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    Produtividade da cana-de-açúcar após o cultivo de leguminosas

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    Estudou-se o efeito do cultivo prévio de leguminosas sobre a produtividade e lucratividade da cana-de-açúcar. Foram determinados a produtividade de biomassa, o acúmulo de nutrientes das leguminosas, a ocorrência natural de fungos micorrízicos arbusculares, bem como o efeito das leguminosas sobre a população de nematoides do gênero Pratylenchus à cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido em Piracicaba (SP), Brasil, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico, utilizando-se a cultivar de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) IAC87-3396. As avaliações dos efeitos do cultivo prévio das leguminosas foram realizadas durante cinco cortes consecutivos. Os tratamentos consistiram do cultivo prévio das leguminosas: Amendoim (Arachis hypogaea L) - cultivares IAC-Tatu e IAC-Caiapó, crotalária júncea IAC 1 (Crotalaria juncea L) e mucuna preta [Mucuna aterrima (Piper & Tracy) Holland], e um tratamento-testemunha. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados com cinco repetições. A leguminosa mais produtiva de biomassa seca (parte aérea+raízes) foi a crotalária júncea IAC 1 (10.264 kg ha-1), seguida da mucuna preta (4.391 kg ha-1) e dos amendoins, IAC-Caiapó (3.177 kg ha-1) e IAC-Tatu (1.965 kg ha-1). O amendoim IAC-Caiapó e a mucuna preta foram as espécies mais infectadas por fungos micorrízicos. O amendoim, independente da cultivar, foi a leguminosa que mais reduziu a infestação de Pratylenchus spp. na cana-de-açúcar. Após cinco cortes da cana-de-açúcar o melhor desempenho foi notado no tratamento com cultivo prévio de crotalária júncea IAC 1, o qual promoveu incrementos de 30% e 35% na produtividade de colmos e de açúcar respectivamente e o melhor desempenho econômico

    Algumas Observações Sobre a Germinação da Semente do Barbatimão, Stryphnodendron barbadetiman (Vell.) Mart. (Leguminosae-Mimosoideade)

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    São estudadas neste trabalho algumas características da germinação da se­mente do barbatimão. O peso fresco médio das sementes utilizadas é de 96 mg, com coeficiente de variabilidade de 13,4%. O conteúdo de água das sementes é de cerca de 16% do seu peso seco, diminuindo aproximadamente 20% quando estocadas por um ano. A semente germina igualmente em solo de Cerrado como em solo de mata; as plantinhas crescidas em solo de Cerrado apresentam muito melhor desenvolvimento em relação aquelas crescidas em solo de mata. A faixa de temperatura para germinação é ampla, situando-se a temperatura máxima entre 40-41°C, e a mínima abaixo de· 15º C. A faixa ótima é limitada aproximadamente pelas temperaturas de 26°C e 34ºC. Sementes intactas apre­sentam menor germinabilidade e menor velocidade de germinação que sementes escarificadas. O efeito inibitório do tegumento decresce em sementes estoca­das por um ano

    Manutenção da infectividade de Tymovírus em extratos de plantas Maintenance of infectivity of Tymovirus in plant extracts

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    Quatro isolados do vírus do mosaico da berinjela (EMV - "eggplant mosaic virus" - grupo tymovírus) foram armazenados a partir de extratos foliares de hospedeiras com sintomas sistêmicos. Os virus EMV-Al (isolado de Abelia), EMV-Sc (isolado da Escócia), -ts (estirpe-padrão) e VNBT (vírus da necrose branca do tomateiro), que induzem sintomas em Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Família Chenopodiaceae) Datura stramonium, Lycopersicon esculentum e Nicotiana glutinosa (Solanaceae), foram conservados em extratos destas plantas, à temperatura ambiente, em geladeira e em congelador. A infectividade dos vírus, em diferentes períodos de armazenamento, foi testada em plantas de datura e glutinosa, para se determinar a longevidade in vitro. Constatou-se que, quando guardados em baixas temperaturas,os extratos preservam por mais tempo a infectividade dos vírus. No caso de datura e glutinosa, por exemplo, resultados positivos foram obtidos até 413 e 282 dias de armazenamento, respectivamente, em congelador. Entretanto, com relação às espécies de Chenopodium testadas, mesmo alguns extratos recém-preparados conduziram a resultados negativos, confirmando a presença de inibidores de infecção viral nestas plantas. Das três espécies, é sugerida a utilização apenas de C.quinoa para o preparo de extratos visando preservar estes vírus e, assim mesmo, por um período relativamente curto (entre 53 e 80 dias). A avaliação geral dos resultados mostra que, para os tymovírus estudados neste trabalho, é possível conservar a infectividade através da técnica de armazenamento de extratos foliares de plantas sistemicamente infectadas.<br>Four isolates of EMV (eggplant mosaic virus - tymovirus group) were preserved in crude extracts from systemically-infected plants. EMV-Al (Abelia strain), EMV-Sc (Scottish strain), EMV-ts (type-strain) and TWNV (tomato white necrosis virus) which induce symptoms in Chenopodium amaranticolor, C. murale, C. quinoa (Family Chenopodiaceae), Datura stramonium, Lycopersicon esculentum and Nicotiana glutinosa (family Solanaceae) plants were maintened in leaf extrats obtained from these species. The extracts were kept at room temperature, at about 5+C and at about 20+C. Sap containing viruses were periodically inoculated in test-plants (datura and glutinosa) in order to determine the longevity in vitro. It was verified that viruses remained infective for longer periods if extratcs were kept at low temperatures as compared with those maintained at room temperature. In the case of sap juice from datura and glutinosa plants, EMV isolates remained infective respectively up to 413 and 282 days at about -20+C. However, many negative results were obtained with Chenopodium species even when freshly prepared leaf juice were used. This fact may be understood by the presence of virus inhibitors in these plants. Only C. quinoa is a valuable host to be used to preserve four EMV isolates, although for a short period (more than 53 and less than 80 days). The present paper reports the successful use of keeping infected leaf juices for preserving the infectivity of some tymoviruses

    PICTuRE: Caminhos do tratamento do mundo real no estágio III do câncer de pulmão de células não pequenas em Portugal

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    Stage III NSCLC is a heterogeneous and complex setting that requires multimodal management. Recent advances in modern medicine led to the implementation of immuno-oncology (IO) into clinical practice. PICTuRE aims to assess the clinical management and the IO impact on clinical outcomes in stage III NSCLC patients (pts).AstraZeneca Portugalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
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