impulsividad de la naturaleza, o por lo menos su alienación con respecto a la obra humana, cuando se la deja al abandono.This article suggests guidelines to restore a garden that is not properly historical, but rather has" some historical meaning", and whose documentation was insufficient to allow a more strict restoration. The importance of dona Yayá's garden lies more in the hardships of her personal life, than on its own characteristics. Nevertheless, in spite of having been virtually destroyed, it is, to some extent, representative of an ordinary country house garden in São Paulo at the turn of the 20th century. In addition, what is left of Dona Yayá's garden suggests much about time, nature and the misfortune of its owner, the victim of a mental disease. This garden was mutilated by urban interventions and neglected for some years, growing into a wild grove that was finally protected by city ordinances. Consequently, the restoration of the garden requires a balance between cultural and ecological values, taking advantage of the compulsory preservation of the wild, by exploring nature's nonsense, or, at least, its disregard of human creations every time they are abandoned.O trabalho põe em pauta as diretrizes para se restaurar um jardim, não propriamente histórico, mas com" algum significado histórico", cuja documentação era insuficiente para orientar um restauro stricto sensu. O interesse do jardim de dona Yayá, como da própria casa, reside mais nas vicissitudes da vida pessoal de sua última proprietária do que nas características paisagísticas intrínsecas. Ainda assim, apesar de praticamente destruído, ele é, de certo modo, representativo do que havia de mais comum em termos de jardins de chácaras nos arredores de São Paulo, na virada do século 19 para o 20. Além disso, os remanescentes do jardim de dona Yayá são plenos de sugestões a respeito do tempo, da natureza e também do infortúnio de sua proprietária, considerada mentalmente insana. Depois de ter sido mutilado por sucessivos desmembramentos, por aberturas e ampliações de vias, e negligenciado por alguns anos, o que restou do jardim transformou-se em bosque de vegetação espontânea, já então protegido por leis que impedem ou limitam o corte de árvores. A recuperação do jardim teve, então, de situar-se nos vãos entre os valores culturais e os ecológicos, tirando partido da manutenção compulsória do selvático, ao explorar as implicações com a desrazão da natureza ou, ao menos, com seu alheamento em relação à obra humana quando ela é deixada ao abandono
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